sexta-feira, 12 de agosto de 2016

TECNOLOGIA DESUMANIZA



 “Temo o dia em que a tecnologia se sobreponha à humanidade. 
Então o mundo terá uma geração de idiotas” Albert Einstein 

E o dia chegou com os POKÉMONS e os Selfies:

Muitos já perderam a vida despencando de ribanceiras, atropelados, foram assaltados nas ruas, nos restaurantes estão com o celular na frente vendo as mensagens e com o garfo na outra mão, conversam com amigos vendo as imagens e até na cama com os parceiros não desligam os aparelhos. Estão vendo Hot Sexy Selfies, Half Nude Selfies etc. etc...

Vejam a reportagem de VEJA de 10/08/16, página 78:
“Cadê o Pikachu, o Pokémon Go?” Cobra Kohei Uchimura, ginasta  do Japão na Rio 2016.
Outros se queixam da escassez de pokémons na paisagem carioca:
Abigail Johnston, USA, saltos ornamentais : “Quer saber a pior coisa da Vila Olímpica? Não tem Pokémon Go. De resto, é incrível”
Matthieu Péché, França, canoagem:”Foi mal, gente. Sem pokémons na Vila Olímpica”
Joe Clarke, Inglaterra, canoagem: “Sem Pokémon no Parque Olímpico de Deodoro ou no Brasil??”
Anna Green, Nova Zelândia, futebol feminino: “Eu gostaria de poder andar pela Vila dos Atletas capturando pokémons e não consegui fazer isso. Tudo bem, mas seria algo divertido”



PROBLEMAS MÉDICOS RELACIONADOS AO POKEMON GO, por Thanguy Gomes Friço, médico ortopedista

“Além dos acidentes das mais diversas naturezas que têm
vindo a ser noticiados nos últimos dias, jogar Pokémon Go pode provocar problemas de saúde, desde os mais simples aos mais graves. O número de horas que os “caçadores” de pokémons passam com o pescoço curvado a olhar para o smartphone pode provocar desgaste precoce e a degeneração do pescoço.
O lado positivo é que o jogo coloca as pessoas de volta ao movimento e ao ar livre, porém é preciso fazê-lo de forma muito mais consciente, porque entorses, ossos fraturados ou outro tipo de lesões mais graves também fazem parte dos riscos do cada vez mais popular jogo. Devemos lembrar também a facilidade de quedas, tropeções, com potencial de perigo nos caçadores de pokémons   com um aumento de lesões nos jogadores mais entusiasmados.
O pescoço dos caçadores de Pokémon Go realmente está em risco. Os estudos realizados na área revelaram que a força exercida no pescoço de um adulto a olhar para o smartphone pode variar entre 12 e 30 quilos, e sofrer uma inclinação entre 15 a 45 graus. Isso significa uma pressão extrema para esta região, que pode levar a um desgaste precoce, degeneração e até necessidade de cirurgias.
A sugestão para os caçadores de pokémons é que a caça seja realizada pelo menos aos pares, estando sempre um dos paricipantes encarregado de lembrar o outro de fazerem pequenas paradas ao longo da busca. Isto para que seja possível descansar alguns minutos numa posição correta e manter o pescoço bem posicionado, essas pausas também podem ser aproveitadas para realização de alguns exercícios posturais simples.
Apesar dos alertas vale destacar os benefícios que o jogo proporciona, a de pôr as pessoas a praticar exercícios físicos além da possibilidade de se conhecerem novos locais e novas pessoas, o que pode ter um impacto positivo na nossa saúde mental e emocional.”


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