quarta-feira, 19 de junho de 2019

ARMAÇÃO CONTRA MORO


PF tem provas do ataque de hacker a Moro

“A PF tem elementos de prova de que um hacker tentou se passar pelo ministro Sergio Moro e mandou mensagens para terceiros em nome do ex-juiz da Lava Jato”, diz o Estadão.
“Um dos elementos é uma mensagem enviada no dia 4 de junho a um funcionário do próprio gabinete de Moro, depois de ativar uma conta do Telegram – aplicativo de troca de mensagens via internet.” 




“Eles armaram isso, é óbvio!”

A senadora Soraya Thronicke está convicta da armação contra Sergio Moro:
“Considerando o alto nível dessas organizações criminosas, acho que demorou para acontecer uma tentativa de golpe. Demorou muito. Eles tinham que fazer alguma coisa. Eles armaram isso, é óbvio. Quem que ganha com isso?”

Para Moro, conluio é desmentido por estatísticas da Lava Jato

Um dos argumentos de Sergio Moro contra as afirmações de que houve conluio entre Ministério Público e Justiça parte do número de absolvições no âmbito da Lava Jato ser superior à média registrada nas varas criminais.
A força-tarefa da Lava Jato realizou 90 denúncias, sendo que 45 sentenças foram proferidas. Destas, o Ministério Público recorreu de 44.
“As estatísticas relacionadas à Lava Jato não mentem no sentido de que não havia qualquer espécie de combinação, conluio ou convergência entre Ministério Público e juízes e magistrados, como eu, inclusive.” 


“Não é aconselhável ao Parlamento entrar nesse jogo”, diz Marcos Rogério

Para o senador Marcos Rogério, está claro o objetivo de se “atacar investigadores, julgadores, desqualificá-los, para obter vantagens na defesa política de aliados”.

“Quando vejo alguém usando esse episódio para defender acusados, denunciados, condenados, presos, não posso concordar. Trata-se de oportunismo, de retórica vitimista.”
Segundo ele, o tipo de interlocução de juízes com procuradores é normal em todo o país. Vale o debate, mas não o ataque à Lava Jato.

“Do que li nas publicações, não vi nada que comprometa a probidade processual, mas esse fato pode ser uma oportunidade para refletirmos sobre os limites dessa relação, porque isso é algo comum no Brasil inteiro. Mas usar isso para atacar a Lava Jato é um erro, um erro político e de análise. Não é aconselhável ao Parlamento entrar nesse jogo, ao argumento de violação do decoro, sem evidência alguma de prejuízo processual. Não é correto colocar nas ruas criminosos que representam uma agressão à sociedade, que fizeram mal ao pais, que roubaram o Brasil, fraudaram, frustraram o sonho de milhões de brasileiros.”

E ainda: “Não cabe retrocesso no combate à corrupção, no enfrentamento ao crime. Não cabe retrocesso à Lava Jato. Aliás, a Lava Jato é maior que seus integrantes.” 

https://www.oantagonista.com/ 16/06/19

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