Planalto informa que broche e faixas presidenciais foram encontrados
Nesta terça, Presidência anunciou sindicância para procurar objetos. Segundo assessoria, apuração seguirá por 30 dias, prorrogáveis.
Filipe Matoso Do G1, em
Brasília
A
Secretaria de Imprensa da Presidência divulgou nota nesta quarta-feira (17) na
qual informou que foi localizado um broche presidencial que teria sumido. Por
telefone, ao G1, a assessoria do Palácio do Planalto
informou que, além do broche, duas faixas presidenciais também foram
encontradas.Nesta terça, a assessoria da Presidência anunciou a instauração de uma sindicância pela Secretaria de Controle Interno para apurar o desaparecimento desses objetos.
Conforme o site da revista "Época", em reportagem publicada nesta terça, levantamento feito no Planalto, após pedido do Tribunal de Contas da União (TCU), que apura o extravio de presentes dados aos presidentes, constatou que a faixa presidencial não estava depositada no cofre da Presidência como deveria. No último dia 12, a revista "Veja" noticiou que a faixa havia sumido.
Segundo a assessoria, o broche da faixa presidencial foi encontrado na manhã desta quarta por um funcionário do Palácio do Planalto.
"O objeto estava embaixo de um armário do Cerimonial. A Polícia Federal realiza perícia no local. A sindicância instaurada pela Secretaria de Controle Interno para apurar eventuais desaparecimento de itens do patrimônio da Presidência da República segue em curso", informou a Secretaria de Imprensa.
Mesmo com os objetos encontrados, diz a assessoria, o processo de sindicância seguirá por 30 dias, prorrogáveis por mais 30.
Joia da faixa presidencial
foi encontrada
Foi encontrada no chão, embaixo
de um armário numa das salas do Palácio do Planalto, a joia da faixa
presidencial que estava sumida.
A Polícia Federal foi acionada e
fará uma perícia no local para tentar descobrir se a peça estava esse tempo
todo perdida em baixo do móvel ou se alguém a colocou no local após a
divulgação do desaparecimento.
Fonte: http://g1.globo.com 18/08/16
Auditoria investiga paradeiro de itens como o principal símbolo do poder
Faixa presidencial é um dos 1.450 itens sumidos,
revela 'Veja'
A faixa, em poder dos petistas, foi passada por Lula para Dilma em
janeiro de 2011.
Se o impeachment de Dilma
Rousseff for confirmado no fim de agosto, Michel Temer será empossado como o
37º presidente do Brasil terá dificuldades de colocar no peito a faixa
presidencial. Auditoria está sendo realizada pelo Tribunal de Contas da União
(TCU), segundo informa reportagem da revista Veja, para encontrar o
paradeiro da faixa, de valor inestimável, com detalhes em ouro e pedras
preciosas. A faixa presidencial é o principal símbolo de poder do Presidente da
República.
O TCU
descobriu que 4 500 itens do patrimônio da Presidência da República estão
sumidos. Ninguém sabe se foram surrupiados ou simplesmente extraviados. Entre
os objetos estão obras de arte, utensílios domésticos, peças de decoração,
material de escritório, computadores e, sim, a faixa presidencial. Que fim ela
levou?
A
novidade apareceu durante uma auditoria do TCU que tinha outra finalidade. Em
março passado, a Operação Lava-Jato localizou um cofre numa agência bancária em
São Paulo no qual o ex-presidente Lula guardava presentes recebidos durante os
oito anos de Presidência. A lei determina que os presentes trocados entre
chefes de Estado sejam incorporados ao patrimônio da União.
Lula e Dilma,
segundo os técnicos, desrespeitaram a regra. Entre 2003 e 2010, Lula recebeu
568 presentes. Pelos registros, deixou no Planalto só nove deles. Já Dilma
recebeu 163 presentes. Apenas seis foram incorporados ao patrimônio público. O
TCU sugeriu ampliar o sistema de fiscalização para impedir que futuros
presidentes levem bens que deveriam ser públicos.
Entre os
objetos extraviados, há computadores, equipamentos de segurança, peças da
coleção de prataria palaciana, tapetes persas, porcelana chinesa, pinturas de
artistas brasileiros. Apenas no Palácio da Alvorada, a residência oficial da
Presidência, foi constatado o sumiço de 391 objetos.
Já na
Granja do Torto, uma espécie de casa de campo que fica à disposição dos
presidentes, foram mais 114 bens. O prejuízo estimado chega a 5,8 milhões de
reais: “Há clara negligência da Secretaria de Administração da Presidência da
República na guarda dos bens patrimoniais”, diz o relatório elaborado pelo TCU.
Para
comprovar as irregularidades apontadas na auditoria, o TCU procurou nos órgãos
de controle de patrimônio e nos arquivos do Ministério das Relações Exteriores
os registros de viagens oficiais dos presidentes ao exterior e de visitas de
líderes mundiais ao Brasil. Com base em fotos e relatórios diplomáticos constataram-se
várias ocasiões em que os presentes recebidos por Lula e Dilma foram
incorporados aos seus bens pessoais.
Fonte:
http://diariodopoder.com.br/
13/08/16
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