Dr. Jotapê (Jair Prudente D’Anunciação) presidente do
Círculo Literário de Plutônia, escolhe para reflexão do dia a decadência humana
na velhice e iniciamos o debate com a pergunta:
De poeta, médico e louco, todos nós temos um pouco e
eu sou forte nos três, disse e provocou risos de todos. Por que no crepúsculo
da vida emerge das profundezas do inconsciente um personagem medonho?
Bem,
não chega a tanto, diz benedito, lembrei-me do filme O Médico e o Monstro que
conta a história de Dr Jekyll e Mr Hyde. É uma metáfora à sexualidade reprimida
de Dr. Jekyll. Mas logo o próprio Stevenson negou que a motivação de Hyde fosse
sexual. Claro que a sociedade Vitoriana da época não concordou muito. O Médico e o
Monstro, disse, é um romance gótico escrito pelo autor escocês Robert Louis
Stevenson e publicado em 1886. A história é ambientada em Londres, no século
XIX, e conta a história do Dr. Henry Jekyll, um médico respeitável e renomado,
que começa a investigar a dualidade da natureza humana.
Jekyll é um homem dividido, cujo lado sombrio é
personificado pelo seu alter ego, Mr. Hyde. Ele cria uma poção misteriosa que o
transforma em Hyde, um ser desprezível e violento, que começa a aterrorizar a
cidade de Londres. Jekyll tenta controlar sua personalidade dual, mas seu
experimento sai do controle e ele se vê cada vez mais dependente da poção para
sobreviver.
Hyde, por sua vez, passa a se sentir cada vez mais
poderoso e controla a personalidade de Jekyll, colocando-o em situações
perigosas e arriscadas.
O medo de ser descoberto faz com que Jekyll se torne
cada vez mais recluso e paranoico.
A história se desenrola com a crescente luta entre
Jekyll e Hyde, até que no final, Jekyll perde o controle e é permanentemente
transformado em Hyde. O livro termina com uma carta deixada por Jekyll, na qual
ele explica sua história e confessa seus pecados.
O Médico e o Monstro é um clássico da literatura
gótica e da ficção científica, e é considerado uma reflexão sobre a dualidade
humana e os limites da ciência. A obra aborda temas como a busca pelo
conhecimento e a obsessão pelo poder, e continua a ser uma leitura fascinante e
intrigante até os dias de hoje, conclui.
Dr. Jotapê, diz que conversando com Henrique, que
todos nós conhecemos e respeitamos, fica atônito que uma pessoa com uma linda história
de vida, lúcido, de uma hora para outra passe a praticar atos terríveis, até
abomináveis, em claro desejo de se destruir. Não consegue dominar seus demônios
interiores, seu lado sombrio, SEU SEGUNDO EU.
Cláudio pede a palavra e diz que é espírita e acredita
que são os inimigos de vidas passadas, no Império Romano, na Revolução Francesa
e na Primeira Guerra Mundial que descobriram que Henrique se reencarnou e agora
querem destruí-lo
Realmente é difícil, mas eu concordo com Cláudio, diz
Camila, ex-esposa.
Já a arguta Zilda diz: Olha, em relação a isso, pode
ter a influência de inimigos de passado ou não. Pode ser apenas espíritos
obsessores que se alimentam das energias negativas que ele cultiva em si quando
dá brecha para liberação de impulsos exagerados que possui. Esses obsessores
acabam induzindo-o a praticar loucuras, mas porque ele as alimentam primeiro e
abre portas para isso. Ele pode praticar certas loucuras consciente porque acha
normal o que sente e faz, ou não.
Ele pode também aparentar lúcido, mas com
desequilíbrio mental em certas áreas do cérebro que o impede de controlar os
impulsos sem se dar conta.
Para saber disso, só acompanhamento com médico,
Neuro, psicólogo, psiquiatra... e também procurar uma forma de manter o contato
com Deus, seja no centro espírita ou numa igreja de alguma religião onde ele se
sentir melhor
Sou de origem católica ainda há um lado dela que não
abro mão, mas também sou espírita. O espiritismo me ajudou em muitos aspectos
da minha vida e continua ajudando. Não sou nenhum tipo de fanática religiosa,
fechada, e respeito a forma como as pessoas se sentem mais acolhida em seu
contato com o Evangelho de Cristo.
Amei essa introdução, diz Zilda, até me arrancou um riso. Uma mistura de nervosismo com bom humor em meio a uma situação que, embora seja com base em uma ficção, não deixa de ter o seu fundo de verdade. Para mim, há diferenças entre o médico da ficção e o médico da vida real. O primeiro reconhecia seus pulsos e passou a estudá-los para compreender suas origens e provocações internas. Quanto mais os conhecia, mas eles o dominavam. Justamente porque o médico foi se apagando enquanto alimentava a sua outra forte e persistente metade. O médico da história real, se tornou médico já conhecendo as origens dos seus impulsos, aparentemente evoluiu validando-as. talvez soubesse que quando isso traz prejuízos a si mesmo e às pessoas que o ama, tem vergonha em admitir e procurar ajuda. Ou talvez tenha apenas vivido aqui e acolá fugindo das consequências deles com o intuito de apagá-las. Mas a verdade é que quando se envelhece, o corpo e a mente sobrecarregados pela negatividade ou usados equivocadamente, se tornam mais débeis.
É
aí que os obsessores se aproveitam para brindar seus deslizes e quedas. Ele se
torna relapso, baixou a guarda, e é pego desprevenido em suas ações autodestrutivas.
Ele precisa de ajuda psiquiátrica e de Deus para se fortalecer, pois, tem o seu
lado humano positivo que no momento se encontra soterrado pelo mal que faz a si
mesmo e que também, atinge outras pessoas ao seu redor.
Conflitos e tristeza que torna seus
familiares e colaboradores mais pacientes, compreensivos e fortes, se
conseguirem visualizar o lado bom da oportunidade em aprender com
as dores da vida
Tudo bem, mas antes de encerrar os trabalhos, diz Dr.
Jotapê, presidente do Centro Literário de Plutônia: Lembro a todos muita
atenção ao que informa o Serviço Nacional de Saúde da Inglaterra, vejam:
“A demência é uma doença incurável que se desenvolve lentamente. Os primeiros sintomas são tão incertos que podem ser facilmente considerados como uma parte normal do envelhecimento. Mas, a demora em perceber os primeiros sinais geralmente leva as pessoas a terem um diagnóstico tardio. Embora a demência não possa ser revertida, a identificação precoce traz vantagens para o tratamento. Segundo o Serviço Nacional de Saúde da Inglaterra, existem alguns sinais iniciais comuns de demência, que podem aparecer algum tempo antes do diagnóstico. Saiba quais são eles:
1) Perda do controle financeiro
O sintoma aparece devido a perda da habilidade de organização. Como
consequência, a pessoa superestima as finanças, esquece de pagar uma conta ou
tem dificuldade em lidar com
números.
Um estudo liderado pela Escola de Saúde Pública Johns Hopkins Bloomberg
descobriu que pacientes com demência eram mais propensos a perder pagamentos de
contas até seis anos antes de serem diagnosticados.
Outro estudo da Duke University Medical Center descobriu que aqueles com
sinais precoces da doença em exames cerebrais tiveram um pior desempenho em
testes financeiros.
2) Perda de
memória
“O que também pode ocorrer é colocar algo em um lugar errado. Por
exemplo, em vez de colocar o leite de volta na geladeira, a pessoa coloca a
chaleira na geladeira”, diferenciou Puckering, em entrevista ao site Eat This
Not That.
3) Confusão
com datas
A confusão é uma característica fundamental da demência desde os
primeiros dias. De acordo com a Associação de Alzheimer, as pessoas
diagnosticadas podem perder a noção de datas, estações e da passagem do tempo.
Outros exemplos de como a confusão pode se apresentar na vida de alguém
com demência incluem: dormir durante o dia e ficar acordado à noite,
preparar-se para um evento social no dia errado e perder-se indo a algum lugar
com o qual já era familiarizado.
4) Perda do
senso de humor
Pessoas com demência podem parecer deprimidas ou retraídas, além de
terem falta de interesse em hobbies que costumavam amar.
Katie Puckering disse que perder a capacidade de entender uma piada pode
ser um sintoma precoce de demência. “Se você achar que seu senso de humor mudou
significativamente, pode valer a pena procurar aconselhamento médico”, disse
ela.
5)
Dificuldade de comunicação
O Serviço Nacional de Saúde da Inglaterra diz que “lutar para seguir uma
conversa ou encontrar a palavra certa” é um sinal de alerta precoce de
demência.
Alguém com a doença, que está tendo dificuldades de comunicação, pode
ter uma expressão confusa no rosto, ou apenas acenar com a cabeça ou rir ao
invés de responder a uma pergunta.
6) Esquecer
como usar objetos
Pacientes com demência podem se ver incapazes de fazer coisas que
fizeram todos os dias por toda a vida, como abotoar uma camisa. Este é um
efeito colateral da perda de habilidades de coordenação.” FONTES: https://www.metropoles.com/saude/demencia-conheca-os-6-primeiros-sinais-a-aparecerem E https://www.resumolivro.com.br/page/O/Resumo-do-Livro-O-Medico-e-o-Monstro
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