Tudo deve ir para o lixo das
prescrições: provas, ladrões confessos devolvendo dinheiro, acordos de delação
etc. Tudo vai virar nada.
Fica combinado
assim: o líder de quadrilha tinha o direito de comandar o afano de R$43 bilhões
da Petrobras “em nome da classe trabalhadora”.
A Lava Jato investigou e denunciou e
a Justiça condenou 224 larápios, que agora farão fila para pedir à Justiça
isonomia na impunidade.
Mesmo condenado outra vez na Justiça
Federal do DF, como as provas indicam, Lula dificilmente será julgado em
segunda instância antes da eleição. O STF produziu candidato para enfrentar
Bolsonaro em 2022.
Uma das sonoras gargalhadas ouvidas
nas catacumbas do PT, ontem, foi do ex-tesoureiro da roubalheira do Mensalão
Delúbio Soares, aquele que previu que tudo acabaria virando piada de salão.
Virou mesmo.
O jurista Miguel Reale Júnior diz que
a decisão do ministro Edson Fachin “não esconde os fatos” comprovados nos
processos e nem exime Lula de culpa, mas confirma que a prescrição deve
beneficiar o ex-presidente.
Outro jurista, Fábio Tofic Simantob,
alerta que a decisão de Fachin elimina o “principal pilar” da acusação contra
Lula: o ato de ofício de haver nomeado os ex-diretores ladrões usados para
roubar a Petrobras.
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