domingo, 12 de maio de 2024

JUSSARA, HISTÓRIA REAL DE VIDA E IRMÃ DULCE

 

 

Almoço em comemoração dos 101 anos dez/23

Por RUBENS DA SILVA PONTES 

 

 

 

Cedo este espaço para Rubens Pontes, morador de Capim Branco na Grande Belo Horizonte, aos 101 anos de idade, se manifeste sobre os textos publicados nos blogs: https://ongcepaes.blogspot.com/2024/04/janaina-historia-real-de-vida.html?m=1 E https://theodianobastos.blogspot.com/2024/05/janaina-historia-real-de-vida.html?m=1  

"Confessai os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros para seres curados Citação bíblica  

Leio, sem surpresa, pela história de generosidade e sessão pessoal em benefício do próximo necessitado, o instigante roteiro de vida de Jussara, um exemplo marcante do desprendimento e da tenacidade de uma mulher sem berço que, como se fosse ela uma "Foenix" renascida, abrisse asas acolhedoras às pessoas de sua geração nos rincões da Bahia, que delas precisassem amparo. 

Sua fascinante história é praticamente esgotada na narrativa de Theodiano Bastos -  que acabo de ler e me faz recorrer a outra personalidade com uma visão e comportamento de Jussara, tal como foi intima e amplamente exposto pelo pesquisador, escritor, historiador, comunicador radicado no Balneário de Manguinhos, ES, mas sempre perto do Mundo.

Refiro-me a Dulce Lopes Pontes (sobrenome apenas coincidente...), também baiana, nascida na freguesia de Santo Antônio do Além do Carmo e batizada com o nome de Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes.  

Como Jussara, seu olhar compadecido via o mundo que conhecia com a mesma inquietação. 

Foi assim que, mesmo tendo entrado para a Congregação das Irmãs Conceição da Mãe de Deus e tendo recebido como primeira missão lecionar em um colégio, seu pensamento sempre esteve voltado para os pobres.  

Em 1935, começou a dar assistência à comunidade pobre de Alagados, conjunto de palafitas onde moravam numerosos trabalhadores.

Deu início a um posto médico que  se tornaria em 1936  a "União Operaria São Francisco".

Dois anos depois, inaugurou o "Colégio Santo Antônio", escola pública para operários de Massaranduba, e seus filhos.  

Irmã Dulce foi afastada da Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus durante 10 aos, por se recusar a seguir as rígidas normas impostas pelas freiras.

Só foi aceita novamente quando teve seu problema  de saúde seriamente agravado.  

Galinheiro-hospital  

Episódio marcante na criatividade e empenho em dar assistência aos pobres; -no Convento onde morava, irmã Dulce, sem maiores espaços, abrigou 70 doentes

no galinheiro.

Posteriormente, com o passar do tempo, o local foi se transformando em hospital, centro educacional, um albergue e um pavilhão para deficientes. 

É assim que vejo ações praticadas em suas respectivas áreas de ação: uma mesma identidade de propósitos: Janaina e irmã Dulce. 

Irmã Dulce canonizada em outubro de 2019  pelo Papa Francisco, tornando-se Santa Dulce dos Pobres. Foi a primeira santa brasileira.

Leitura recomendada:

"Irmã Dulce: historia, curiosidades e oração para a primeira santa brasileira"

 

 

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