O secretário
de Estado americano, Mike Pompeo, declarou neste domingo, 3 de maio de 2020,
que há uma "enorme" quantidade de provas de que a pandemia do novo
coronavírus surgiu em um laboratório de Wuhan, na China.
O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, declarou neste domingo
(3) que há uma "enorme" quantidade de provas de que a pandemia do
novo coronavírus surgiu em um laboratório de Wuhan, berço da epidemia na China.
A afirmação do chefe da diplomacia dos Estados Unidos acontece três dias depois
do presidente Donald Trump ter feito a mesma acusação.
"Há uma enorme quantidade de
provas de que foi ali (no Instituto de Virologia de
Wuhan) que começou", disse Mike Pompeo à rede ABC. No entanto,
ele se recusou a comentar se acredita que o vírus tenha sido propagado
intencionalmente por Pequim.
"A China é conhecida por sua propensão a infectar o mundo e a
utilizar laboratórios que não respeitam as normas. Esta não é a primeira vez
que o mundo é ameaçado por um vírus proveniente de um laboratório",
completou o chefe da diplomacia americana.
Mike Pompeo lamentou a falta de cooperação das autoridades chinesas na
elucidação da origem da pandemia. "Eles continuam a impedir o acesso dos
ocidentais", denunciou o secretário de Estado, ressaltando ser primordial
que especialistas possam participar das investigações na China. "Ainda não
temos as amostras do vírus que precisamos".
Ameaças de Trump
Na quinta-feira (30), o presidente americano já havia garantido, sem dar
detalhes, ter provas da responsabilidade do laboratório chinês de Wuhan na
pandemia de COVID-19 e ameaçou impor novas tarifas contra Pequim. O republicano
desaprova cada vez mais a forma como a China lidou com o surto da pandemia, uma
questão importante para sua campanha de reeleição em novembro. Várias teorias
circulam sobre como o coronavírus apareceu em Wuhan, entre elas seu surgimento
em um mercado de venda de animais selvagens, defendida por Pequim, ou
acidentalmente no Instituto de Virologia da cidade.
Devido ao
aumento da polêmica e desconfiança sobre início da pandemia do novo
coronavírus, a OMS pediu na sexta-feira (1°)
a Pequim que convide especialistas da organização a ir a China para investigar
a origem da doença. A agência da ONU, acusada principalmente
pelos Estados Unidos de não ter reagido rapidamente para evitar a propagação mundial
da epidemia, deseja participar das investigações chinesas sobre origem animal
do vírus.
http://www.rfi.fr/br/am%C3%A9ricas/20200503-eua-afirmam-ter-provas-abundantes-da-origem-da-covid-19-em-laborat%C3%B3rio-chin%C3%AAs
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