Como se não bastasse o vídeo em que aparece um leão atacado por hienas
citando o STF, o TSL, o próprio partido do presidente, a OAB a Globo e outros,
em 39/10/19 vem a bomba:
JN: antes da morte de Marielle, suspeito foi ao condomínio de Bolsonaro,
diz porteiro
Em 14 de março de 2018, dia da morte de
Marielle Franco, um dos suspeitos de participar do assassinato esteve no
condomínio de Jair Bolsonaro no Rio, segundo depoimento do porteiro que estava
na guarita, revelou o Jornal Nacional.
Deputado federal à época, Bolsonaro
estava em Brasília, segundo registros da Câmara.
O caderno de visitas da portaria do
Vivendas da Barra registrou que Élcio Queiroz, que dirigia o carro de onde
teriam partido os tiros que mataram Marielle, iria à casa de número 58, que
pertence a Bolsonaro.
Em dois depoimentos, o porteiro disse
que ligou para a casa 58 para perguntar se Élcio tinha autorização para entrar.
Ele identificou a voz de quem atendeu como a de “seu Jair”.
O carro de Élcio, porém, se dirigiu
para outra casa, a 66, de Ronnie Lessa, acusado de atirar em Marielle horas
depois, naquele mesmo dia.
O porteiro contou que ligou novamente
para a casa 58 e que o homem identificado por ele como “seu Jair” disse que
sabia para onde ia Élcio Queiroz.
Os registros da Câmara mostram que Jair
Bolsonaro registrou presença em votações no plenário às 14h e às 20h35 do dia
14 de março do ano passado — ele também postou vídeos do lado de fora e de
dentro de seu gabinete.
Naquela noite, Élcio Queiroz deixou o
condomínio no carro de Ronnie Lessa — ambos teriam depois usado outro carro
para matar Marielle e Anderson Gomes.
Frederick Wassef, advogado de
Bolsonaro, disse ao JN que o depoimento do porteiro é “uma mentira, uma fraude,
uma farsa para atacar a imagem e a reputação do presidente da República”.
“É o caso de uma investigação por esse
falso testemunho, em que qualquer pessoa tenha afirmado que essa pessoa foi
procurar Jair Bolsonaro. Talvez esse indivíduo tenha ido na casa de outra
pessoa e alguém, com o intuito de incriminar o presidente da República,
conseguiu depoimento falso onde essa pessoa afirma que falou com Jair
Bolsonaro. O presidente não conhece a pessoa de Élcio e essa pessoa não conhece
o presidente”, disse.
Segundo
o JN, representantes do MP questionaram Dias Toffoli no último dia 17 se
poderiam continuar as investigações. O ministro ainda não respondeu.
Deputado federal à época, Bolsonaro
estava em Brasília, segundo registros da Câmara.
Fontes: Jornal O Globo, Estadão, O
Antagonista e o Jornal do Brasil
Marielle: Nome de
Bolsonaro é citado em investigação, e caso pode parar no STF O "Jornal Nacional"
divulgou, hoje, uma história complicada que envolve o nome do presidente da
República no inquérito que investiga o assassinato da vereadora carioca
Marielle Franco. Um dos milicianos envolvidos no caso, já preso, teria ido ao
condomínio onde o presidente tem casa, no Rio, se apresentando ao porteiro como
visitante da casa de Bolsonaro. O funcionário da portaria, em depoimento à
polícia, disse que o próprio "seu Jair" autorizou a entrada do carro,
pelo interfone.
Nenhum comentário:
Postar um comentário