segunda-feira, 22 de maio de 2023

LULA E ZELENSKY NÃO SE ENTENDEM NO G7

        Por THEODIANO BASTOS

ZELENSKY NÃO FOI À REUNIÃO COM LULA NO ENCONTRO DO G7, dá bolo em Lula e ironiza: ‘isso o desapontou’

Desencontro com Zelensky não prejudica esforços do Brasil pela paz, diz Amorim à CNN

Ex-chanceler, atual conselheiro de Lula para assuntos internacionais, afirmou que líderes não se reuniram na cúpula do G7 no Japão por uma questão de agenda O ex-chanceler Celso Amorim, principal conselheiro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para assuntos internacionais, disse à CNN nesta segunda-feira (22) que o desencontro entre o petista e o ucraniano Volodymyr Zelensky foi uma questão meramente

Líder ucraniano sentou-se bem em frente ao petista, do lado oposto da mesa; transmissão mostra que em nenhum momento eles interagem

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Lula e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, tiveram um primeiro contato em Hiroshima, no Japão, na tarde deste domingo (horário local), quando ambos ficaram cara a cara na sessão de trabalho sobre paz.

A transmissão da reunião mostra o momento em que Zelensky entra na sala e é cumprimentado por alguns dos líderes. Lula não se levanta e mantém a leitura de documentos.

O líder ucraniano sentou-se ao lado do primeiro-ministro indiano Narendra Modi, com quem teve uma reunião bilateral no sábado. Zelensky fica bem em frente a Lula, do lado oposto da mesa. Em nenhum momento eles interagem.

Em seu discurso oficial na reunião, Lula afirmou que o Brasil condena a “violação da integridade territorial da Ucrânia” e repudia “veementemente o uso da força como meio de resolver disputas”.

No dia anterior, Zelensky pediu encontro com o presidente brasileiro, mas o convite foi ignorado. Após relutância, a equipe brasileira disse neste domingo ter oferecido horário na tarde de domingo. A assessoria da Presidência alegou incompatibilidade de horários na agenda dos dois.                                                                                  O que há por trás do "desencontro" entre Lula e Zelensky no Japão?  

Itamaraty diz que colocou à disposição da delegação ucraniana três horários, mas, ao final, presidente do país em guerra não apareceu.   

SAIBA MAIS EM:  https://gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/rodrigo-lopes/noticia/2023/05/o-que-ha-por-tras-do-desencontro-entre-lula-e-zelensky-no-japao-clhz0jwgq004b01653gswarpn.html  E https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/lbv-brasil/zelensky-da-bolo-em-lula-e-ironiza-isso-o-desapontou

sábado, 20 de maio de 2023

DESTINO DA HUMANIDE DEPENDE DO ENTENDIMENTO ENTRE PEQUIM E WASHINGTON

 



Às vésperas de completar 100 anos, veterano diplomata americano faz um alerta: 'Destino da humanidade depende do entendimento entre Pequim e Washington'

Henry Kissinger explica, em seu centenário, como evitar a Terceira Guerra Mundial entre China e EUA Às vésperas de completar 100 anos, veterano diplomata americano faz um alerta: 'Destino da humanidade depende do entendimento entre Pequim e Washington' 

Kissinger também esteve com Mao Tse Tung com o qual costurou um acordo no governo de Nixon que proporcionou a reaproximação dos Estados Unidos com a China. 

Recebeu um Nobel da Paz em 1973 pelas negociações pelo fim da Guerra do Vietnã junto ao vietnamita Le Duc Tho. A láurea, porém, foi considerada uma das mais questionadas da história da premiação, provocou renúncias na comissão avaliadora, e Tho recusou a medalha.

Henry Alfred Kissinger, alemão) é um político, diplomata e especialista em geopolítica americano que serviu Secretário de Estado e Conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos nos governos dos presidentes Richard Nixon e Gerald Ford. Um refugiado de uma família judia que fugiu da Alemanha Nazista em 1938, Kissinger se destacou academicamente, recebendo um diploma de bachareladosumma cum laude, da Universidade Harvard em 1950, estudando sob William Yandell Elliott. Ele recebeu um MA e um PhD de Harvard em 1951 e 1954, respectivamente. Por suas ações negociando um cessar-fogo em Vietnã, Kissinger recebeu o prêmio Nobel da Paz em 1973 sob circunstâncias controversas

Um praticante de Realpolitik,[4] Kissinger desempenhou um papel proeminente na política externa dos Estados Unidos entre 1969 e 1977, sendo pioneiro na política de détente com a União Soviética,orquestrando uma abertura de relações com a República Popular da China, engajando no que ficou conhecido como "shuttle diplomacy" ("diplomacia de transporte") no Oriente Médio após a Guerra do Yom Kippur e a negociação dos Acordos de Paz de Paris,

Henry Kissinger, criminoso de guerra, fará 100 anos com homenagens e impunidade diz Lúcia Guimarães, colunista da Folha de São Paulo, jornalista e vive em Nova York desde 1985. Foi correspondente da TV Globo, da TV Cultura e do canal GNT, além de colunista dos jornais O Estado de S. Paulo e O Globo. FONTES: ESTADÃO de 20/5/23 e https://pt.wikipedia.org/wiki/Henry_Kissinger

G7 CONVIDOU O BRASIL E MAIS SEIS PAÍSES

 




 Por THEODIANO BASTOS ETTYIMAGES

Não foi somente o Brasil que foi convidado para o G7. Kishida, que busca uma coalizão mais global do que ocidental, ampliou a mesa para acomodar Austrália, Índia, Brasil, Coreia do Sul, Vietnã, Indonésia, Comores (representando a União Africana) e as Ilhas Cook (representando o Fórum das Ilhas do Pacífico).  

Por que Rússia está afastada do G7?

Em março de 2014, a Rússia foi expulsa do grupo após ter anexado a Crimeia ao seu território, e assim o grupo passou a ter sete integrantes (G7) novamente.  

Se o G7 fosse um jantar, o anfitrião estaria vasculhando a garagem em busca da mesa extensível, caçando nas caixas jogos americanos e talheres extras.

O anfitrião deste ano, o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, convidou mais oito países para a cúpula, que começa na sexta-feira em Hiroshima.  

Certamente é um sinal da agenda espinhosa que vai desde a guerra na Ucrânia até a quantidade de comida que chega aos nossos pratos. E também é evidência de uma ordem internacional em rápida mudança, com grande parte da conversa centrada em dois países que não estão na lista de convidados: Rússia e China.  

O encontro anual inclui as sete democracias mais ricas do mundo - Japão, Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha, Canadá e Itália. A União Europeia, embora não seja membro oficial do G7, também envia representantes.

Mais recentemente, os anfitriões convidaram outros países a seu critério.                                                                                                                                    FONTE: https://www.bbc.com/portuguese/articles/c727yzypv8xo

 

quinta-feira, 18 de maio de 2023

MARCO AURÉLIO E REALE JÚNIOR VEEM ARBÍTRIO NA CASSAÇÃO DE DELTAN DALLAGNOL

 

Já Marco Aurélio de Mello, ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF), disse à reportagem estar "perplexo" com a pena imposta, enquanto o jurista Miguel Reale Júnior chamou a decisão de "arbitrária".
Marco Aurélio dispara contra TSE após cassação de Dallagnol

O ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello

O ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello afirmou nesta quarta-feira (17) que ficou "perplexo" com a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de cassar o mandato do deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR). Para o ex-ministro, o entendimento da Corte eleitoral ao julgar o caso "foi uma interpretação à margem da ordem jurídica".

Marco Aurélio criticou a decisão do TSE, em entrevista à Folha de S. Paulo, e apontou que "enterraram a Lava Jato e agora estão querendo enterrar os que protagonizaram" a operação. Dallagnol era o chefe da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba. "Eu fiquei perplexo porque soube hoje vendo o noticiário que sequer PAD havia", afirmou.  

O TSE cassou o mandato de Dallagnol, por unanimidade, usando um dispositivo da Lei da Ficha Limpa que determina que ex-membros do Ministério Público Federal (MPF) com processos administrativos disciplinares (PADs) pendentes devem ser considerados inelegíveis.

Marco Aurélio citou que o ex-procurador tinha apenas representações pendentes, que ainda não tinham sido transformadas em PADs. No entanto, a Justiça Eleitoral considerou que "não há dúvidas" de que as reclamações disciplinares abertas contra Dallagnol o levariam a ser demitido do MPF.

VEJA TAMBÉM:

Além de Dallagnol, Moro e outros parlamentares também podem ser cassados

Dallagnol diz que foi cassado pelo TSE por uma “inelegibilidade imaginária” e por combater a corrupção

Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/republica/breves/marco-aurelio-dispara-contra-tse-apos-cassacao-de-dallagnol/  

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MORO COGITA RENÚNCIA E SAIR DO BRASIL

 





J. R. GUZZO: Dallagnol é mais ficha limpa que o próprio Lula e por isso foi cassado pelo TSE

Após a cassação de Deltan Dallagnol, Sergio Moro teme perder o mandato, segundo colunista do IG. Estratégia do senador seria dizer que é "perseguido" politicamente. Assessoria nega a informação

O senador Sergio Moro (União-PR) cogita renunciar o seu mandato e deixar o país. O motivo da renúncia seria para antecipar uma possível cassação de seu mandato. De acordo com o colunista Daniel Cesar, do portal IG, o parlamentar procurou amigos e aliados que moram nos Estados Unidos na busca por um emprego, com isso, garantindo a sua permanência no país norte-americano. A assessoria do senador negou a informação, disse que ela "não condiz com a verdade".

Conforme a coluna de Cesar, um aliado do senador informou que o objetivo de Moro é renunciar e alegar que é "perseguido" politicamente.

"A notícia procede, mas estamos tratando internamente e com sigilo. Ele sabe que vai ser cassado, então precisa controlar a narrativa. Ficar gritando que foi injustiçado resolve? Talvez, mas só para um grupo. O movimento de renúncia e denunciar que é perseguido político para o mundo dá certo", aponta o aliado de Sergio Moro. 

 


FONTE: https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2023/05/5095402-moro-cogita-renuncia-e-sair-do-brasil-diz-colunista.html

CASO ARACELI, A MENINA QUE O ES NÃO PODE ESQUECER

 


NÃO ACEITE DOCE DE ESTRANHO

O Caso Araceli refere-se à morte da menina brasileira e de mãe boliviana, Araceli Cabrera Sánchez Crespo, de oito anos de idade, assassinada em 18 de maio de 1973.

Seu corpo foi encontrado seis dias depois, desfigurado por ácido e com marcas de violência e abuso sexual. Caso completa 50 anos e mistério sobre a morte continua.

O dia do desaparecimento de Araceli Cabrera Crespo completa 50 anos nesta quinta-feira (18/05/23). Araceli Cabrera Crespo tinha 8 anos quando foi raptada, drogada, estuprada, morta e carbonizada, no Espírito Santo, em 1973. Desde então, o caso se tornou um símbolo de luta contra a violência infantil e a impunidade. Seu nome é lembrado em campanhas de conscientização e mobilizações que buscam garantir a proteção dos direitos das crianças e o combate a qualquer forma de abuso.

O crime que chocou o Brasil pela crueldade e também pela falta de punição aos culpados se tornou tema do livro “O caso Araceli: mistérios, abusos e impunidade”. A obra é assinada pelos jornalistas Felipe Quintino e Katilaine Chagas. Os escritores estudaram o caso durante dois anos e analisaram vários documentos. Eles relatam fatos inéditos, as estratégias das defesas, entrevista com parentes da vítima, além de muitas outras informações sobre o crime que estão no processo judicial – com 33 volumes e mais de 12 mil páginas – no qual eles tiveram acesso.

No dia 18 de maio de 1973, uma sexta-feira, Araceli saiu de casa, no bairro de Fátima, na Serra, e seguiu para a Escola São Pedro, na Praia do Suá, em Vitória. Por conta do horário do ônibus que a levaria de volta para casa, a mãe, Lola Cabrera Crespo, pediu para que Araceli saísse da escola mais cedo. Ao sair da escola, ela foi vista por um adolescente em um bar entre o cruzamento das avenidas Ferreira Coelho e César Hilal, em Vitória, que fica a poucos minutos da escola onde a menina estudava.

Dias após o desaparecimento, em 24 de maio, o corpo de uma criança foi encontrado desfigurado e em avançado estado de decomposição em uma mata atrás do Hospital Infantil, em Vitória. “Não se sabe até hoje, onde ela foi morta ou como aconteceu esta morte. Tem a causa da morte, que foi asfixia e uso de substância que induz sonolência. No entanto, não se tem muito certa a dinâmica do crime. Isso é um mistério até hoje. Quando o corpo foi encontrado, ela já estava sem roupa, não havia material escolar, nenhum pertence dela, por isso a polícia infere que a morte aconteceu em outro lugar”, relata Katilaine.

Diante dos fatos apresentados pela denúncia do promotor Wolmar Bermudes, a Justiça chegou a três principais suspeitos: Dante de Barros Michelini (o Dantinho), Dante de Brito Michelini (pai de Dantinho) e Paulo Constanteen Helal.

Em 1980, o juiz responsável pelo caso, Hilton Silly, definiu a sentença: Paulo Helal e Dantinho deveriam cumprir 18 anos de reclusão e o pagamento de uma multa de 18 mil cruzeiros. Dante Michelini foi condenado a 5 anos de reclusão.

Os acusados recorreram da decisão e o caso voltou a ser investigado. O Tribunal de Justiça do Espírito Santo anulou a sentença, e o processo passou para o juiz Paulo Copolilo, que gastou cinco anos para estudar o processo. Por fim, ele escreveu uma sentença de mais de 700 páginas que absolvia os acusados por falta de provas.

Caso Araceli: exposição traz obras em forma de homenagens e protesto.

Mostra será realizada na Assembleia Legislativa do Espírito Santo nesta quinta-feira (18) e terá obras de diversos artistas capixabas, nacionais e internacionais. Para honrar a memória da vítima, a renomada artista capixaba Vania Cáus convocou 16 artistas latino-americanos para homenageá-la por meio da exposição.

SAIBA MAIS EM: https://es360.com.br/dia-a-dia/noticia/caso-araceli-completa-50-anos-e-misterio-sobre-a-morte-continua/

CNJ INVESTIGA MINISTRO BEBEDITO GONÇALVES DO STJ