Por THEODIANO BASTOS
Essa é uma eleição para presidente é muito diferente de todas as outras que tivemos e o recado mostra um Brasil com maioria conservadora
Apesar de ter ficado em primeiro lugar com uma frente confortável de 6,1 milhões de votos, Lula sentiu o gosto amargo de derrota pois estava convicto de eleger-se no primeiro turno e ter maioria na Câmara e no Senado.
Congresso mais à direita, um freio para Lula ou caminho livre para Bolsonaro?
E as pesquisas mostram o
aumento de rejeição de Lula. Na última pesquisa do Ipec, ex-Ipope, Lula tem 42%
de rejeição e causa preocupação ao PT.
Há indicadores de virada.
Vejam
os números: Na Câmara dos Deputados com 513, por exemplo, o PT elegeu apenas 69
deputados ou seja 13%, enquanto o Bolsonaro elegeu a maior bancada pelo PL e junto
com outros partidos de direita ficou com 273 cadeiras e a
federação PT-PCdoB-PV, com 80 deputados eleitos (PT – 69, PCdoB – 6, e PV – 6).
No Senado, com 81 membros, o PT vai ficar
com uma bancada de apenas 9 senadores, ou seja 11%. Senadores enquanto Bolsonaro
tem uma maioria folgada de 46 senadores.
Com esse quadro, Bolsonaro pensa em
indicar seu filho Carlos Bolsonaro para presidente da Câmara, mas não tem a
mínima chance, Artur Lyra será reeleito, mas Hamilton Mourão pode assumir a
presidência do Senado.
Também pensam em aumentar em quatro e até
cinco os membros do STF e reduzir a aposentadoria compulsória para 70 anos para
indicar mais dois membros e assim ter maioria para cassar ministros do STF, mas
dificilmente passará, pois não contará com o centrão, pois será o caminho para
uma ditadura.
Mas a conta real que
precisa ser feita é que os partidos do campo progressista ou como se
convencionou chamar, à esquerda, somam 138 cadeiras SAIBA MAIS EM: https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2022/10/5043448-agregador-de-pesquisas-do-the-economist-mostra-lula-e-bolsonaro-empatados.html
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