quinta-feira, 20 de novembro de 2014

MENSALÃO É "PEQUENAS CAUSAS" FRENTE À LAVA JATO



Pequenas causas
MENSALÃO É "PEQUENAS CAUSAS" FRENTE À LAVA JATO
Gilmar Mendes diz que, hoje, mensalão seria julgado em ‘pequenas causas’
Gilmar Mendes disse que sentenças e punições do mensalão não tiveram qualquer caráter inibitório, pois o esquema do Petrolão estava em curso durante o julgamento do mensalãoFoto: Fabio Rodrigues Pozzembom/ABr
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), comparou nesta quinta-feira, 2 as investigações na Operação Lava Jato ao processo do mensalão. Citando os valores envolvidos nos dois casos, o ministro afirmou que “agora, a ação penal 470 (mensalão) teria de ser julgada em juizado de pequenas causas, pelo volume que está sendo revelado” na Operação Lava Jato, que está revelando um esquema de corrupção na Petrobras.
“Nós falávamos que estávamos a julgar o maior caso, pelo menos de corrupção investigado, identificado. Mas nós falávamos de R$ 170 milhões”, disse Gilmar, sobre o mensalão. Ao falar da Lava Jato, o ministro alertou que é um caso de proporções bem maiores. “Estamos a ver que esse dinheiro está sendo patrimonializado. Quando vemos uma figura secundária que se propõe a devolver US$ 100 milhões, já estamos em um outro universo, em outra galáxia”, disse, em referência às notícias de que o ex-gerente-executivo da diretoria de Serviços da Petrobras Pedro Barusco, fechou acordo de delação premiada em que se compromete a devolver o valor e contar o que sabe sobre o esquema de corrupção e propina na estatal.
O ministro avaliou como “lamentável” que o esquema revelado pela Lava Jato já estivesse em operação durante o julgamento do mensalão. “Nem o julgamento do mensalão e nem as penas que foram aplicadas tiveram qualquer efeito inibitório. Mostra que é uma práxis que compõe a forma de atuar, de gerir, administrar.”
Tempo
Questionado se o processo que derivar da Operação Lava Jato pode se estender por anos no Supremo, como foi o caso do mensalão, Gilmar Mendes disse que hoje há “uma tecnologia processual mais moderna, com o trabalho das turmas”. Desde junho, as ações penais são remetidas às turmas do STF e não ao plenário, como forma de agilizar o julgamento. “Mas certamente pode ser um caso trabalhoso. E também já se faz previamente a divisão dos processos. Haverá distribuição, definição de competência”, disse Gilmar Mendes. (AE)
Fonte: http://www.diariodopoder.com.br/noticias/mensalao-e-pequenas-causas-frente-a-lava-jato/(20/11/14)

IMPEACHMENT DE DILMA E PRISÃO DE LULA



O povo precisa ir às ruas pedir o impeachment da Dilma e a prisão do Lula,  
por Jorge Oliveira
 “Maceió – Ainda lembro da euforia popular e das cenas marcantes: de braços dados, a comissão de frente da democracia caminhou pela Esplanada dos Ministérios arrastando multidões, em Brasília, à caminho do Congresso Nacional exigindo o impeachment de Collor. O dia ensolarado não intimidou nem mesmo o presidente da ABI, Barbosa Lima Sobrinho, um senhor que já beirava os noventa anos. Ao seu lado, políticos do PT e de outros partidos de esquerda, atendiam o comando do presidente da OAB, o combativo Marcelo Lavenère, conterrâneo de Collor, que, de punhos levantados, gritava as palavras de ordem: Fora Collor! Os caras pintadas, liderados por Lindberg Farias, senador, que hoje responde a processo por corrupção, fazia coro às manifestações de repúdio ao presidente eleito.
 Já se passaram mais de vinte anos, mas as imagens ainda estão bem claras na minha da cabeça. Organizada pelo petista José Dirceu, o mais aguerrido dos políticos contra a permanência de Collor no poder, a sociedade civil se levantou contra a roubalheira do governo colorido, suspeito de ganhar de presente uma perua Elba Fiat, usada, de mais ou menos 10 mil reais. A CPI, criada pelos partidos de esquerda, liderados pelo PT, convocava a turma do ex-presidente para depor. E fazia de cada depoimento escândalos de proporções assustadoras. Em um dos depoimentos, PC Farias enquadrou todos eles ao dizer categoricamente: “Vamos acabar com essa farsa. Aqui, todo mundo sabe como funciona o caixa dois”.
 Na verdade, todos sabiam. Mas influenciados pelos petistas, ainda magoados pela derrota do seu líder Lula nas eleições, os esquerdistas inflamavam a CPI na direção do impeachment de Collor. O ex-presidente havia chegado ao poder sem apoio de partidos. Criou um tal de Prona e se apresentou como candidato alternativo. Atropelou todo mundo, inclusive o PT, e ocupou o Palácio do Planalto. No poder, abominou os partidos e achou que poderia, como um soberano, governar sozinho, sem alianças, e abdicar do fisiologismo político. O povo o legitimaria a fazer a transição da ditadura – Collor era o primeiro presidente civil eleito, depois do fim do regime militar. Enganou-se: o PT, já àquela época, não respeitava ninguém, queria a todo custo chegar ao poder.E para isso, não importava os meios para derrubar um presidente legítimo, eleito pela maioria do povo brasileiro.
 Agora, depois de mais vinte anos da queda de Collor, percebe-se como o brasileiro foi enganado por essa esquerda petista de botequim, de atitudes fascista e golpista. A perua Elba do Collor, absolvido das denunciais de corrupção pelo STF, é um minúsculo cisco dentro de oceano de corrupção do governo petista. No Brasil, a Justiça estima o roubo na Petrobrás até agora em 10 bilhões de reais. Nos Estados Unidos, onde também a corrupção na empresa é investigada, já se fala em 25 bilhões. É, sem dúvida, o maior escândalo de corrupção do mundo.
 A pergunta é: onde estão as entidades tão combativas do Brasil como a OAB, a ABI, a CNBB, a UNE e os políticos combativos – ainda restam alguns remanescente no Congresso Nacional – que foram às ruas com tanta impetuosidade para limpar o país da corrupção da era Collor?  Quer saber? Encolhidos, envergonhados e decepcionados com esse governo que ajudaram a eleger e a permanecer no poder por mais quatro anos.
 Não vão às ruas porque estão intimidados. Os petistas já saíram na frente para acusar de direita àqueles que se manifestarem pelo impeachment da Dilma. São, no mínimo,  hoje entidades covardes e omissas.  A Justiça já tem depoimentos de delatores que acusam Dilma e Lula de comparsas da corrupção, motivo suficiente para enquadrar Lula e pedir o impeachment da Dilma, como fez a OAB com Collor.
 A omissão dessas entidades levam-nos a supor que os tentáculos da corrupção petista também teriam alcançado essas organizações que a vinte anos atrás ficaram indignadas com um presidente que recebeu um carro fuleiro de presente.”

Fonte: http://www.diariodopoder.com.br/(20/11/14)

IMPEACHMENT NÃO É GOLPE



IMPEACHMENT NÃO É GOLPE

Diário do Poder:
“Petrolão
Aliados não escondem temor do impeachment
Aliados temem o impeachment de Dilma, que na internet já tem 1.476.376 assinaturas
A prisão dos poderosos chefões de empreiteiras, acusados de subornar autoridades e políticos para obter contratos bilionários na Petrobras, aumentou a tensão de aliados do governo no Congresso. Só falam em eventual impeachment de Dilma. Eles próprios, governistas, temem o  surgimento de indícios de envolvimento da presidenta no escândalo, ou informações sobre dinheiro sujo no financiamento da sua reeleição.
Em off, petistas ilustres trabalham com a certeza de que o tesoureiro João Vaccari Neto arrastará o PT, de vez, para o centro do escândalo.
Mesmo com estrelas do partido enroladas no esquema do Petrolão, o PMDB espera tirar proveito do enfraquecimento de Dilma.
Enfraquecida, Dilma se valerá do PMDB para sobreviver. Em caso de impeachment, pode até assumir a presidência com Michel Temer. Uma petição pelo impeachment de Dilma, no site Avaaz, já conta com 1.476.374 
assinaturas.” 
                      Fonte: http://www.diariodopoder.com.br/ (20/11/14)

IMPEACHMENT NÃO É GOLPE 

Entre no site abaixo e acompenhe: https://secure.avaaz.org/po/petition/Impeachment_da_Presidente_Dilma_1/?aihOAdb

domingo, 9 de novembro de 2014

PT GANHA PRESIDÊNCIA MAS PERDE ESPAÇO NO CONGRESSO E ASSEMBÉIAS LGISLATIVAS



http://ads.globo.com/RealMedia/ads/adstream_lx.ads/ogcoglobo8/noblat/geral/L23/580206312/Top/ocg/oi_141101_tatacomtudo_globo_supleader_ros_nbs/tag-supleader_oi_ros-191861.html/73385742784651585467414143577535?_RM_EMPTY_&tag=
PT perde espaço no Congresso e nas Assembleias Legislativas 

Para especialistas, tudo isso é reflexo do desgaste de um partido alojado no poder há 12 anos.
Gabriel Garcia
O resultado das eleições deste ano mostra o desempenho medíocre do Partido dos Trabalhadores (PT) na composição da Câmara Federal, das Assembleias Legislativas e do Senado Federal.
Na Câmara, o número de deputados federais caiu de 86 para 70, numa comparação entre as eleições de 2010 e de 2014. O PT encara ainda a diminuição da sua capilaridade nos estados.
Não foi eleito um único deputado federal em seis unidades da Federação: Amazonas, Pernambuco, Roraima, Rondônia, Rio Grande do Norte e Tocantins. Além disso, o número de eleitores que votaram em seus candidatos caiu de 14,25 milhões para 11,80 milhões.
Destaca-se a derrota em Pernambuco. Na eleição passada, foram eleitos quatro deputados federais. Em 2014, nenhum. Quem comanda a política no estado são os aliados do ex-governador Eduardo Campos, morto em um trágico acidente aéreo em 13 de agosto.
Em relação aos deputados estaduais (distritais), nova queda. Os eleitos passaram de 148 para 108. Na disputa para o Senado, conseguiram mandato neste ano apenas Paulo Rocha (PT-PA) e Fátima Bezerra (PT-RN). Na eleição passada, elegeram-se 11 senadores petistas.
A perda mais significativa do Senado vem de São Paulo, onde José Serra (PSDB) venceu Eduardo Suplicy (PT). Ainda no estado, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) conquistou mais um mandato, batendo o ex-ministro Alexandre Padilha (PT).
No Sudeste, o alívio foi a eleição de Fernando Pimentel (PT) para o governo de Minas Gerais, reduto político do candidato à Presidência Aécio Neves (PSDB). No Rio, o candidato ao governo, Lindbergh Farias (PT), sequer avançou ao segundo turno.
No Sul, o partido não fez um único governador ou senador. A salvação poderia ser o Rio Grande do Sul, onde Tarso Genro disputa a reeleição. Acontece que o candidato Ivo Sartori (PMDB) lidera com 60% dos votos válidos contra 40% do petista.
No Centro-Oeste, o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), caiu no primeiro turno. No Mato Grosso do Sul, neste segundo turno, Reinaldo Azambuja (PSDB) está numericamente à frente de Delcídio Amaral (PT), com 51% contra 49% dos votos válidos.
Reduto de importante influência do PT, o Norte elegeu um único senador pelo partido: Paulo Rocha. Em 2010, elegeram-se Jorge Viana (AC) e Angela Portela (RR). Para o governo do Acre, Tião Viana busca a reeleição. É o favorito, mas as pesquisas indicam disputa acirrada.
No Nordeste, a redenção, apesar do resultado em Pernambuco. Foram eleitos governadores Rui Costa (PT-BA) e Wellington Dias (PT-PI). E Camilo (PT) aparece à frente na disputa pelo governo do Ceará, contra o senador Eunício Oliveira (PMDB). Para o Senado, Fátima conseguiu um mandato pelo Rio Grande do Norte.
Fonte: http://noblat.oglobo.globo.com/18/10/14