domingo, 2 de julho de 2023

LINDÔRA ARAÚJO, VICE-PROCURADORA – GERAL DA REPÚBLICA, CRITICA ALEXANDRE DE MORAES, DO STF


Em documento obtido pela Veja, a vice-procuradora-geral da República criticou a atuação do ministro contra Jair Bolsonaro e Mauro Cid

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Lindôra Araújo criticou a atuação do ministro Alexandre de Moraes, do STF, contra Jair Bolsonaro e o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência.

Segundo documento obtido pela Veja, a vice-procuradora-geral da República afirmou que o magistrado autorizou procedimentos ilegais, decretou prisões sem fundamento e tentou promover a “pesca probatória”, diligência autorizada sem um fato que a justifique para colher provas.

Para a vice-procuradora, não havia nenhuma justificativa plausível para a prisão preventiva de Mauro Cid, Max Moura e Sérgio Cordeiro, outros dois ex-auxiliares de Bolsonaro envolvidos na suposta falsificação de cartões de vacinação.

“Os elementos apontados são por demais incipientes a recomendar quaisquer diligências ou medidas em face dos investigados, sob pena de se validar a pesca probatória, à semelhança de outras investigações em curso no âmbito do Supremo Tribunal Federal”, escreveu Lindôra.

A vice-procuradora disse ainda que Moraes inflou o caso com episódios estranhos ao processo para “criar um link com a prática de delitos financeiros, envolvendo o círculo social de parentes do ex-chefe do Poder Executivo”, citando reportagem sobre o pagamento de despesas pessoais da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro por Mauro Cid.

As mensagens encontradas no celular do tenente-coronel se resumem a “mero diálogo entre pessoas comuns, desprovidas de conhecimento jurídico ou político suficiente para arquitetar um golpe de Estado”, acrescentou Lindôra.

SAIBA MAIS EM: https://oantagonista.uol.com.br/brasil/lindora-critica-pescaria-de-moraes/?utm_medium=email&_hsmi=264702393&_hsenc=p2ANqtz--WD-1Kytx0uwPN4Jm8bMmXVi0sZR5-JXN8F1brHIAaxehbF-Kax8ZDatx6c0xpyoIUhFCLyyeL_YxgNs1TF7xbe3Q2Jg&utm_content=264702393&utm_source=hs_email E revista VEJA edição 2.848

 


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