A capa da nova edição da Crusoé fala sobre a possibilidade de terceiro turno envolvendo a disputa presidencial. Na reta final da campanha, Jair Bolsonaro retomou o discurso de que há fraude nas eleições e pavimentou o caminho para contestar o resultado em caso de derrota. Leia um trecho:
“Se
você aguarda ansiosamente pelo término, neste domingo, de uma campanha vazia de
ideias e repleta de carluxos e janones, de violência retórica e baixaria,
respire fundo e prepare-se: o terceiro turno das eleições já está
encomendado, caso Jair Bolsonaro saia derrotado das urnas por uma margem
estreita (e todas as pesquisas sugerem que a margem será exatamente
assim, bastante apertada).”
“Na
quarta-feira, 26, o presidente disse em dois momentos que sua
candidatura foi prejudicada pela não exibição sistemática de propagandas de
rádio, o que teria desequilibrado a disputa em favor de Lula, seu
adversário. Na primeira fala, em cima de um palanque em Minas Gerais, ele
acusou o PT e o TSE de terem agido em conluio para prejudicá-lo. Na segunda,
uma entrevista coletiva diante do Palácio da Alvorada, Bolsonaro foi mais
comedido, mas prometeu ir ‘até as últimas consequências’ no questionamento do
caso.”
“A nova
polêmica não significa que as velhas queixas sobre as urnas eletrônicas e
a ‘falta de transparência’ na apuração de votos tenham sido deixadas de lado.
No último fim de semana, o comentarista político americano Ben Shapiro exibiu
em seu programa uma conversa com Bolsonaro, na qual o presidente afirmou que,
depois de participarem da fiscalização do primeiro turno, as Forças Armadas lhe
teriam comunicado ser ‘impossível dar um selo de credibilidade’ ao processo
eleitoral.”
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