terça-feira, 9 de maio de 2017

SÉRGIO MORO X LULA?



MORO X LULA?
                                                                                                                 Local: Curitiba, dia: 10/05/17,   

                     por Theodiano Bastos

TRF nega pedido de adiamento e será mesmo amanhã, dia 10/05, o tão esperado confronto de Lula com o Juiz Sérgio Moro na 13ª Vara da Justiça Federal de Curitiba.
Uma simples audiência, onde o Juiz não é parte, mas embate entre a acusação e a defesa, Lula quer transformar em  palanque político-partidário, em espetáculo, como é seu costume, pois até o velório de sua esposa foi transformado em palanque.  

Bombardeado pelos depoimentos devastadores dos empreiteiros, principalmente por Emílio e Marcelo Odebrecht, Renato Duque, da Petrobras, Leo Pinheiro da OAS, os marqueteiros Mônica Moura e João Santana  dentre outros, e ainda esperada delação de Palocci. Em desespero, Lula, quer incendiar o país e quem sabe, dar início a uma Guerra Civil, ele não está nem aí para o mal que pode desencadear no Brasil. Montou um esquema que tem como objetivo constranger e intimidar o juiz Sérgio Moro e os outros juízes que venham a julgá-lo, porquanto responde a cinco processos. Mobilizou a CUT, o PT e movimentos sociais, que pretendem levar a Curitiba 50.000 pessoas, mas ficou muito longe disso; só chegaram 6.700...

168 ônibus de manifestantes chegaram em Curitiba até a tarde de hoje, por isso a Justiça em Curitiba decidiu suspender todas as atividades no dia do depoimento, para permitir a entrada no prédio apenas de quem estiver diretamente envolvido na oitiva de Lula e o entorno do prédio da Justiça será bloqueado num raio de 150 metros. Lula aposta nas ruas, porque no plano jurídico sua situação é desesperadora. Pretende transformar em show, tanto que Lula já marcou às 18 horas deste mesmo dia um discurso para a militância que estiver reunida em Curitiba.  

Num evento do PT disse que “se eles não me prenderem, quem sabe um dia eu mando prender eles por mentir”.

Dilma e também metade da bancada de 58 deputados do PT. Dos 11 senadores petistas, somente Jorge Viana (AC) e Paulo Paim (RS) não confirmam presença na tentativa de constranger a Justiça.


Nas cinco ações onde é réu, Lula é acusado três vezes de corrupção passiva, duas vezes por tráfico de influência, quatro por lavagem de dinheiro, duas por organização criminosa e uma obstrução da Justiça, informa o DIÁRIO DO PODER

“O Brasil maravilha registrado em cartório por Lula, nunca existiu fora da imaginação dos pais, parteiros e tutores do embuste mais longevo da era republicana. Para desmontar a tapeação, bastou a Villa exumar verdades reiteradamente assassinadas desde o discurso de posse do produtor, diretor, roteirista e principal personagem da ópera dos farsantes.
“Diante das ameaças à soberania nacional, da precariedade avassaladora da segurança pública, do desrespeito aos mais velhos e do desalento dos mais jovens; diante do impasse econômico, social e moral do país, a sociedade brasileira escolheu mudar e começou, ela mesma, a promover a mudança necessária”, decolou Luiz Inácio Lula da Silva ao pendurar no peito a faixa entregue por Fernando Henrique Cardoso. “Foi para isso que o povo brasileiro me elegeu presidente da República.” A chegada do Homem Providencial à terra devastada, sem rumo e órfã de estadistas abriu o cortejo de bazófias, bravatas e invencionices que, para perplexidade dos que enxergam as coisas como as coisas são, parece ainda longe do fim.
Nunca antes neste país tanta gente foi ludibriada por tanto tempo, comprova a didática reconstituição conduzida por Villa. Nunca se mentiu tão descaradamente sem que um único e escasso político oposicionista se animasse a denunciar, sem rodeios nem eufemismos, a nudez obscena do reizinho. Em férias desde o início do século, a oposição parlamentar assistiu passivamente à montagem do Evangelho Segundo Lula, uma procissão de fraudes que enfileira pelo menos um assombro por ano.
Já no primeiro, o salvador da pátria conferiu a todos os viventes aqui nascidos ou naturalizados o direito de comer três vezes por dia. E a fome acabou. No segundo, com a reinvenção do Bolsa Família, estatizou a esmola. E a pobreza acabou. Não pôde fazer muito em 2005 porque teve de concentrar-se na missão de ensinar a milhões de eleitores que o mensalão nunca existiu — e livrar os companheiros gatunos do embarque no camburão que só chegaria em 2013. Indultado liminarmente pela oposição e poupado pela Justiça, o camelô de si mesmo atravessou os anos seguintes tentando esgotar o estoque de proezas fictícias.”

Um comentário:

  1. Diz Rubens Silva Pontes, Serra/ES, por e-mail:
    Muita boa sua análise, Thede. Gera expectativa e até certa ansiedade. Aguardemos.

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