IMPEACHMENT DE DILMA FICA PARA PRIMEIRA SEMANA DE SETEMBRO PT já não acredita
na volta de Dilma à Presidência
Às vésperas da votação do impeachment, cresce
distanciamento entre partido e presidente, diz O Globo em manchete de 31/07/16.
Para o afastamento de Dilma bastam 54 votos dos senadores, mas a previsão é de 69 a 73 votos dos 81 senadores.
Às vésperas da votação do impeachment, cresce
distanciamento entre partido e presidente, diz O Globo em manchete de 31/07/16.
Para o afastamento de Dilma bastam 54 votos dos senadores, mas a previsão é de 69 a 73 votos dos 81 senadores.
"Supremo Tribunal Federal (STF) informou neste sábado que o julgamento do processo no Senado terá início no dia 29 de agosto.
CLIMA DESFAVORÁVEL - O desabafo de Dilma Rousseff foi
relatado pelo senador Renan Calheiros (Adriano Machado/Reuters)
O
julgamento do processo de impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff
(PT), será iniciado no próximo dia 29 de agosto e deverá ser concluído na
primeira semana de setembro. O calendário foi confirmado por meio de nota
divulgada neste sábado pela assessoria de imprensa do Supremo Tribunal Federal
(STF). De acordo com o documento, o cronograma é fruto de um entendimento
entre a área técnica do STF e do Senado, onde o processo atualmente tramita.“Conforme entendimentos entre os técnicos do Supremo e do Senado, a expectativa dos prazos é a seguinte: dia 9 de agosto: Sessão Plenária de Pronúncia, sob a coordenação do presidente do Supremo; até 48 horas após, acusação apresenta libelo e rol de testemunhas; sucessivamente, até 48 horas depois, defesa protocola contrariedade e rol de testemunhas; em seguida, decurso do prazo de 10 dias previsto no parágrafo único do art. 60 da Lei 1079/50; primeira data possível para início da fase de julgamento, respeitados os prazos acima elencados: 26 de agosto (sexta-feira); data acordada: 29 de agosto (segunda-feira). A expectativa dos técnicos é que o julgamento se prolongue por uma semana”, diz trecho do documento.
A assessoria lembra, contudo, que “eventuais dilações temporais” poderão ser causadas pelas discussões no plenário do Senado. O presidente em exercício, Michel Temer (PDMB), afirmou ontem que a aprovação do processo de impeachment depende de uma avaliação política, e não jurídica, e quanto mais demorar a decisão a ser tomada pelo Senado, pior será para o país.
Segundo ele, que concedeu entrevista a agências internacionais no Palácio do Planalto, o governo não pode e não deve interferir no cronograma do processo. “Essa questão do impeachment no Senado não depende da nossa atuação. Depende da avaliação política – não uma avaliação jurídica – que o Senado está fazendo. Nós não temos e não poderíamos ter influência nesse processo”, afirmou.
Para ele, porém, a demora no processo dificulta a retomada econômica do Brasil. “Quanto mais demora a avaliação do impedimento, mais prejudicial para o País. Quando antes solucionar, mais benéfico.”
Fonte: http://veja.abril.com.br/ 30/07/16
Decisão interromperá ciclo de 13 anos de PT no poder
Primeira
mulher presidente do Brasil, Dilma pode ser símbolo do ocaso de um projeto do
partido na esfera federal
O
Senado tem 17 partidos, sendo que um deles só tem um senador, no caso, Rede
Sustentabilidade Randolfe Rodrigues - REDE/AP
Já na Câmara são 25
partidos, sendo que o PMB – Partido da Mulher Brasileira que chegou a ter 22
deputados, e hoje só tem um deputado: Weliton Prado, que é homem, não mulher...
MICHEL MIGUEL
ELIAS TEMER LULIA.
Ele tem 75 anos, é de ascendência árabe,
católico, e sua família saiu de Betabura, na região de El Koura, norte do Líbano, e pode substituir Dilma que é de
origem búlgara.
Michel Temer iniciou a carreira política como
secretário de Segurança Pública de São Paulo, em 1985. No ano seguinte,
elegeu-se deputado constituinte pelo PMDB e, após a
constituinte, foi reeleito deputado federal.
Eleito três vezes presidente da
Câmara dos Deputados, Michel Temer assumiu a presidência da República
interinamente por duas vezes: de 27 a 31 de janeiro de 1998 e em 15 de junho de
1999.
Presidente do PMDB, o maior partido do País, Michel Temer costurou a aliança que rende um
valioso tempo na propraganda eleitoral no rádio e televisão para o PT. Temer
comanda a legenda que conta com 17 senadores, nove governadores, 172 deputados
estaduais, 1.201 prefeitos e seis ministros do atual governo.
Casado com Marcela Tedeschi Temer, que é 43 anos mais jovem e atraiu as atenções na cerimônia de posse da
presidenta Dilma por sua beleza, Temer tem um filho do atual casamento e outros
quatro de outros relacionamentos.