sábado, 25 de maio de 2024

A CORRUPÇÃO COMPENSA NO BRASIL, TOFOLLI ANULA AS CONDENAÇÕES DE MARCELO ODEBRECHT E JOSÉ DIRCEU

 

Por THEODIANO BASTOS  

Deltan critica decisão de Toffoli de anular provas: Faz a corrupção compensar no Brasil

Ex-procurador da Lava Jato afirmou ainda, em seu perfil no X, que "ladrões comemoram enquanto quem fez a lei valer é perseguido" no país

O ex-deputado Deltan Dallagnol criticou, em uma publicação nas redes sociais, a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli de anular todas as provas obtidas por meio do acordo de leniência da construtora Odebrecht e dos sistemas de propina da empresa, e afirmou que a “anulação da condenação e do acordo fazem a corrupção compensar no Brasil”.

Na avaliação de juristas, a decisão de que determinou a anulação de todos os atos da Lava-Jato contra o empresário Marcelo Odebrecht, abre caminho para beneficiar outros alvos da operação. A determinação. A determinação ainda pode fazer com que o acordo de delação premiada do empreiteiro, que foi preservada pelo ministro, também seja questionado para outros condenados.

A anulação das condenações incomodou uma ala da Corte e a manifestação de Dias Toffoli deve ser questionado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que ainda estuda qual o caminho deve adotar – também há a expectativa da sentença ser questionada. As informações são do jornal O Globo.

No STF, alguns ministros entendem que a anulação das condenações de Odebrecht não deveria ter sido tomada de foram monocrática pelo ministro Toffoli. Os magistrados analisam que a decisão atrai um holofote negativo para o tribunal.

Por mais que a decisão não tenha anulado o acordo de colaboração premiada, a avaliação de membros da corte é que a sentença fragiliza medidas do próprio plenário do STF. A delação do empresário foi feita pela PGR e homologada pela ministra Cármen Lúcia.

A decisão pela anulação, dada por Toffoli foi baseada nas mensagens apreendidas na Operação Spoofing, que investigou a invasão de contas virtuais e de aplicativos de integrantes do Ministério Público Federal (MPF). As conversas continham diálogos do ex-juiz Sérgio Moro e do ex-procurador Deltan Dallagnol, que chefiou a força-tarefa.

Segundo Toffoli, as mensagens demonstrariam que “procurador e magistrado passaram, deliberadamente, a combinar estratégias e medidas contra o requerente, sobre o qual conversavam com frequência”.                  

SAIBA MAIS EM: https://www.jornalopcao.com.br/politica/decisao-sobre-anulacao-de-processos-da-lava-jato-contra-marcelo-odebrecht-incomoda-ala-do-stf-607583/ E https://www.cnnbrasil.com.br/politica/deltan-critica-decisao-de-toffoli-de-anular-provas-faz-a-corrupcao-compensar-no-brasil/

 

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