PRESSIONADO, BOLSONARO MUDA SEIS MINISTROS, ATENDE CONGRESSO E TENTA ENQUADRAR MILITARES
Presidência confirmou mudanças, que
sacramentam entrada do Centrão no Planalto; primeira reforma ministerial
acontece após mais de dois anos de governo https://oglobo.globo.com/brasil/bolsonaro-troca-seis-ministerios-para-atender-congresso-aproximar-forcas-armadas-24946915
Cúpula das
Forças Armadas também avalia entregar cargos ao governo
Os comandantes do Exército, general Edson Pujol; da
Marinha, almirante Ilques Barbosa Júnior, e da Aeronáutica, brigadeiro Antonio
Carlos Moretti Bermudez, também avaliam entregar seus cargos. O pedido de
demissão é uma resposta à saída do ex-ministro da Defesa Fernando Azevedo e
Silva.
Os três comandantes têm demonstrado, nos bastidores,
extrema irritação com a forma “personalista” como o presidente Jair Bolsonaro
vem tratando as Forças Armadas. A insatisfação maior é no Exército. Nesta
segunda-feira (29), o presidente Bolsonaro pediu a exoneração do general Pujol
para o então ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva. Silva se negou a
entregar a cabeça do general Pujol e pediu para deixar a pasta.
Durante a condução da pandemia, Bolsonaro, por
diversas ocasiões, chamou as Forças Armadas de “meu Exército”. Isso tem
incomodado o alto comando militar. Além disso, os integrantes de Exército,
Aeronáutica e Marinha vem buscando, nos bastidores, distanciar-se ao máximo da
forma como o governo tem tratado questões centrais, como a pandemia do novo
coronavírus, por exemplo.
A questão, porém, deve ser definida apenas após uma
primeira conversa com o próximo ministro da Defesa, o general Braga Netto.
Apesar de ser mais alinhado com Bolsonaro, Braga Netto é bem avaliado entre os
militares.
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