segunda-feira, 24 de julho de 2023

CASOS MARIELLE E ADÉLIO, REVELAÇÕES BOMBASTICAS


 Por THEODIANO BASTOS

CASO MARIELLE FRANCO MITÉRIO: Quem mandou matar Marielle?

Demos um passo significativo para descobrir o mandante da morte de Marielle, diz Flávio Dino.                                                Já o Deputado Federal Guilherme Boulos (PSOL), denuncia que existe sigilo de 100 anos nos telegramas do Itamaraty sobre o assassinato de Marielle Franco, que devem se tornar públicos em breve.

E o presidente deu 30 dias para a Controladoria-Geral da União (CGU) reavaliar os documentos secretos. Entre eles, segundo o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), 40, é o sigilo de 100 anos nos telegramas do Itamaraty sobre o assassinato de Marielle Franco, que devem se tornar públicos em breve.

Ronnie Lessa usou app de conversa secreta para planejar morte de Marielle, aponta delação

Em depoimento à Polícia Federal e ao Ministério Público do Rio de Janeiro, Élcio Queiroz, que dirigiu o carro usado no atentado contra a vereadora, afirmou que combinou a atuação no crime pelo aplicativo Confide, que ficou conhecido ao ser usado por assessores do ex-presidente americano Donald Trump.

Em sua delação à Polícia Federal e ao Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), o ex-PM Élcio Queiroz disse que se comunicou com o ex-PM reformado Ronnie Lessa por meio de um aplicativo de mensagens confidenciais para combinar o atentado contra Marielle Franco.

Élcio e Ronnie estão presos desde 2019, apontados pela Polícia Civil do Rio de Janeiro como, respectivamente, o motorista do carro usado no ataque e o autor dos disparos que vitimaram a vereadora e o motorista Anderson Gomes, em 14 de março de 2018.

Segundo Élcio, no dia do crime, ele recebeu uma mensagem de Ronnie por meio do aplicativo Confide perguntando onde ele estava e se estaria disponível para "dirigir para ele".

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O Confide é um aplicativo de troca de mensagens confidenciais. Com criptografia de ponta a ponta, mensagens que se autodestroem e podem ser tarjadas, além de bloqueio de captura de tela, a ferramenta visa oferecer o "mesmo nível de privacidade e segurança de uma conversa pessoal". Segundo a imprensa americana, o aplicativo foi muito adotado por assessores do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante o governo dele (2017-2021).

No depoimento aos investigadores, Élcio diz que perguntou a Ronnie por qual motivo deveria dirigir para o colega naquele 14 de março de 2018. A conversa aconteceu no aplicativo.

"Aí eu recebi uma imagem pelo aplicativo Confide, quem conhece sabe que tem que deslocar o dedo, correr o dedo pela tela, então fica tipo uma tarja acompanhando a imagem, não dá para ver a imagem total, (...), aí depois automaticamente ela se destrói", disse ele na delação.

Segundo Élcio, ele e Ronnie tratavam de assuntos triviais pelo WhatsApp, mas preferiam o Confide quando abordavam assuntos reservados.

"Podia até ser uma traição, digamos assim, uma mulher. Mas poderia ser alguma coisa que não fosse legal, uma coisa que se tratasse de uma ilegalidade", disse ele no depoimento.

Ainda de acordo com o ex-PM, "todos os conhecidos" dele e de Ronnie usavam o aplicativo.

A delação de Élcio

Caso Marielle: mandante foi apresentado a Lessa por PM executado em 2021, diz Élcio  

MISTÉRIO DO CASO ADÉLIO BISPO:

Zanone Junior e mais três advogados fazem a defesa de  Adelio Bispo

Quem pagou o escritório de advocacia criminal de Belo Horizonte?                                                                  Quatro horas após Adélio Bisco dar uma facada em Bolsonaro, pousava em Juiz de Fora um jatinho com advogados vindo de Belo Horizonte. Quem pagou as despesas?

O que diz o advogado

Durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão, o advogado falou rapidamente com o G1, mas o celular estava sendo apreendido por policiais e ele precisou desligar. À repórter Aline Aguiar, da Globo, Zanone disse que já esperava por alguma ação desse tipo por parte da polícia. Ele afirmou, ainda, que acompanhou toda a ação dos policiais federais e voltou a dizer que o nome de quem o contratou para defender Adélio é sigiloso.

PF cumpre mandados de busca em endereços ligados ao advogado de agressor de Bolsonaro, na Grande BH

Objetivo é tentar identificar quem estaria financiando a defesa de Adélio Bispo, após o crime ocorrido no dia 6 de setembro deste ano.  

21 de dez. de 2018 — A PF divulgou uma nota na qual informa que “em um dos imóveis funciona um hotel e uma locadora de veículos, além de servir como escritório.

A Polícia Federal (PF) cumpriu seis mandados de busca e apreensão em escritórios e casas de ex-advogados de Adélio Bispo, autor da facada em Jair Bolsonaro (PL), então candidato à Presidência, em 2018.

A ação foi em 14 de março, no entanto, não houve divulgação porque, segundo apurou a CNN, a operação foi embutida dentro de outra ação deflagrada no mesmo dia, a “Habeas Pater”.

Esse segundo inquérito investiga suposta venda de sentenças de um desembargador do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) para beneficiar traficantes juntamente ao filho advogado. O caso foi revelado pela “Folha de S. Paulo” e confirmado pela CNN.

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