TSE, 6 x 1: FIM DA DISSIMULAÇÃO
Lula fora das urnas, Lula fora das
pesquisas, Lula fora da campanha, Lula fora do Palácio do Planalto.
Bem no aniversário de dois anos do afastamento definitivo de Dilma Rousseff da Presidência da República, o TSE decidiu barrar Lula como candidato ao Palácio do Planalto.
A maioria dos ministros do TSE optou por seguir o relator, Luís Roberto Barroso, e indeferir o registro do ex-presidente. Fontes: Estadão, O Globo e O Antagonista
COMITÊ DA ONU
A recomendação do Comitê de Direitos Humanos da ONU não tem ação vinculante e não tem competência jurisdicional em ato de registro de candidatura, decidiram os ministros.
TSE suaviza secretamente efeitos do veto a Lula
Josias de Souza,
01/09/2018
Uma decisão tomada pelos
ministros do TSE em reunião secreta na madrugada deste sábado abrandou os
efeitos do veto à candidatura presidencial de Lula. Em sessão pública, a Corte
havia decidido que a propaganda eleitoral do PT ficaria fora do ar até que o
partido providenciasse, em dez dias, a troca do candidato. A defesa de Lula
esperneou. A sessão foi suspensa. Os ministros se retiraram do plenário.
Reuniram-se sigilosamente por meia hora. Na volta, anunciaram o abrandamento do
veredicto: Fernando Haddad, provável substituto de Lula, poderá participar
normalmente do horário político no rádio e na TV. O PT não perderá um mísero
segundo de sua propaganda eleitoral.Na prática, a suavização da sentença do TSE representou um prêmio à estratégia política do PT, baseada na negação da Lei da Ficha Limpa e na afronta ao Judiciário. A legenda qualifica como ''perseguição política'' a condenação imposta a Lula pelo TRF-4 por corrupção e lavagem de dinheiro. Foi graças a essa decisão que o ex-presidente petista tornou-se um ficha-suja inelegível.
JUÍZA COBRA 31 MILHÕES DE REAIS DE LULA
Além de ter impedido Gleisi Hoffmann de visitar Lula, a juíza Carolina
Lebbos determinou também que o presidiário pague imediatamente os 31.195.712,78
de reais de multa no caso do triplex ou formule uma proposta de parcelamento em
15 dias.
José Luiz diz por e-mail:
ResponderExcluirMestre,
Muito oportunas suas considerações, nesse momento em que metade do país parece sentir orgasmo apenas ao pronunciar o nome do apedeuta, preso para cumprir pena de mais de doze anos, condenado que foi pela Justiça Federal do 1º grau, condenação confirmada na instância recursal do 2º grau e apelações (Habeas Corpus) recusadas pelo STJ e pelo STF. E tudo isso, apenas no exame do primeiro de seis processos em que é réu.
Ainda que já esteja alijado, pessoalmente, do pleito eleitoral, sua “longa manus” tentará consolidar a destruição nacional como Boneco de Ventríloquo.
Oportunas, ainda, suas reflexões, quando se sabe que a CNBB tem manifestado um inexplicável encantamento pelas teses marxistas.
A Igreja hoje está a necessitar de uma aproximação maior com a realidade. A arrogância que impera em larga escala no exercício das tarefas sacerdotais, desestimula a frequência comunitária às celebrações, pois o “fiel” se sente um vassalo repreendido duramente pelo rei ou seu mandatário.
A propósito, ontem fui com Maria Luisa assistir missa e no momento da homilia, o celebrante no púlpito parecia estar vários andares acima, espraguejando, reencarnando um destemperado Savonarola (embora este, na velha Veneza, tivesse alentadas razões para condenar a devassidão do papado dos Borgia), atuando, aos berros, em um comício pessoal. Ao sairmos, minha mulher me disse que até pretendia comungar, mas sentiu-se impedida, pois havia ficado com raiva do padre. Para quem ficou afastado das práticas religiosas por mais de quarenta anos, como eu, o marketing atual não é muito convincente para estimular uma participação mais presencial.
Acho mesmo que precisamos orientar nossa postura para avaliar a sociopolítica tão somente por sua dimensão cívica, compulsando narrativas e agendas que refletem o comportamento de gestores e legisladores, carcomidos pela falta de ética, pela corrupção. Infelizmente, príncipes da esperteza como são, voltarão triunfalmente a ocupar os espaços que, enganosamente, serão oferecidos à aprovação popular. Com o sistema eleitoral vigente, nosso futuro estará entregues aos mesmos dilapidadores da coisa pública, aninhados, desde sempre, nos cargos e funções.
Parabéns, Mestre, por sua análise.