Por THEODIANO
BASTOS
10 estados já
enviaram tropas de elite de suas polícias militares para reforçarem a segurança
em Brasília.
“Mais
de 100 empresas são suspeitas de financiar atos criminosos em Brasília”: AGU
pedirá bloqueio de bens. De acordo com investigações, pessoas jurídicas
forneceram dinheiro para bancar os ônibus que transportaram bolsonaristas e
para auxiliar permanência de acampamento no QG do Exército em Brasília. Mais de 100 empresas já foram
identificadas pela Advocacia-Geral da
União (AGU) como suspeitas de financiar os atos criminosos em Brasília do último domingo (8). A
instituição vai pedir o bloqueio de bens dos investigados nesta terça-feira
(10).
De acordo com as
investigações, o dinheiro dessas pessoas jurídicas foi utilizado para bancar os
ônibus que transportaram apoiadores do ex-presidente Jair
Bolsonaro (PL) até a capital federal.
Interventor do
DF: "Não haverá impunidade e vamos até as últimas consequências"
Ricardo
Cappelli afirmou que os envolvidos nos atos de vandalismo do último domingo
serão responsabilizados
Nomeado
interventor na segurança pública do Distrito Federal, o secretário-executivo do Ministério da
Justiça, Ricardo Cappelli (foto), afirmou que os envolvidos
nos atos de vandalismo em Brasília do último domingo (8) não
ficarão impunes.
Em entrevista
à TV Globo, ele afirmou que as autoridades irão até as últimas
consequências para que os criminosos sejam responsabilizados.
“A
gente vai cumprir a lei até as últimas consequências, com equilíbrio e
razoabilidade, para que fique claro que ninguém vai atentar contra o Estado
Democrático de Direito no Brasil e isso vai ficar impune, que as pessoas vão
atentar contra as instituições e não vão sofrer nada. Vão sofrer. Não
haverá impunidade, e nós vamos até as últimas consequências. Já estamos
fazendo identificação, lavrando os autos e encaminhando todos para as unidades
prisionais.”
Ontem, como mostramos, a Câmara confirmou em
plenário a intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal
decretada pelo presidente Lula. A decisão foi uma resposta aos atos
antidemocráticos ocorridos neste domingo em Brasília. Segundo a Polícia
Civil do Distrito Federal (PCDF), mais de 200 pessoas presas em
flagrante foram encaminhadas para o Complexo Penitência da Papuda.
Bravata
do dep. Janones: ‘Se preparem para conhecer a verdadeira força do povo’ “Entre
uma guerra civil e uma ditadura, escolho a primeira opção” escreveu o deputado
lulista nas redes, após os atos de vandalismo em Brasília. Após os atos de vandalismo em Brasília nesse
domingo (8/01), o deputado e aliado de Lula André Janones (Avante/MG) foi ao
Twitter e falou em ir às ruas para mostrar “a verdadeira força do
povo”.
“Agora
é oficial: VAMOS PARA AS RUAS! Se prepararem pra conhecer a verdadeira força do
povo!”
Em seguida, um
usuário do Twitter criticou Janones e escreveu: “Irmão, se você colocar
o lado oposto na rua pra protestar contra uma minoria fanática que está trilhando
o caminho da barbárie esse país vai entrar em guerra civil. Com todo respeito,
ideia de merda.”
Janones, então,
respondeu: “Pessoal, calma! Não estou criticando quem não quiser ir.
Ninguém será obrigado! Eu vou! Eu não me elegi deputado pra cruzar os braços
enquanto matam a democracia! Quem quiser, pode ficar em casa! Cada um faz o que
bem entende da vida. Eu não conheço o significado da palavra medo!”
Bolsonaristas
confiam que há 'grande plano' em curso, diz pesquisador de grupos radicais.
A
sequência caótica dos eventos do 8 de janeiro em Brasília tem uma narrativa
mais coesa dentro de grupos bolsonaristas porque existe a ideia de um
"grande plano" em curso, afirma Leonardo Nascimento, da Universidade
Federal da Bahia (UFBA).
Segundo
o pesquisador, acontecimentos relacionados ao universo de apoiadores de Jair
Bolsonaro sempre têm uma explicação e uma justificativa porque, na visão deles,
"tudo foi planejado antes e faz parte de uma estratégia bem
definida". SAIBA MAIS EM: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-64213693 - https://oantagonista.uol.com.br/brasil/janones-se-preparem-para-conhecer-a-verdadeira-forca-do-povo/
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