Colunista
para América Latina da publicação cita os desmandos da era petista que
resultaram nas crises política e econômica
“Quando o Rio venceu o disputa para sediar os
Jogos Olímpicos, em 2009, não estava previsto que o Brasil estivesse hoje nessa
situação”, afirma em artigo publicado neste domingo pela editora para Américas
e colunista do jornal The Wall Street Journal Mary Anastasia O’Grady. Na sequência, ela cita as graves
crises política e econômica que assolam o país. E resume o tom de seu texto no
título: “Como Lula enganou o mundo”.
Mary Anastasia abre seu artigo
citando o início “sem incidentes” da Olimpíada carioca – e ressalta que isso
surpreende, dada a avalanche de notícias negativas que antecederam os Jogos.
Mas lembra que ainda é cedo para saber se os turistas e cariocas passarão os
próximos quinze dias livres de uma catástrofe. Na sequência, a colunista
ressalta como a retórica lulista (mantida nos anos seguintes por sua sucessora,
Dilma Rousseff) ocultou os problemas do país e o fato de que, mesmo nos anos de
bonança, nada tenha sido feito para reduzir o fardo do governo sobre os
empresários. “A Caixa Econômica Federal e o BNDES expandiram rapidamente o
crédito, o que foi arriscado e provocou inflação, mas o Banco Central ignorou o
problema”, afirma o texto. “O Rio é um microcosmo do Brasil de Lula”,
prossegue.
A colunista trata também da
corrupção na classe política. “Os políticos do Brasil aspiram à grandeza
de Primeiro Mundo, mas preservam instituições de terceiro. Não porque não
entendam a eficácia das instituições independentes. É justamente porque as
entendem”, afirma. Ela lembra que Lula se tornou réu por obstrução de
Justiça e é um dos alvos da Operação Lava Jato. E também das razões pelas quais
Dilma sofre hoje um processo de impeachment. “Se a fraude política para
levar uma nação à ruína fosse crime, ambos já estariam condenados”, finaliza.
Fonte: http://veja.abril.com.br/politica
08/08/16
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