sábado, 25 de janeiro de 2020

ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE 2020, EM OUTUBRO



ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE 2020, EM OUTUBRO
Theodiano Bastos

O Brasil é uma república federativa formada pela união de 26 estados federados, 5 570 municípios e do Distrito Federal e as eleições municipais que de outubro próximo pavimentarão o caminho para as eleições geris de 2022, quando serão eleitos o novo Presidente da República, Governadores, Senadores, Deputados federais e estaduais.

Este texto foi publicado no blog O PERISCÓPIO: theodianobastos.blogspot.com.br   
                                                                                                                                 OS REFÉNS DE LULA
E não somente o PT, mas parte da esquerda ainda são reféns de Lula, “presa voluntária e/ou involuntariamente ao culto daquela personalidade; parte está procurando escapar dessa armadilha, buscando diálogos ao centro”, observa com argúcia Dora Kramer em seu texto “Uma cajadada só” (Veja 22/01/20).  

ALIANÇA PELO BRASIL
O Nordeste representa 26% do eleitorado e aí haverá a grande batalha do PT com Lula e Bolsonaro. Já foi dado o 13% mês para quem recebe o Bolsa Família (que possivelmente já outro nome até outubro) e já está programado um grande evento em João Pessoa.

O grupo de Bolsonaro está numa corrida contra o tempo para conseguir 491.967 assinaturas exigidas pelo o Tribunal Superior Eleitoral TSE até 21 de fevereiro, para que o novo partido, o 38º em condições de disputar as eleição de outubro. É uma meta muito difícil de ser alcançada.

Em 4 de janeiro, em Fortaleza. “O encontro começou com a execução do Hino Nacional, seguida por uma oração (um pai-nosso) e pela exibição de um vídeo institucional. Depois, as lideranças locais da Aliança pelo Brasil falam ao público sobre a fundação do partido e tiram dúvidas relacionadas ao processo. Ao final, funcionários de cartório pegaram as assinaturas para reconhecer firma nas fichas de criação (foram cerca de 2.000 em Fortaleza).

Pela primeira vez na história política do país, esses profissionais vão fazer algo deste tipo.” Aliança contra o tempo” Veja, 22/01/20   

“Brasil acima de tudo, Deus acima de todos"  

O perigo de a religião se misturar com a política                                                                

POR AFRÂNIO SILVA JARDIM, professor de Direito da UERJ
Tenho legitimidade para falar sobre esta questão, pois não sou católico e nem evangélico. Não tenho religião e, por isso, não tenho um lado para defender.
Entretanto, como cidadão democrático, vivendo em um Estado laico, sou a favor de que as várias religiões tenham ampla liberdade para desempenharem os seus cultos, uma tolerando as concepções e práticas da outra. É o que tem ocorrido em nossa sociedade, com raras exceções.
Por outro lado, sabe-se que a sociedade brasileira, no momento atual, está politicamente dividida. Os ânimos estão acirrados e a intolerância está sendo disseminada.
Desta forma, parece-me altamente prejudicial para a liberdade religiosa que as várias e importantes religiões venham a ser contaminadas pela intolerância política.
Para que isto não ocorra, é necessário que os respectivos líderes religiosos não induzam seus fiéis a tomarem posições políticas, não preguem o antagonismo e separação entre os irmãos. As religiões não devem reproduzir os conflitos sociais.
Se as religiões devem tomar alguma posição de caráter social é a de ficar do lado dos pobres e dos fracos, conforme o fez Jesus e seus reais seguidores.
Uma coisa é certa. Se as religiões assumirem posições político-partidárias, a intolerância política será dirigida a elas e vamos ter, em nosso país, conflitos e perseguições a estas correntes religiosas. Jesus não concordaria com nada disso. Pregação política nas igrejas não é uma prática cristã !!! Isto vale para todas os credos e religiões.                                                   Fonte: https://www.diariodocentrodomundo.com.br/





terça-feira, 21 de janeiro de 2020

MORO ARRASA NO RODA VIVA


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Onde os valores fazem parte da notícia



 

MORO ARRSA NO RODA VIDA
Yeda ALbuquerque para A Supremacia Moro !

Exatamente assim. O Ministro Sérgio Moro foi extremamente paciente e tranquilo em suas respostas. Apesar de alguns entrevistadores parecerem estar em um Tribunal de Inquisição, o Ministro não perdeu sua elegância. Impressionante como as perguntas eram repetitivas e com o objetivo claro de constranger o Ministro Sérgio Moro e em especial o forçando a emitir opiniões sobre o Governo Bolsonaro. O programa Roda Viva perdeu uma excelente oportunidade de saber sobre o que o Moro faz e o que pretende fazer à frente da pasta. O nosso Ministro Sérgio Moro saiu gigante dessa entrevista. Foi simplesmente uma aula de simpatia, educação, elegância, carisma, discrição, lealdade e acima de tudo, de dedicação. Somos todos Moro.
Para quem não teve oportunidade de ver a entrevista do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, nesta segunda-feira (20), no programa Roda Viva, a YouTuber Bárbara Mineira, que vem se tra...

JORNALDACIDADEONLINE.COM.BR
A análise completa de Moro no Roda Viva: o ministro entrou grande e saiu GIGANTE (veja o vídeo)
Para quem não teve oportunidade de ver a entrevista do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, nesta segunda-feira (20), no programa Roda Viva, a YouTuber Bárbara Mineira, que vem se tra..   
Moro no Roda Viva, Regina na Cultura


JORNAL A GAZETA:
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, passou na noite de segunda por uma sabatina no programa Roda Viva. Ele falou sobre seu comportamento como juiz da Lava Jato e sua relação com o presidente Jair Bolsonaro.

Moro defendeu as sentenças da Lava Jato e garantiu que ninguém foi condenado sem provas, lembrando que o esquema de corrupção serviu para enriquecimento ilícito a partir de recursos desviados da Petrobras. Ele também tratou como um “episódio menor” o vazamento de mensagens entre procuradores da operação.

Sobre a vida política, o ministro afirmou que não tem pretensão de se candidatar à Presidência, e que mantém uma relação ótima com Bolsonaro.

O colunista Rodrigo Constantino fez uma análise sobre a entrevista:

O ministro Sergio Moro se saiu muito bem no Roda Viva, mesmo com essa configuração de ringue em que o entrevistado é alvo de inúmeras tentativas de leva-lo à lona. Ele mostrou total segurança nas respostas. Jornalista tem que apertar mesmo, apesar de que alguns ali mais pareciam militantes diante de um inimigo.

Decência, preparo, espírito público, coragem: são virtudes raras, que merecem ser enaltecidas, valorizadas. O problema não é um povo ter heróis; mas ter os heróis errados! A hashtag #MoroHeroiNacional foi para o topo do Twitter não foi por acaso.


Outro assunto forte em Brasília na segunda foi a confirmação de que a atriz Regina Duarte aceitou conhecer melhor a Secretaria Especial de Cultura. A vaga foi aberta na sexta-feira com a demissão de Roberto Alvim, o ex-secretário que usou uma frase do nazista Joseph Goebbels para lançar um programa do governo.

Regina vai fazer uma espécie de “test drive” antes de aceitar definitivamente o convite de Bolsonaro. O repórter Olavo Soares explica como vai ser esse teste e que, se aceitar o convite, Regina será suspensa pela Globo.

Terça-feira também é dia de uma das colunas do J.R Guzzo na Gazeta. O título é provocativo: Não dá para exigir que Bolsonaro governe como o PT. Eis um trecho:

Um dos inconvenientes que causam mais irritação nas democracias é que elas exigem eleições livres para receberem o certificado oficial de democracia – e o grande inconveniente das eleições, como todo mundo sabe, é que você pode perder. Nesse caso, vai para o governo gente que não faz nada daquilo que, na sua opinião, um governo decente deve fazer.

Os ministros não são aqueles que deveriam ser nomeados. As declarações do presidente a República e da turma que está com ele estão sempre erradas – são ofensivas, absurdas, retrógradas, perigosas ou simplesmente cretinas. Nada que o governo propõe está certo. Tudo o que não está fazendo deveria ser feito. O presidente, em vez de ouvir a oposição, ouve os seus eleitores. Em vez de falar para a esquerda, fala para a direita. Enfim: é um transtorno.


Gazeta                    do Povo <relacionamento@mktgazeta.com.br> 


domingo, 19 de janeiro de 2020

PRIVILÉGIOS PAGOS COM O DINHEIRO PÚBLICO


R$ 30 milhões para as filhas solteiras de ex-parlamentares


A Câmara dos Deputados e o Senado pagam pensões mensais de até R$ 35 mil a filhas solteiras de ex-parlamentares e ex-servidores. Segundo o Estadão, o benefício, criado na época de Juscelino Kubitschek, atende até hoje 194 mulheres e custa, por ano, R$ 30 milhões.

No poder público, lista de privilégios consome bilhões

 GERALDA DOCA E LETICIA FERNANDES
O globo, n. 29996, 22//09/2015. País, p. 6

 Benefícios vitalícios, caros aos cofres da União e que vão durar até o fim do século. Esse é o caso de pensões a filhas de militares e servidores civis, privilégios que permanecem intocados em um país que enfrenta uma crise econômica aguda. Segundo dados do Ministério da Defesa enviados à Comissão de Orçamento, há 185.326 beneficiárias nas três Forças — Marinha, Exército e Aeronáutica —, que equivalem a 27,7% do total de pensionistas e 36,25% do efetivo de militares. O gasto estimado com essas pensões em 2015 chega a R$ 3,8 bilhões, num regime de aposentadoria deficitário e que tem rombo projetado de R$ 11 bilhões para este ano. De acordo com o documento “Avaliação Atuarial das Pensões dos Militares”, o resultado negativo vai perdurar por 75 anos.

O benefício da pensão vitalícia para filhas de militares foi extinto em 2000 para servidores admitidos a partir daquela data, mas quem já integrava o quadro das Forças Armadas pode optar pelo pagamento de um adicional de 1,5% na contribuição previdenciária para manter o privilégio. Assim, o regime será deficitário até 2080. O déficit deverá chegar naquele ano a cerca de R$ 7,5 bilhões, estima o governo.

As pensões no regime geral de Previdência Social também são vantajosas. O Brasil é um dos poucos países onde a pensão ao herdeiro é integral ( igual ao valor recebido pelo segurado quando vivo). No ajuste fiscal do começo do ano, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, tentou mudar a fórmula de cálculo — o valor cairia pela metade, mais 10% por dependente, incluindo o viúvo ou viúva. No entanto, o próprio relator da medida provisória, deputado Carlos Zarattini ( PT- SP), mudou o texto proposto pelo governo e reduziu a economia prevista.
— O governo tem que parar de desfazer com a mão esquerda, de noite, o que ele faz com a mão direita de dia. O problema do ministro da Fazenda é que ele está dormindo com o inimigo — disse o economista Fábio Giambiagi, referindose à atitude do relator, deputado da base aliada.

Os cofres estaduais também desembolsam vultosas quantias para herdeiras de funcionários públicos civis e militares. Até dezembro de 1992, quando o benefício às filhas de civis deixou de ser pago, bastava que a mulher fosse maior de idade e não se casasse para ter direito a receber. Hoje, em São Paulo, constam na folha de pagamento da São Paulo Previdência (Spprev) 17.690 pensionistas civis e 10.780 pensionistas militares recebendo o benefício enquanto se mantiverem solteiras. Só em 2014, foram gastos R$ 784,5 milhões com esses pagamentos, sendo R$ 416,5 milhões a herdeiras de civis, e R$ 368 milhões a herdeiras de militares.

Já a Previdência do Estado do Rio gasta, todo ano, R$ 740 milhões com benefícios a filhas solteiras de funcionários públicos, também incluindo civis e militares. Hoje, há 25.290 beneficiárias recebendo pelo Rio previdência. Uma auditoria feita pelo estado identificou que 3.381 pensionistas recebiam dinheiro irregular — eram casadas ou viviam em união estável. Quando foram comunicadas, 350 pediram a suspensão do benefício. As demais foram suspensas por processo administrativo. Segundo o Rio previdência, a auditoria gerou economia anual de R$ 350 milhões.

O benefício social ( Lei Orgânica da Assistência Social, pago a idosos e deficientes da baixa renda, que nunca contribuíram) na área rural também é diferenciado. Na zona urbana, o benefício acaba com a morte do beneficiário, ou seja, não gera pensão. Já na área rural, gera pagamento de pensão — há cerca de cinco milhões de moradores no campo e 8,4 milhões de pessoas recebendo dois benefícios (aposentadoria e pensão, equivalente a dois salários mínimos).
Outro auxílio polêmico — e caro aos estados —é o pagamento de pensão a ex- governadores e ex- primeiras damas. Em abril deste ano, o Supremo Tribunal Federal ( STF) concedeu liminar suspendendo a pensão vitalícia a ex- mandatários do Pará. Como O GLOBO revelou no ano passado, ex-governadores e ex- primeiras-damas recebem aposentadorias especiais e pensões vitalícias que variam de R$ 10,5 mil a R$ 26,5 mil, a um custo anual de R$ 46,8 milhões.
Nas assembleias legislativas, também há exemplos de benefícios salgados para os cofres estaduais. Na Assembleia Legislativa do Rio ( Alerj), por exemplo, cada um dos 70 deputados tem direito a um cartão combustível mensal para uso nos carros oficiais, no valor de R$ 2.970. O custo anual chega a R$ 2,4 milhões.

No Judiciário, apesar da luta dos servidores por reajustes, muitos salários são de marajás, já que o teto institucional, fixado em R$ 33,7 mil, é muitas vezes ultrapassado. Gratificações e adicionais não entram no cálculo. Segundo relatório Justiça em Números, do Conselho Nacional de Justiça ( CNJ), esses dois itens representaram, ano passado, R$ 3,8 bilhões das despesas do Poder Judiciário, equivalente a 6,3% do total gasto em 2014. Um dos casos mais emblemáticos é o do Tribunal de Justiça de São Paulo. Dos 128 desembargadores e juízes, 42 recebem salário líquido acima de R$ 50 mil — 32,8% do total de magistrados. O maior rendimento chega a R$ 70,5 mil. Apenas dois estão dentro do teto.
AUXÍLIO- EDUCAÇÃO PARA ATÉ TRÊS FILHOS
No Tribunal de Justiça do Rio, entrou em vigor, em agosto deste ano, o auxílio- educação para até três filhos de magistrados e servidores, no valor de R$ 953,47 por filho. O tribunal também reembolsou o retroativo aos meses de junho e julho. Até agora, o custo do auxílio foi de R$ 11,4 milhões, um adicional de R$ 3,8 milhões por mês. O benefício já está sendo usado por 5.092 pessoas, sendo 5.081 filhos de magistrados e servidores e 11 magistrados, que têm direito ao benefício enquanto cursarem pós graduação. O salário bruto de um desembargador é de R$ 30,4 mil.

Para Giambiagi, a União não pode mais arcar com esses gastos:
— Vai ser difícil continuar levando o país sem fazer reformas. Nos últimos 12 anos, só tocamos o barco. Agora, corremos o risco de caminhar para uma situação fiscalmente dramática.

Outra mordomia dada no Judiciário é o auxílio celular. Somando os custos com o benefício no Tribunal de Contas da União ( TCU), no Tribunal Regional do Trabalho da 1 ª Região ( TRTRJ) e no Tribunal Regional Eleitoral do Rio ( TRE- RJ), o custo é de R$ 1,3 milhão por ano. Só no TCU, os gastos chegam a quase R$ 1 milhão por ano, ou R$ 82,3 mil por mês. Têm direito ao benefício 104 servidores e 19 autoridades, com cifras variáveis de acordo com o cargo: vão de R$ 465,03 a R$ 1.395,10 por mês. O maior salário do tribunal, sem benefícios, é de R$ 23,8 mil.

No Rio, o Tribunal Regional do Trabalho da 1 ª Região ( TRT) disponibilizou 107 aparelhos de celular para magistrados. Além disso, o tribunal arca com gastos mensais de até R$ 200. O custo anual do benefício chega a R$ 256,8 mil. Os magistrados, que já têm direito a inúmeros outros benefícios, quiseram mais: juízes do Trabalho entraram com uma liminar para acumular dois auxílios-moradia no caso de magistrados casados. A Procuradoria estadual tentou suspender a liminar, mas não obteve sucesso.
Consultor da Comissão de Orçamento da Câmara, Leonardo Rolim destaca que a manutenção desses privilégios custa caro ao país:

— Quem paga a conta é toda a sociedade, o desempregado, as pessoas de menor renda.

— Em algum momento, é preciso acabar ou pelos menos reduzir esses privilégios, que eu prefiro chamar de diferenças — reforçou o pesquisador do Ipea Marcelo Caetano.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tentou, no início do mandato, fazer mudanças no regime dos militares, mas acabou recuando, diante da forte resistência da classe.

O Ministério da Defesa alegou que os militares são uma categoria diferenciada e que o regime de aposentadoria deve ser analisado de acordo com normas específicas. Informou ainda que as regras para a classe são diferentes não só no Brasil, mas em vários países. https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/515647/noticia.html?sequence=1


quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

AGÊNCIAS REGULADORAS TÊM MAIS PODER QUE LEGISLATGIVO


 Ao enfrentar a ameaça de taxação criminosa da energia solar, pela Aneel, e encarar o cartel de distribuidoras/atravessadoras, favorecido pela ANP, o presidente Jair Bolsonaro assumiu a tarefa, que sua equipe econômica considera “difícil”, de enfrentar o poder das “agências reguladoras”. Hoje, quase todas estão aparelhadas pelas empresas, cujo lobby sempre “emplaca” a maioria dos seus diretores. Em vez de prestar obediência às agências, as empresas é que dão as cartas, como ficou patente na ameaça de taxação da energia solar.
Agências têm “poder legislativo” mais forte que o Congresso, por isso viraram paraíso de lobistas: resoluções de 5 diretores têm força de lei.
Agências favorecem planos de saúde, empresas aéreas, distribuidoras de energia ou de combustíveis etc, sempre em detrimento do cidadão.
Há agências reguladoras que viraram paraíso de lobistas que levam minutas de resoluções para multiplicar os lucros das empresas.

O lobby das distribuidoras de energia plantou na Aneel a ideia de taxar quem investiu na geração da própria energia, principalmente solar, mas as consequências poderiam ser gravíssimas se o presidente Bolsonaro não tivesse rechaçado a manobra. A decisão manteria necessidade de termelétricas, contrariando compromisso de aumentar a participação de energia sustentável na matriz assumido pelo Brasil no Acordo de Paris.

As bandeiras tarifária foram criadas para sustentar termelétricas, que surgiram no apagão e, lucrativas demais, nunca foram desativadas.
O lobby tenta vender a ideia de que quem gera energia solar encarece a conta dos demais consumidores. Sobre as termelétricas, nem um pio.

Segundo a Sociedade Rural Brasileira, a energia solar, cada vez mais vista em propriedades rurais, barateia custos de produção. E dos bens.
 Energia solar economiza custo de distribuição, diz Rodrigo Pinto, da Universidade da Califórnia. Em novembro, economizou R$66 milhões. 

https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/ 16/01/20

RESOLUÇÕES NORMATIVAS DE ENCOMENDA

VEJAM O QUE A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS, no uso das atribuições que lhe confere o inciso II do artigo 10, combinado com os incisos II, XIII e XXXII do artigo 4º, da Lei nº 9.961, de 28 de janeiro de 2000 e em conformidade com o disposto no art. 64, inciso II, alínea “a”, do Anexo I, da Resolução Normativa – RN nº 81, de 2 de setembro de 2004, em reunião realizada em 1 de julho de 2009, adotou a seguinte Resolução, e eu, Diretor-Presidente, determino a sua publicação”, assinada pelo Sr. FAUSTO PEREIRA DOS SANTOS, Diretor-Presidente.
É justamente essa malsinada RN 195 a causa do rompimento do contrato com a CREA-ES e pelo que se tem conhecimento, causa de litígio com o CRC-ES, OAB-ES e ADUFES.

UNIMED ROMPE COM CREA-ES, UFES e outras entidades E DEIXA os ASSOCIADOS SEM ATENDIMENTOS DESDE 31/07/12




segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

152 PERSONALIDADES JUDAICAS JÁ GANHARAM O PRÊMIO NOBEL


Desde seu lançamento, em 1901, o Prêmio Nobel foi conferido a 700 personalidades – 152 delas judeus. 

É uma estatística que impressiona: os judeus são, hoje um grupo de quase 13 milhões para o Escritório Central de Estatísticas de Israel, 14 milhões para a Enciclopédia Britânica de 1999 e cerca 16 milhões para outras fontes, num planeta habitado por 6 bilhões de pessoas. Mas são os responsáveis por grande parte das grandes novidades científicas e dos avanços na medicina no mundo todo, deste e do século passado.

Ao todo, já receberam o Prêmio Nobel de Literatura 12 judeus, o Nobel da Paz outros 9 judeus, o de Química 25, o de Economia 15, o de Medicina a impressionante quantidade de 50 judeus e a expressiva do de Física 41. Outros israelenses que já receberam o Nobel foram, em 1978, o então primeiro-ministro Menahem Begin, que dividiu o Nobel da Paz com o presidente egípcio Anuar Sadat; em 1994, o ministro das Relações Exteriores, Shimon Peres, e o primeiro-ministro Yitzhak Rabin, com o Nobel da Paz. E, em 1966, Shmuel Yosef Agnon conquistou o Nobel de Literatura com a escritora sueca Nelly Sachs, também judia.

Judeus com Nobel:
Literatura: 1910 – Paul Heyse, 1927 – Henri Bérgson, 1958 – Boris Pasternak, 1966 – Shmuel Yosef Agnon, 1966 – Nelly Sachs, 1976 – Saul Bellow, 1978 – Isaac Bashevis Singer, 1981 – Elias Canetti, 1987 – Joseph Brodsky, 1991 – Nadine Gordimer, 2002 – Imre Kertesz e 2004 – Elfriede Jelinek.
Paz: 1911 – Alfred Fried, 1911 – Tobias Michael Carel Asser, 1968 – Rene Cassin, 1973 – Henry Kissinger, 1978 – Menachem Begin, 1986 – Elie Wiesel ,1994 – Shimon Peres e Yitzhak Rabin e 1995 – Joseph Rotblat.
Química: 1905 – Adolph Von Baeyer, 1906 – Henri Moissan, 1910 – Otto Wallach, 1915 – Richard Willstaetter, 1918 – Fritz Haber, 1943 – George Charles de Hevesy, 1961 – Melvin Calvin, 1962 – Max Ferdinand Perutz, 1972 – William Howard Stein, 1977 – Ilya Prigogine, 1979 – Herbert Charles Brown, 1980 – Paul Berg e Walter Gilbert, 1981 – Roald Hoffmann, 1982 – Aaron Klug, 1985 – Albert A. Hauptman e Jerome Karle, 1986 – Dudley R. Herschbach, 1988 – Robert Huber, 1989 – Sidney Altman, 1992 – Rudolph Marcus, 1998 – Walter Kohn, 2000 – Alan J. Heeger, 2004 – Avram Hershko e Aaron Ciechanover.
Economia: 1970 – Paul Anthony Samuelson, 1971 – Simon Kuznets,1972 – Kenneth Joseph Arrow, 1975 – Leonid Kantorovich, 1976 – Milton Friedman, 1978 – Herbert A. Simon, 1980 – Lawrence Robert Klein, 1985 – Franco Modigliani, 1987 – Robert M. Solow, 1990 – Harry Markowitz e Merton Miller, 1992 – Gary Becker, 1993 – Rober Fogel, 1994 – John C. Harsanyi e 2002 – Daniel Kahneman.
Medicina: 1908 – Elie Metchnikoff, 1908 – Paul Erlich, 1914 – Robert Barany, 1922 – Otto Meyerhof, 1930 – Karl Landsteiner, 1931 – Otto Warburg, 1936 – Otto Loewi, 1944 – Joseph Erlanger e Herbert Spencer Gasser, 1945 – Ernst Boris Chain, 1946 – Hermann Joseph Muller, 1950 – Tadeus Reichstein, 1952 – Selman Abraham Waksman, 1953 – Hans Krebs e Fritz Albert Lipmann, 1958 – Joshua Lederberg, 1959 – Arthur Kornberg, 1964 – Konrad Bloch, 1965 – Francois Jacob e Andre Lwoff, 1967 – George Wald, 1968 – Marshall W. Nirenberg, 1969 – Salvador Luria, 1970 – Julius Axelrod, 1970 – Sir Bernard Katz, 1972 – Gerald Maurice Edelman, 1975 – David Baltimore e Howard Martin Temin, 1976 – Baruch S. Blumberg, 1977 – Rosalyn Sussman Yalow e Andrew V. Schally, 1978 – Daniel Nathans, 1980 – Baruj Benacerraf, 1984 – Cesar Milstein, 1985 – Michael Stuart Brown e Joseph L. Goldstein, 1986 – Stanley Cohen e Rita Levi-Montalcini, 1988 – Gertrude Elion, 1989 – Harold Varmus, 1991 – Erwin Neher e Bert Sakmann, 1993 – Richard J. Roberts e Phillip Sharp, 1994 – Alfred Gilman e Martin Rodbell, 1995 – Edward B. Lewis, 1997 – Stanley B. Prusiner, 2000 – Eric R. Kandel e 2002 – H. Robert Horvitz.
Física: 1907 – Albert Abraham Michelson, 1908 – Gabriel Lippmann, 1921 – Albert Einstein, 1922 – Niels Bohr, 1925 – James Franck, 1925 – Gustav Hertz, 1943 – Gustav Stern, 1944 – Isidor Issac Rabi, 1952 – Felix Bloch, 1954 – Max Born,1958 – Igor Tamm, 1959 – Emilio Segre, 1960 – Donald A. Glaser, 1961 – Robert Hofstadter, 1962 – Lev Davidovich Landau, 1965 – Richard Phillips Feynman e Julian Schwinger,1969 – Murray Gell-Mann,1971 – Dennis Gabor,1973 – Brian David Josephson,1975 – Benjamin Mottleson, 1976 – Burton Richter, 1978 – Arno Allan Penzias e Peter L Kapitza, 1979 – Stephen Weinberg e Sheldon Glashow, 1988 – Leon Lederman, Melvin Schwartz e Jack Steinberger, 1990 – Jerome Friedman, 1992 – Georges Charpak,1995 – Martin Perl, 1995 – Frederik Reines, 1996 – Douglas D. Osheroff e David M. Lee, 1997 – Claude Cohen-Tannoudji,1999 – Martinus J. Godefriedus Veltman, 2002 – Raymond Davis, 2003 – Vitaly Ginzburg, 2004 – David J. Gross e David Politzer.

Fonte: https://www.facebook.com/notes/associa%C3%A7%C3%A3o-cultural-jewish-in/voc%C3%AA-sabia-que-152-personalidades-judaicas-j%C3%A1-ganharam-o-pr%C3%AAmio-nobel/10151974845690980


A BATALHA DO ARMAGEDOM 

Consta nas Professias de Nostradamus (1.503/1.566) que a batalha do Armagedom  (um vale ao lado do Monte Carmel em Israel, perto do Iraque), marcará o final dos tempos, e o “Livro das Revelações” das Bíblia tem um texto fantástico e confuso de São João, dizendo que surgirão as figuras sinistras de Gog e Magog e os quatro cavaleiros do Apocalipse: morte, fome, peste e guerra.

terça-feira, 24 de dezembro de 2019

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domingo, 22 de dezembro de 2019

CAPACIDADE DE ENCANTAR AS PESSOA


O neurocientista e master coach Glauber Cabral, recomenda a filosofia japonesa de hospitalidade, omotenshi, como uma forma de alcançar o sucesso.

“É fato comprovado: 90% das pessoas são contratadas pelo perfil técnico e demitidas pelo comportamento inadequado. Esse é quadro que pode ser modificado por meio do conhecimento e modelagens dos perfis  comportamentais” comenta. A Tribuna, vitória/ES, 22/12/19  

Omotenashi: O Espírito da Hospitalidade Japonesa

Omotenashi vai muito além da educação e da hospitalidade a qual estamos acostumados. Seu conceito é muito mais profundo. É uma filosofia de vida
O Japão muitas vezes é referido como o país mais educado do mundo e um dos conceitos que sustentam essa afirmação é o Omotenashi (おもてなし), que pode ser traduzido como hospitalidade em japonês. Mas o seu conceito vai muito além. É uma filosofia de vida, um hábito enraizado na cultura e sociedade japonesa e aprendido desde a mais tenra idade.
O conceito por trás de “Omotenashi” é “entreter os convidados de todo o coração”. A origem desse nome é incerto. Uns dizem que deriva da palavra “motenasu” (もてなす), que significa entreter. Outros dizem que seria um híbrido de “omote” (superficial) e “Nashi” (nada). Em outras palavras, poderíamos definir Omotenashi como “Hospitalidade sem Superficialidade”.
E Omotenashi está mesmo longe de ser superficial. Omotenashi é você tratar seu convidado e/ou cliente da melhor forma possível, mas sem esperar nada em troca. É fazer de coração, sem segundas intenções. Como no Japão, não existe distinção entre anfitrião e hóspede, ou atendente e cliente, ambos devem ser tratados de igual para igual, com respeito mútuo.
Quais os princípios do Omotenashi?
Não existe um manual que ensine a arte do Omotenashi. Para pratica-lo, basta que o anfitrião esteja comprometido em antecipar as necessidades dos seus clientes. É preciso estar desarmado, com um sorriso sincero e procurar fazer o seu melhor, porém com sutileza. E além de tudo, ter o sentimento de gratidão para com o seu hóspede e/ou cliente.
Para entender a fundo o conceito de Omotenashi, é necessário vivenciá-lo. Omotenashi está por toda parte, não tem como fugir. Basta que você tenha sensibilidade para senti-lo. Por exemplo, assim que sentamos em um restaurante no Japão, somos servidos com água e uma toalhinha úmida (Oshibori) para nos limpar ou refrescar. Isso é Omotenashi.
As pessoas usam máscaras cirúrgicas para evitar o contágio de doenças para outras pessoas. Isso é Omotenashi. Os frentistas dos postos de gasolina limpam o para-brisa enquanto o carro do cliente é abastecido e após o serviço ser concluído, acompanham o motorista do cliente até a rua para ajuda-lo a entrar na via e seguir viagem. Isso é Omotenashi.
Outra coisa que chama a atenção dos turistas que vão ao Japão é a não cobrança de gorjeta por parte dos prestadores de serviço. Tal coisa é inadmissível no Japão. Para eles, não existe a necessidade de cobrar a mais por algo que já foi pago. A cortesia deve vir de coração e não por pensar que poderá ser recompensado pelo ato. Isso é Omotenashi.
Okyakusama wa Kamisama
No Japão, existe um provérbio que diz assim: “Okyakusama wa Kamisama” (お客様は神様), ou seja: “O cliente é Deus”. E este provérbio é colocado em prática toda vez que entramos em uma loja ou restaurante no Japão. Os atendentes sorridentes se curvam para nos cumprimentar com um sonoro “Irasshaimase” (bem-vindo) e na hora que vamos embora, nos agradecem calorosamente com um Arigatou gozaimashita, mesmo que saiamos de mãos vazias.
Até as máquinas praticam Omotenashi no Japão. É a porta automática do taxi que abre para o passageiro entrar. O elevador, que por meio de uma gravação pede desculpas por manter os passageiros esperando em determinado andar. Os banheiros que acendem uma luz para que os clientes saibam quais assentos estão ocupados e a tampa do vaso que se levanta assim que você se aproxima.
Ah, não podemos esquecer também da acessibilidade aos deficientes no Japão. As inscrições em braile nas embalagens e latas de sucos e refrigerantes, o sinal sonoro nos semáforos de pedestres e o serviço impecável prestado aos cadeirantes nas linhas de trem para que este chegue com segurança ao seu destino. Sim, isso também é Omotenashi. E são apenas alguns exemplos…
Omotenashi tem tudo a ver com empatia e com atitude em relação às outras pessoas. É nos colocarmos no lugar delas, compreende-las e entender suas necessidades. Um exemplo que podemos citar é a maneira como lidam ao encontrar uma carteira perdida na rua, levando-a para um posto policial com o intuito de que seja entregue ao seu verdadeiro dono.
Origem do Omotenashi
Mas de onde surgiu o Omotenashi? De acordo com Isao Kumakura, professor do Instituto de Osaka e pesquisador do Museu Nacional de Etnologia, grande parte da educação do Japão se originou nos rituais de cerimônia do chá e da prática de artes marciais.
Na cerimônia do chá, existe um provérbio famoso chamado “Ichigo ichie” (一期一会) que significa “Um encontro que acontece uma só vez na vida”. Para isto, o anfitrião prepara o chá e todo o ambiente com detalhes que criem uma atmosfera de harmonia, respeito e tranquilidade. É a forma de proporcionar ao seu convidado um momento único em sua vida.
Já nas artes marciais, a cordialidade e a compaixão eram valores fundamentais do Bushido (Caminho do Guerreiro), um código de ética criado pelos samurais. Este código, rico em preceitos morais, ensinava desde a maneira correta de se curvar ao servir o chá em uma cerimônia, como também enfatizava o respeito pelos outros, inclusive, pelos inimigos.
Como sabemos, gentileza gera gentileza e foi assim que o Japão conquistou a fama de ser o país mais educado do mundo. Seria muito bom se aprendêssemos mais sobre esse conceito e pudéssemos colocar o Omotenashi em prática em nossas vidas. É uma filosofia incrível que nos encanta e transforma a nossa visão em relação ao mundo e às pessoas.
Referências: BBC TravelKaneboCoto Academy