segunda-feira, 12 de outubro de 2015

SER MINEIRA, UAI...



SER MINEIRA, UAI...
O "caldinho" que envolve a mineira e dá a ela este jeitinho tão gostoso foi preparado em panela de ferro num fogão a lenha!
Mineira não mente, conta lorota.
Não paquera, espia.
Não fica bonita, já nasce formosa.
Mineira não usa perfume, cheira gostoso demais (sô).
Mineira não curte um som, ouve música. Não fala, proseia.
Mineira não come estrogonofe, mas adora um picadinho.
Não faz crediário, compra fiado. Não fica pelada, mostra as "vergonhas".
Não erra, comete engano.
Não liga pra ninguém, mas telefona pra todo mundo.
Mineira ama diferente; flerta de longe, promete com o olhar e cumpre tudo o que nos fez sonhar. Ela sabe que amor não é pra discursar, é pra fazer.
Ama com os olhos, com as mãos, com o sorriso, com os gestos.
Há muitos tipos de brasileiras. Faceiras, trigueiras, formosas, poderosas, turbinadas, loiras, morenas, mulatas, bonitas, mas lhes falta essa brejeirice das mineiras, essa paciência de tecer sem pressa uma teia de aconchegos e mimos, de lembranças e sorrisos, que nós da Gerais tanto apreciamos.
Existem coisas que já nascem com a mulher e muitas destas coisas estão diretamente ligadas ao lugar.
Mineira faz doce como ninguém neste país (nos dois sentidos). Quem já provou doce de cidra ou de leite feito por uma mineira, sabe o que é bom. Goiabada e marmelada, então, nem se fala. Mineira ensina mais, porque o que há de importante, ela já nasceu sabendo.
Mineiras se embelezam com bijuterias e ofuscam o brilho de jóias raras. Vestem-se de chitas e ficam bonitas, porque mineira não segue moda: faz a moda (e a melhor do país, diga-se de passagem).
Mineira não usa tênis, enfeitas as alpercatas.
Mineira não vai à igreja, assiste missa, comunga, mas sabe que são misteriosos os caminhos que levam às graças de Deus.
Escondida por trás da simplicidade de toda mineira está uma guerreira...
Escondida atrás de toda simplicidade e graça está uma das mais belas brasileiras!!!!!                                                                                                        Texto sugerido por: Ester Santos -
Fonte: https://www.facebook.com/EuSouMineiroUaiSo/

NÃO HOUVE FRAUDE EM 2014



Auditoria tucana confirma que não houve fraude nas urnas
Processo de auditoria durou quase um ano após autorização do TSE

Processo durou quase um ano após autorização dada pelo TSE
Quase um ano depois de o PSDB pedir autorização ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para promover uma auditoria sobre o resultado da eleição presidencial de 2014, o partido concluiu na semana passada que não houve fraude no processo.
Um documento elaborado pelo departamento jurídico da sigla deve ser apresentado ao TSE nesta semana, provavelmente na quarta-feira, dizendo que o relatório das urnas não é "conclusivo" em relação a fraudes, mas que o sistema de voto eletrônico "não permite a plena auditagem".
Segundo o relato de tucanos que tiveram acesso ao documento, o PSDB vai sugerir que o tribunal faça uma série de alterações no sistema de votação, como adoção do voto impresso, unificação do horário da eleição em todo território nacional e aperfeiçoamento do sistema de voto paralelo, adaptando-se ao voto biométrico. Os tucanos pedirão que o TSE faça um "tese de penetração", procedimento que consiste em forjar um ataque de hacker a uma urna em condições normais de uso.
A decisão de promover uma auditoria das urnas foi tomada apenas quatro dias depois do 2º turno das eleições presidenciais do ano passado e foi o primeiro movimento do PSDB de contestação ao resultado do pleito. Em dezembro, o partido abriu outra frente ao protocolar no TSE um pedido de cassação do registro da candidatura de Dilma Rousseff e Michel Temer com alegação de que eles teriam praticado abuso do poder político e econômico na campanha eleitoral.
Com o acirramento da crise política, o julgamento pelo Tribunal de Contas da União (TCU) das contas do governo e no TSE da ação aberta pelo PSDB, o pedido de auditoria se tornou, nas palavras de um tucano, "obsoleto".
A avaliação majoritária do partido é de que a iniciativa acabou se tornando um problema porque reforçaria o discurso governista de que a oposição quer ganhar a eleição no tapetão.
Procurado pela reportagem, o líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP), disse que não poderia falar sobre a auditoria, pois ela está em sigilo, mas elogiou o tribunal. "O presidente do TSE agiu com correção durante todo o processo e o PSDB reconhece que só foi possível fazer o trabalho de auditoria pela contribuição do presidente daquela Corte."
A assessoria do TSE afirmou que "até o presente momento" não foi protocolado pelo interessado (o PSDB) qualquer manifestação nos autos do processo.

sábado, 10 de outubro de 2015

FORA, EDUARDO CUNHA



Que cinismo, que cara de pau tem esse EDUARDO CUNHA, presidente da Câmara, 3º na linha de sucessão da presidência da república.
TEM DE SER AFASTADO IMEDIATAMENTE

“A velocidade dos fatos impressiona. Já se sabe que foi usado o passaporte para a abertura de contas na Suíça, há o endereço de uma empresa dele, o banco confirma as contas, o Ministério Público também confirma. Tudo isso exige um posicionamento do partido. É inevitável. Defendo o afastamento imediato de Eduardo Cunha da presidência da Câmara.”
Betinho se descolou da posição oficial do PSDB desde a semana passada. E espera que o partido o acompanhe. “A situação, que já era grave quando delatores acusavam Eduardo Cunha, piorou muito com as novas revelações. Eu me antecipei. A opinião pública nos observa. Não dá para ficar indefinido nessa matéria. Hoje, em função da demora, o partido tem que dar explicações.”
Segundo Betinho, “o foco central da bancada do PSDB na Câmara tem sido o impeachment de Dilma”. Mas ele pondera: “É preciso ter cuidado para não sermos atropelados pelos fatos. Já externei minha posição na bancada. Outros colegas manifestaram preocupação. Começam a surgir sinais de que a cúpula partidária compreende que não dá mais para manter esse apoio velado ao Eduardo Cunha. Sinto que há uma tendência de mudança para a semana que vem.”
Na próxima terça-feira, o PSOL protocolará no Conselho de Ética uma representação pedindo a cassação do mandato de Eduardo Cunha. Desde logo, o tucano Betinho Gomes diz que não levará em conta as conveniências partidárias. “Vou julgar com base nos fatos, não por interesses políticos ou por eventuais desejos de preservar o personagem para atingir outros objetivos. Isso não vai ser observado por mim.”
Filiado ao DEM, outro partido que dá suporte a Eduardo Cunha, o deputado baiano Paulo Azi, titular do Conselho de Ética, também declara que, na hora de julgar, não levará em conta eventuais acordos partidários com Cunha em torno do impeachment de Dilma. “Não me pautarei por isso. Absolutamente, não. Meu papel no Conselho de Ética é o de avaliar se os fatos apresentados constituem quebra de decoro, independentemente de quem seja o acusado.”
Paulo Azi se esquiva de antecipar julgamentos. “Evito falar de meu sentimento pessoal porque a relatoria do processo pode cair para qualquer membro do Conselho. Não convém antecipar posições. Mas, de maneira geral, se existe uma representação, é preciso avaliar as evidências, buscar as provas, assegurar o direito de defesa e verificar se houve quebra de decoro parlamentar”.
Acha que a mentira sobre contas secretas na Suíça constitui quebra de decoro?, perguntou o blog. E Paulo Azi: “O deputado Eduardo Cunha tem dito, por meio de notas, que reitera aquilo que dissera na CPI da Petrobras, ou seja, que não tem contas. Lembro do caso do ex-senador Luiz Estevão. Foi cassado justamente porque fez um discurso e, depois, verificou-se que tinha faltado com a verdade. Esse é um ponto que configura quebra de decoro. Agora, é preciso avaliar os fatos e as justificativas que o Eduardo Cunha vai dar.”

Arthur Virgílio: ‘Deveríamos ter pedido explicações para o Eduardo Cunha’


O ex-senador tucano Arthur Virgílio, hoje prefeito de Manaus, avalia que o PSDB “já deveria ter feito um pedido de explicações a Eduardo Cunha.” Por um instante, Virgílio colocou-se nos sapatos do presidente da Câmara:
“Uma coisa como essa, se é comigo, eu subiria à tribuna e faria um discurso claro, mostrando os pontos de defesa e de ataque. Se sou inocente e me colocam numa situação como essas, alguém precisa ser desmascarado. Conta na Suíça ou você tem ou não tem. Não dá para ficar se escorando em posição de advogado.”

Senador Virgílio escalou a tribuna várias vezes para cobrar explicações de Renan Calheiros, acusado em 2007 de custear com verbas recebidas de um lobista da empreiteira Mendes Júnior as despesas de uma filha que teve fora do casamento. Virgílio diz que faria o mesmo agora, se estivesse na Câmara: “O partido tem que fazer essa cobrança. Não dá para silenciar. Eduardo Cunha tem que subir à tribuna para se defender.”

Sobre a situação de Dilma Rousseff, Virgílio disse que até esta semana evitava pronunciar a palavra impeachment. “Acho que a coisa se agravou. Houve a rejeição das contas do governo no TCU, a abertura de processo sobre as contas da campanha no TSE. Agora, pelo menos, o assunto já pode ser discutido com mais razoabilidade.”

Virgílio alarma-se com a incapacidade do governo de projetar uma saída para a crise. “O círculo vicioso está posto: a crise social está aí. E vai se agravar mais. A isso se soma uma crise política. Que agrava a crise econômica. Tudo isso e mais a crise ética do petrolão. Estamos no meio de um túnel escuro e não enxergamos a luz. Não há um plano, um projeto. Não sabemos quem vai comandar. Para ser justo, essa última trapalhada da reforma ministerial que não desafogou nada, foi uma trapalhada do Lula.”

NÃO HÁ GOLPE À VISTA. Há suicídio do governo



Não há golpe à vista. Há suicídio do governo
por Ricardo Noblat

Parecia razoável que Dilma contasse até a última hora com alguns votinhos de ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) contrários à rejeição das contas do governo relativas ao ano passado. Na intimidade dos seus auxiliares mais próximos, era o que ela mesma admitia.
Afinal, governo é governo. Por mais enfraquecido, não deve ser subestimado. E ministros do TCU, especialmente eles, são mais sensíveis às pressões políticas. O TCU tem apelido de tribunal, mas é um órgão auxiliar do Congresso. Os ministros apenas carregam o apelido de ministros.
Ao todo, são nove. O presidente, Aroldo Cedraz, ex-deputado do extinto PFL, hoje DEM, só vota em caso de empate. Augusto Nardes, ex-deputado do PP do Rio Grande do Sul e relator das contas, era voto mais do que perdido e anunciado. Não valeria ao governo perder tempo com ele.
Em José Múcio Monteiro, ex-PTB, e ex-ministro do segundo governo Lula, valeria a pena o governo investir. Ele deve a toga ao ex-presidente que o indicou para o TCU. Walton Alencar e Benjamin Zymler devem as suas togas à indicação dos técnicos do tribunal, seus ex-colegas.
Bruno Dantas e Vital do Rego são ministros graças a Renan Calheiros (PMDB), presidente do Senado, e aliado de Dilma. E Raimundo Carreiro, ex-diretor do Senado durante 14 anos, graças a José Sarney, também aliado de Dilma. Carreiro sempre foi governista até a alma.
Ana Arraes, mãe do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos e ex-deputada do PSB, não seria necessariamente um voto pela rejeição das contas. Mas que fosse. Tirado o noves fora, o governo teria chances de sonhar pelo menos com quatro votos (Monteiro, Bruno, Vital e Carreiro).
Foi derrotado por 8 x 0. Antes perdera no Supremo Tribunal Federal a ação que poderia ter resultado no afastamento de Nardes da relatoria do processo. E mais cedo perdera no Congresso pela segunda vez a oportunidade de manter vetos de Dilma a projetos que criam novas despesas.
Que governo é este que só colhe derrotas amargas? Que governo é este que está se deixando empurrar para a sombra da guilhotina? Como um governo desses despertará a fúria assassina de banqueiros, empresários e homens de negócios para leva-los a apostar no crescimento do país?
Economia depende de confiança, credibilidade. São coisas que este governo não inspira.
Na semana passada, ao anunciar a meia sola ministerial aplicada por Lula ao governo, Dilma reconheceu que ela se justificava por sua carência de apoio político. Não se passou sequer uma semana e restou provado que o apoio do governo no Congresso não cresceu. Pelo contrário.
Um governo que só tem empregos, sinecuras e favores para trocar por apoio está destinado a ruir. Porque quanto mais dê, mais será obrigado a dar. E nas condições atuais do país, conflagrado por crises de natureza econômica, política e ética, a capacidade do governo dar muito é rala.
O pior de tudo, e o que talvez impeça o governo de reagir: ele não sabe ao certo o que lhe acontece. Nem como se comportar para sair do canto. Logo mais à tarde, por exemplo, Dilma reunirá seu ministério para perguntar o que fazer daqui para frente.
Na agenda da reunião destacam-se dois pontos: como o governo deverá reagir à sucessão de derrotas? E o que fazer para atender aos pedidos de pequenos partidos que querem mais cargos, liberação de emendas ao Orçamento da União, e prestígio?
Partidos de médio porte como o PDT e o PRB, mas não só eles, que ganharam ou mantiveram ministérios, querem administrá-los de “porteira fechada”. Isto é: querem poder preencher ali todos os cargos, e não apenas os principais. Eleições veem aí. E falta dinheiro. Sabe como é, não é?
Esgota-se o elenco de truques do governo para manter-se de pé. Desse jeito acabará caindo. 


    Arte: Antonio Lucena

 Fonte: http://noblat.oglobo.globo.com/  (08/10/15)