quinta-feira, 17 de outubro de 2019

RISCO DE CONVULSÃO SOCIAL, ALERTA VILLAS BÔAS


Villas Bôas fala em risco de 'convulsão social', um dia antes do julgamento da 2ª instância no STF


O general Luiz Eduardo Ramos disse à Época que n

“Não há risco de convulsão social”

Não há risco de uma “convulsão social” caso o STF derrube a prisão em segunda instância:. “Não há risco. O país já teve um amadurecimento grande, não há esse risco”. O general pertence à ala do bolsonarismo que defende o acordão com o STF e o Congresso Nacional.
BRASÍLIA – Na véspera de o Supremo Tribunal Federal (STF) iniciar um julgamento que pode mudar as regras sobre a prisão em segunda instância, o ex-comandante do Exército Eduardo Villas Bôas escreveu no Twitter que o país fez esforços recentes para “combater a corrupção e a impunidade” e que é necessário seguir neste caminho, sob risco de “eventual convulsão social”. https://oglobo.globo.com/ 17/10/19
No início da tarde desta quarta-feira, o presidente Jair Bolsonaro visitou o general, que deixou o hospital no sábado após passar quase uma semana internado. Villas Bôas hoje é assessor do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), comandado pelo ministro Augusto Heleno.
 “Contudo, experimentamos um novo período em que as instituições vêm fazendo grande esforço para combater a corrupção e a impunidade, o que nos trouxe – gente brasileira – de volta a autoestima e a confiança. É preciso manter a energia que nos move em direção à paz social, sob pena de que o povo brasileiro venha a cair outra vez no desalento e na eventual convulsão social”, escreveu o ex-comandante do Exército.
No início da mensagem, o general publicou um trecho escrito por Rui Barbosa: “De tanto ver triunfar a nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto”.



Vídeo: “Pensaram que a minha voz ia ser silenciada”, diz Villas Bôas
O general Eduardo Villas Bôas, ex-comandante do Exército, aparece em um vídeo que circula pelas redes sociais desde ontem, cercado por amigos e familiares.

Ele ficou dez dias internado, primeiro no Hospital das Forças Armadas e depois no Sírio-Libanês, em Brasília, do qual teve alta no fim de semana.
No ano passado, na véspera do julgamento no STF de um habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o general também se posicionou nas redes sociais. Naquela ocasião, afirmou que o Exército repudiava a impunidade e que se mantinha atento “às suas missões institucionais”. A manifestação gerou uma reprimenda do decano da Corte, ministro Celso de Mello. Em entrevista posterior ao jornal “Folha de S. Paulo”, Villas Bôas reconheceu que agiu “no limite” ao publicar a mensagem.
O presidente do STF, ministro Dias Toffoli, pautou para a sessão de quinta-feira o julgamento de três Ações Declaratórias de Constitucionalidade (ADCs) que tratam da prisão após a condenação em segunda instância. O entendimento atual da Corte, em vigor desde 2016 e que também valeu para o período anterior a 2019, permite que o condenado comece a cumprir a pena depois de condenado em segundo grau. Há ministros que defendem que a pena só possa ser cumprida depois do trânsito em julgado do processo, com o esgotamento de recursos no STF. Uma outra possibilidade é a adoção de uma via intermediária, com a prisão depois da manifestação do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O julgamento só deverá terminar na semana que vem.                                                 
Na véspera do julgamento da 2ª instância no STF, Bolsonaro recebe Gilmar, Toffoli e Moraes



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