sábado, 22 de junho de 2019

CERCO AOS HACKERS



Por estranha coincidência, Dilma e Gleisi fizeram viagem secreta à Rússia antes de ataque hacker
As duas não contavam com a indiscrição do PC russo, que revelou a visita
No dia 4 de junho de 2019, a ex-presidente Dilma Rousseff esteve em Moscou, capital da Rússia, ao lado da presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann, em uma missão não divulgada no Brasil.
No site da Câmara dos Deputados, a parlamentar publicou a justificativa de ausência como “missão autorizada”, mas não ofereceu maiores detalhes. Até hoje não apresentou o relatório da viagem.
A presença das petistas foi noticiada apenas pelo site da Duma, o Parlamento russo. O site Terça Livre publicou informações sobre a viagem nesta segunda-feira (16). O Antagonista também propagou a notícia.
 

Agora a PF segue no encalço dos criminosos que violaram as conversas mantidas entre o ex-juiz Sergio Moro e integrantes da Lava Jato. Pistas estão sendo seguidas no Brasil e no exterior, e os policiais acreditam estarem próximos de alcançar os cabeças do grupo

Desde que o site The Intercept Brasil revelou as trocas de mensagens privadas entre o ministro da Justiça, Sergio Moro, e os procuradores da Lava Jato em Curitiba, o Brasil acompanha apreensivo à divulgação, em doses homeopáticas, do teor das interceptações – fruto da violação de celulares de autoridades brasileiras. O constrangimento ao qual foram expostos os integrantes da Lava Jato e o ex-juiz que se tornou símbolo do combate à corrupção no País pode mudar de lado. A Polícia Federal planeja-se para, nas próximas semanas, tentar emitir uma contundente resposta ao que classifica de ação orquestrada perpetrada por criminosos de alto calibre. Sob a coordenação do diretor-geral Maurício Valeixo, a PF acredita ter se aproximado dos hackers que invadiram a privacidade dos procuradores e expuseram as vísceras da Lava Jato. Em investigações preliminares, os agentes da Polícia Federal já identificaram conexões no Brasil, em especial em Santa Catarina, e no exterior, com o suposto envolvimento de agentes na Rússia e até em Dubai, nos Emirados Árabes. Segundo agentes ouvidos por ISTOÉ, a PF pode estar perto de alcançar os responsáveis pelo hackeamento ilegal, o que, se confirmado, constituiria uma bomba capaz de provocar uma reviravolta no caso.

NA NUVEM O ministro Sergio Moro saiu-se bem na sabatina do Senado na quarta-feira 19. 

“Há um movimento claro para anular condenações e impedir investigações”

“Um grupo organizado se valeu de métodos criminais para a quebra do sigilo de autoridades” Sergio Moro, ministro da Justiça

As pistas da principal linha de investigação levam à Rússia. É onde reside o americano Edward Snowden, notório aliado do jornalista Glenn Greenwald, dono do site The Intercept Brasil. Em 2013, Snowden se aproximou dos irmãos bilionários Nikolai e Pavel Durov, que criaram o Telegram, um sistema de comunicação por mensagens similar ao Whatsapp. A PF suspeita que Snowden possa estar por trás do esquema de bisbilhotagem e divulgação das mensagens de membros do Ministério Público Federal. Recentemente, Snowden elogiou o Telegram por sua resiliência na Rússia, depois que o governo proibiu o aplicativo e pressionou para que liberasse o acesso às mensagens privadas dos usuários. Na PF, há quem acredite que o americano refugiado na Rússia possa ter se valido de recentes contatos com os Durov para ter acesso aos diálogos envolvendo as autoridades brasileiras.

Condinome: “lucky12345”

A partir da investigação sobre os passos de Snowden, informantes do Brasil na Rússia puxaram um outro fio do novelo: o que leva a Evgeniy Mikhailovich Bogachev, de 33 anos. Criador do vírus Cryptolocker e do ardiloso código Zeus, ele é procurado pelo FBI americano por crimes cibernéticos. Um rastreamento identificou que Slavic ou “lucky12345”, como é conhecido, teria recebido US$ 308 mil em bitcoins (a moeda virtual). Resta saber se o depósito foi realmente a contrapartida financeira por ele ter participado do processo de quebra do sigilo telefônico dos procuradores. O dinheiro teria circulado pelo Panamá antes de chegar a Anapa, na Rússia, onde foi transformado em rublos. Na última semana, o nome do agente russo veio à tona pela primeira vez através de um perfil anônimo no twitter. Embora parecesse inverossímil num primeiro momento, por conter erros de grafia e tradução, ISTOÉ confirmou que a PF segue sim o rastro da pista, considerada importante pelos agentes hoje à frente do caso. Em especial, pelos indícios de que Slavic, uma espécie de laranja no esquema, possa estar ligado a Snowden. Um relatório de segurança da Ucrânia aponta que “lucky12345” atua sob a supervisão de uma unidade da espionagem russa. https://istoe.com.br 22/06/19

2 comentários:

  1. Rubens Bandeira David

    UM PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR: QUEM CONTRATOU O HACKER? CERTAMENTE FOI O MESMO OU OS MESMOS QUE CONTRATARAM ADÉLIO PARA ESFAQUEAR BOLSONARO E OS SEUS 4 (QUATRO) ADVOGADOS DE DEFESA.

    PROVAVELMENTE, SÃO OS MESMOS QUE MATARAM CELSOS DANIEL E TODAS AS TESTEMUNHAS, BEM COMO TONINHO DO PT DE CAMPINAS E TODAS AS TESTEMUNHAS, TAMBÉM.

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  2. Rubens Pontes Complicado, mas possível.

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