domingo, 16 de setembro de 2018

ADÉLIO: LOBO SOLITÁRIO OU MEMBRO DE UMA ALCATEIA RAIVOSA OU FERA TREINADA?



ADÉLIO: LOBO SOLITÁRIO OU MEMBRO DE UMA ALCATEIA RAIVOSA OU FERA TREINADA? 

Segundo noticia a imprensa, a PF pedirá mais 15 dias para finalizar investigação sobre autor da facada em Bolsonaro 

Por André Jalonetsky

Quem é Adélio?

Adélio Bispo de Oliveira nasceu em 6 de maio de 1978, na cidade de Montes Claros (MG), numa família muito simples. Em 1997 ele decide sair de casa em busca de emprego, e passa a viajar para outras cidades e estados. É nessa fase que ele inicia sua aproximação com a religião. Segundo a família, desde então, ele raramente voltou para sua cidade natal.
Em 2013 ele é processado por crime de lesão corporal, ao se desentender com um parente e arrombar sua casa. Foi filiado ao PSOL por sete anos, de 2007 a 2014, com desejo de entrar para política como deputado. Solteiro, nos último sete anos passou por doze empregos e em nenhum permaneceu mais do que três meses. Atualmente está desempregado.
Adélio Bispo de Oliveira postou na sua página do Facebook (https://www.facebook.com/adeliodeoliveira.bispo.3?fb_dtsg_ag=AdwUIGNV0__qcZ6LwI3D-s-LNcQzD-hIs35umBGk6vIYjw%3AAdweK7E0MllVNSvd8_g4lhNqpG4UG6pA7hXFgxM3qiI_jA) a bandeira do Brasil com centro vermelho, a foice e o martelo, cor e símbolos que remetem ao comunismo
Durante sua audiência de custódia, em 7 de setembro, Adélio se declarou “um autor da esquerda moderada” e que “defende a ideologia de esquerda”. Seu Facebook indica e reforça essas convicções politicas.
Em sua página encontram-se ataques contra  Jair Bolsonaro , a Maçonaria, Michel Temer, o MBL, Geraldo Alkmin, a Senadora Ana Amélia, Deltan Dallagnol e até contra os personagens do desenho animado “Tom e Jerry”, lançado em 1940 nos Estados Unidos, em que Adélio alega ter encontrado mensagens subliminares.
Ainda no Facebook, ele defende o regime Venezuelano e Lula, denuncia perseguições ao número 13 (número eleitoral do Partido dos Trabalhadores) e difunde teorias de conspiração sobre os ataques da Al-Qaeda, em 11 de setembro de 2001, contra os Estados Unidos.

5 de julho - Coincidência ou premeditação? (1)

Nesse dia Adélio posta na sua página do Facebook uma mapa informando sua localização: Clube e Escola de Tiro .38, em Florianópolis (SC). O mesmo clube do qual os filhos de Jair Bolsonaro, Carlos e Eduardo, são sócios
No clube, Adélio, preenche uma ficha cadastral e faz uma instrução de tiro por uma hora. Os cursos desta escola custam entre R$689,00 e R$1.890,00. A viagem de ônibus de Montes Claros para Florianópolis sai por cerca de R$190,00. Não se sabe onde ele se hospedou.
Esse não parece ser um típico programa de recreação de um homem pobre e desempregado, especialmente numa quinta-feira.
Essa viagem, um mês antes do atendado, foi uma coincidência ou possível premeditação?

23 de agosto - Coincidência ou premeditação? (2 e 3)

Adélio compra uma passagem de ônibus, por cerca de R$190,00 e percorre 689 km de Montes Claros para Juiz de Fora. O calendário da campanha de Jair Bolsonaro previa sua chegada nessa cidade no dia 6 de setembro.
Essa viagem, duas semanas antes do atendado, foi uma coincidência ou possível premeditação?
Em Juiz de Fora ele se hospeda numa pensão, pagando adiantado R$400 em dinheiro, por um mês de estadia no melhor e mais caro quarto individual. Esse valor não incluía alimentação. A pensão fica a apenas 1 km do local onde o criminoso esfaquearia Bolsonaro, ou seja, quinze minutos de caminhada a pé.
A localização da pensão foi uma coincidência ou possível premeditação?

6 de setembro - Mais indícios da ação de uma alcateia e não de um lobo solitário

Há um mês das eleições, Adélio passa a ostentar no seu currículo o infame título de terrorista urbano. Pouco depois das 15hs ele caminha para o calçadão da Rua Halfeld e desfere um golpe de faca no abdômen de Jair Bolsonaro. A cena grotesca é filmada e fotografada por várias pessoas que estavam no local, e choca o Brasil.
Jair Bolsonaro logo após receber uma facada no seu abdômen
Ao se analisar detalhadamente os vídeos do atentado, começam a aparecer detalhes que levantam a suspeita de participação de terceiros, como o de um homem que troca um objeto com uma mulher, a pouco mais de um metro de Adélio, momentos antes do atentado. Policial - “Quem te mandou fazer isso?”
Adélio - “Ninguém”
Policial - “Não foi isso que você falou antes. Quem te mandou fazer isso?”
Adélio - “Eu não disse que ninguém mandou, quem mandou foi o Deus aqui em cima”

O criminoso percebe que caiu em contradição. Logo ao ser preso, no questionamento inicial da Polícia antes de chegar na Delegacia, ele nomeia um mandante. Na Delegacia, ele muda de ideia e decide por a culpa em Deus.
Os advogados de Adélio reforçam essa versão, ao dizer que seu cliente alegou motivações religiosas, e que a intenção da facada era apenas para ferir. Mais tarde, Adélio e seus advogados alteram mais uma vez o discurso, passando a dar ênfase na motivacão do crime como sendo política. 
Incrivelmente, em apenas 24 horas surgiram três suspeitos de colaborar ou motivar o atentado: 1) O mandante secreto, citado inicialmente, 2) Deus, e por fim 3) Divergências políticas.
Faca com lâmina de 30cm usada por Adélio Bispo de Oliveira na tentativa de assassinato de Jair Bolsonaro
No mesmo dia do atentado a Polícia Federal conduz uma busca no quarto da pensão que Adélio ocupava, e se depara com itens surpreendentes. Lá é encontrado um cartão de crédito internacional do banco Itaú, dois cartões (conta corrente e poupança) da Caixa Econômica Federal, extratos impressos dos dois bancos, um extrato do FGTS, quatro celulares, três chips de celulares e um notebook. No dia 12 de setembro a Polícia Federal apreendeu seis discos rígidos de uma lan house que Adélio frequentou diariamente, do dia 29/8 até o dia do atentado, duas vezes por dia, de manhã e de tarde.
O que um desempregado de família pobre fazia com todo este esse material, se conectando diariamente na internet, esperando a chegada de Bolsonaro com duas semanas de antecedência?

7 de setembro - Um dia após o atentado e os indícios de uma alcateia se acumulam

Menos de 24 horas após o atentado contra a vida de Bolsonaro, uma banca advocatícia composta por quatro defensores de renome aparece em Juiz de Fora para representar o criminoso.
Dois deles, Zanone Manuel de Oliveira Junior e Fernando Costa Oliveira Magalhães, chegam num avião particular, para encontrar seus colegas Pedro Augusto de Lima Felipe e Possa e Fernando Costa Oliveira Magalhães.
Essa não é uma banca qualquer. Esses advogados trabalharam em casos de grande repercussão nacional como o do goleiro Bruno e da missionária americana Dorothy Stang.
A quantidade e qualidade desses advogados, e a rapidez com que chegam à cena do crime levanta questionamentos imediatos. Zanone declara para a imprensa o motivo pelo qual assumiram o caso: “por questões humanitárias, e por compadecimento com a saúde mental de Adélio”. Mas a pergunta persiste: quem está pagando os serviços desses advogados?
Na tentativa de explicar e sanar essa dúvida, os advogados dão duas infelizes declarações, que produzem o efeito contrário ao desejado, e complicaram ainda mais a vida do criminoso.
Fonte: Último Segundo - iG @ https://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2018-09-16/adelio-bispo-de-oliveira.html

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