domingo, 13 de junho de 2021

ELEIÇÕES DE 22: DEVOTOS DE LULA E BOLSONARO NÃO DECIDEM

POR THEODIANO BASTOS

Muita água ainda vai passa por baixo da ponte até a eleição em 07/10/22.

Tanto Lula como Bolsonaro têm um piso de 15 a 20% de adeptos, verdadeiros devotos, mas não serão eles a decidirem a eleição presidencial. “Estudos mostram que esse contingente não passa de 20%, seja de lulistas ou bolsonaristas. São os ativistas. Eles andam hoje nas vias digitais. E dão o tom da democracia polarizada.”  

“A maioria, de fato, não age. Quem o faz é a minoria que tem o gosto muito particular da política”

O jeito é esperar outubro de 2022

sábado, 12 de junho de 2021

HÁ UM LOUCO NA PRESIDÊNCIA

Até o dia 11/06/21 o Brasil tinha 17,3 milhões de casos, com 474 mil mortes e dentro de alguns dias chegará a 500 mil mortes.

15 milhões de infectados foram recuperadas mas muitos ficaram com sequelas terríveis Até o dia 11/06/21 o Brasil tinha 17,3 milhões de casos, com 474 mil mortes e dentro de alguns dias chegará a 500 mil mortes.

                                                              

Natalia Pasternak diz na CPI que 'Presidente tem usado esse cargo de forma irresponsável e perigosa' e que '3/4 das vidas perdidas no Brasil poderiam ter sido salvas com medidas mais efetivas' Fonte: https://g1.globo.com/globonews/

Natalia Pasternak Taschner é formada em Ciências Biológicas pelo Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (IB-USP), PhD com pós-doutorado em Microbiologia, na área de Genética Molecular de Bactérias pelo Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP). Foi diretora no Brasil do festival internacional de divulgação científica Pint of Science - Um Brinde à Ciência, coordenando palestras em 85 cidades. É colunista do jornal O Globo, da revista The Skeptic UK, do portal Medscape, da revista Saúde, e autora do livro Ciência no Cotidiano, da editora Contexto. Atua como pesquisadora visitante do ICB-USP, no Laboratório de Desenvolvimento de Vacinas (LDV) e como professora convidada na Fundação Getulio Vargas, na escola de Administração Pública. Atualmente é publisher da Revista Questão de Ciência e diretora-presidente do Instituto Questão de Ciência (www.iqc.org.br), o primeiro Instituto brasileiro para promoção de pensamento crítico e racional, e políticas públicas baseadas em evidências científicas. Em 2020, tornou-se membro do Committee for Skeptical Inquiry (CSI) e foi agraciada com o prêmio internacional de promoção do ceticismo "The Ockham Award" (Navalha de Ockham). A convite da ONU, integra a Equipe Halo, um time de cientistas que promove esclarecimentos sobre vacinas no TikTok

 

 

quarta-feira, 9 de junho de 2021

COVID-19, TEODIANO BASTOS FILHO CRIA DISPOSITIVO ELETRÔNICO PARA DIAGNOSTICAR

 



COVID -19 Dispositivo eletrônico ajuda no diagnóstico  II

já com pedido de patente registrada no INPI – Instituto Nacional de Propriedade Industrial e pedido de registro na ANVISA o Assistente Médico Portátil Integrado (AMPI),  que desenvolveu na UFES  é um dispositivo multissensorial desenvolvido para o diagnóstico da COVID-19, o qual fornece informações importantes para auxiliar no diagnóstico da COVID-19 por meio de dados coletados de cinco sinais biomédicos (tosse, frequência cardíaca, pressão sanguínea, temperatura corporal e nível de saturação de oxigênio), aplicando também conceitos de Telemedicina e Internet das Coisas (IoT).

O funcionamento do AMPI é automático e, após um processo de desinfecção interna, é realizado um protocolo seguindo uma rotina pré-programada, que é repetida duas vezes, em sequência, para o mesmo usuário.

Inicialmente, com a porta do AMPI fechada, duas lâmpadas UV-C são acesas por 2 min para garantir a desinfecção interna. Após este período de 2 min, um display de texto e áudio indicam ao usuário para abrir a porta frontal do dispositivo. A seguir, o usuário é orientado a inserir o braço esquerdo dentro do esfigmomanômetro do sensor de pressão arterial. Há também um microfone instalado na porta frontal do dispositivo. Após o braço esquerdo posicionado corretamente dentro do esfigmomanômetro, o usuário também insere o dedo em um oxímetro. Um termômetro infravermelho está localizado no lado direito do braço do usuário. Assim, uma vez com o braço do usuário posicionado corretamente, o AMPI começa a realizar as medidas (tosse, frequência cardíaca, pressão sanguínea, temperatura corporal e nível de saturação de oxigênio), as quais são processadas por algoritmos de inteligência artificial que realizam a inferência de contaminação por COVID-19 por parte do usuário.

segunda-feira, 7 de junho de 2021

COVID-19: Dispositivo eletrônico ajuda diagnóstico

 



TEODIANO BSSTOS FILHO 

COVID -19 Dispositivo eletrônico ajuda  diagnóstico  

O Assistente Médico Portátil Integrado (AMPI) é um dispositivo multissensorial desenvolvido para o diagnóstico da COVID-19, o qual fornece informações importantes para auxiliar no diagnóstico da COVID-19 por meio de dados coletados de cinco sinais biomédicos (tosse, frequência cardíaca, pressão sanguínea, temperatura corporal e nível de saturação de oxigênio), aplicando também conceitos de Telemedicina e Internet das Coisas (IoT).

O funcionamento do AMPI é automático e, após um processo de desinfecção interna, é realizado um protocolo seguindo uma rotina pré-programada, que é repetida duas vezes, em sequência, para o mesmo usuário. Inicialmente, com a porta do AMPI fechada, duas lâmpadas UV-C são acesas por 2 min para garantir a desinfecção interna. Após este período de 2 min, um display de texto e áudio indicam ao usuário para abrir a porta frontal do dispositivo. A seguir, o usuário é orientado a inserir o braço esquerdo dentro do esfigmomanômetro do sensor de pressão arterial. Há também um microfone instalado na porta frontal do dispositivo. Após o braço esquerdo posicionado corretamente dentro do esfigmomanômetro, o usuário também insere o dedo em um oxímetro. Um termômetro infravermelho está localizado no lado direito do braço do usuário. Assim, uma vez com o braço do usuário posicionado corretamente, o AMPI começa a realizar as medidas (tosse, frequência cardíaca, pressão sanguínea, temperatura corporal e nível de saturação de oxigênio), as quais são processadas por algoritmos de inteligência artificial que realizam a inferência de contaminação por COVID-19 por parte do usuário.

já com pedido de patente registrada no INPI – Instituto Nacional de Propriedade Industrial, dá um curso sobre a construção do mesmo que desenvolveu na UFES.

O curso será na Universidad Politécnica Salesiana em Quito no Equador

(Em 1887, o governo do Equador assinou um acordo com Dom Bosco para que os Salesianos assumissem a responsabilidade do 'Protetorado Católico das Artes e Ofícios' de Quito. O Equador foi um dos primeiros países não europeus a receber os filhos do santo educador de Turim; o primeiro foi a Argentina em 1877. https://www.ups.edu.ec/

BRASIL, CHAVISMO DE DIREITA, DEMOCRACIA CORRE PERIGO

Por THEODIANO BASTOS

Com a capitulação do Exército, é necessário começar desde já a organizar a resistência, diz Fernando Gabeira

"Decisão do Exército é habeas corpus para a anarquia", diz ex-ministro Aldo Rebelo

DO VERDE AO AMARELO

Por Fernando Gabeira

A decisão do Exército de não punir o general Eduardo Pazuello é dessas notícias que anunciam uma época.

Já tinha escrito que saberíamos por ela se há luz no fim do túnel ou se nos espera uma longa escuridão. Infelizmente, o Exército brasileiro amarelou diante da pressão de Bolsonaro. No futuro, saberemos se amarelou por covardia ou se aderiu conscientemente a um projeto autoritário. VEJA MAIS: https://blogs.oglobo.globo.com/opiniao/post/do-verde-ao-amarelo.html  

 

Ao analisar a decisão do comandante do Exército, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, de não punir o subordinado Eduardo Pazuello, Aldo acredita que foi dada uma sinalização desastrada e perigosa para os escalões inferiores dos quartéis das três Forças

 Defesa no governo da ex-presidente Dilma Rousseff, entre 2015 e 2016, Aldo Rebelo não acredita que Jair Bolsonaro terá capacidade ou coragem para promover uma ruptura democrática que o favoreça. Isso porque não acha que as Forças Armadas vão acompanhá-lo numa aventura dessa natureza, embora enxergue a não punição do general Eduardo Pazuello — que participou de um ato político promovido pelo presidente da República, no Rio de Janeiro — como algo gravíssimo.

Para Aldo, a decisão do comandante do Exército, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, não representa o conjunto da instituição, mas acha que foi aberta uma espécie de caixa de pandora que permitirá ao subalterno se insurgir contra o comandante. Mas, lembra que, nas três Forças, não há militares simpáticos apenas ao bolsonarismo — têm aqueles que também se identificam com as pautas da esquerda, algo que poderia agravar a anarquia na caserna.


O que a decisão de não punir o general Eduardo Pazuello mostra sobre o Exército e a relação da instituição com o presidente Jair Bolsonaro?
É preciso separar o Exército como instituição dos seus eventuais dirigentes. Não confundir a história das Forças Armadas com o pessoal que toma decisões equivocadas. A decisão em relação a Pazuello tem o sentido de estimular a indisciplina, a anarquia nas corporações militares. Essas decisões sobre infrações disciplinares têm um duplo sentido: alcança o infrator, mas tem, também, o alcance educativo para toda a tropa, de sinalizar o que é errado e o que é certo. A decisão em relação ao general é a sinalização de que a indisciplina está liberada. Foi dada uma espécie de habeas corpus para a anarquia dentro da tropa. Um habeas corpus preventivo — essa é a gravidade da decisão. E vai estimular um infrator contumaz, o presidente da República, que sempre praticou a indisciplina, que foi expulso do Exército como indisciplinado. Basta analisar a biografia de Bolsonaro sempre que tinha um gesto de indisciplina nas Forças Armadas. É isso que ele sempre fez: levar carro de som para as portas dos quartéis, para residência de militares para fazer agitação. E, agora, na Presidência da República, ele acha que tem carta branca para fazer o que quiser, para recrutar para sua atividade política cabo, sargento, coronel, general — o que aparecer pela frente. Isso está errado, a Constituição Federal veda. A Constituição estabelece que essas organizações militares são regidas pelos princípios da hierarquia e da disciplina, e a esses dois princípios estão subordinados os militares e o presidente da República. Daqui a pouco vão aparecer os militares do PT, do PSol, do PSL, assembleia de bolsonaristas, antibolsonaristas e a baderna pode ser completa. Acha que vai ter militar só bolsonarista?

Os militares erraram ao embarcar de cabeça no governo?
Eles não embarcaram de cabeça no governo. Militares da reserva é que ocupam cargos (no governo). Os da ativa foram exceção.

O que o senhor acredita ter levado o general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, comandante do Exército, a não punir Pazuello?
O general Paulo Sérgio deve essa explicação. Eu o conheci, serviu no ministério (da Defesa) quando eu era ministro e tínhamos todos a melhor impressão dele. Mas a atitude em relação ao Pazuello não se justifica. Essa explicação ele deve, em primeiro lugar, para a própria instituição. Uma atitude que não tem nenhuma relação com a tradição do Exército. A disciplina nas Forças Armadas não admite relativismo: ou seja, que um pode ser indisciplinado e o outro, não. A disciplina vale para todos ou vale para ninguém. Se não vale para o general, como é que vai valer para o cabo, para o soldado, para o sargento? Se o general pode subir num carro de som e fazer uma arenga política em favor de um político, como é o caso do presidente da República, o que é que pode impedir que o sargento também suba num carro de som para fazer a mesma coisa?
https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2021/06/4929385-decisao-do-exercito-e-habeas-corpus-para-a-anarquia-diz-ex-ministro-aldo-rebelo.html

 

 

sexta-feira, 4 de junho de 2021

REMOER PENSAMENTOS, COMO PARAR?

O hábito de ficar pensando demais sobre os problemas dificulta a tomada de decisão, prejudica o sono e pode causar ansiedade, alertam especialistas

Pessoas que pensam demais costumam ter dificuldade para priorizar seus problemas e entender quais deles conseguem controlar

Você se deita em sua cama disposto a dormir, mas logo já está olhando para o teto fixamente e lembrando dos acontecimentos do dia, como a conversa difícil com seu chefe. Essa propensão a ficar pensando demais sobre tudo, ou “ruminando pensamentos”, pode acontecer a qualquer hora do dia ou da noite e fazer com que as pessoas “congelem”.

Ficamos presos em nossos pensamentos com frequência devido à busca por perfeição ou por uma maneira de controlar determinada situação, segundo a psicóloga americana Kimber Shelton. “Queremos prever tudo o que pode acontecer e controlar todas as possíveis consequências, por isso acabamos presos nesse processo de pensar demais”, afirma. 

Segundo ela, quando as pessoas pensam demais, seus pensamentos começam a girar em círculos e elas não chegam a uma conclusão.

Ruminar sobre acontecimentos dolorosos ou embaraçosos do passado tendem a nos perturbar, fazendo com que revivamos essas situações repetidas vezes, conclui.

Quem pensa demais costuma ter dificuldade para priorizar seus problemas e entender quais deles conseguem controlar, diz a psicóloga americana Deborah Serani, do Instituto de Estudos Psicológicos Avançados da Universidade Adelphi, em Garden City, Nova York. Para ajudar a escapar desse ciclo infinito, ela criou os cinco passos a seguir:

Como quebrar o ciclo de pensar demais

Passo 1- ficar consciente de que está pensando demais. Em alguns momentos, outras pessoas irão de te alertar sobre isso, e em vez de se irritar, ouça o que elas estão falando e preste atenção se isso está mesmo acontecendo. Alguns indivíduos apresentam sinais físicos de que estão nesse processo, como aceleração dos batimentos cardíacos e ficar com as mãos suadas.

Passo 2: distancie-se dos pensamentos para enxergar melhor se você pode ter algum controle sobre a situação que está ruminando. “Você não tem controle sobre o trânsito, mas consegue mudar o caminho da próxima vez”, exemplifica Serani. Se você está pensando sobre algo que não pode controlar, diga a você mesmo: “Preciso priorizar o que eu posso mudar, e isso está além do meu controle”.

Passo 3- se você pode controlar a situação, mantenha-se no momento presente e isole o problema.

Passo 4- após identificar o problema, estabeleça um limite para a quantidade de tempo que você irá precisar para resolvê-lo. “É importante não ficar dando voltas no problema”, diz Serani. Por exemplo, se você está parado no trânsito e irá se atrasar para um compromisso, algumas maneiras de resolver são tentar uma rota alternativa, ligar para a pessoa que está esperando e avisar que irá se atrasar ou respirar fundo, relaxar e ouvir uma música. “A reação de quem fica dando voltas no problema tende a ser ficar reclamando, o que não leva a nada”, afirma Serani. 

Passo 5- por fim, reconheça os pequenos passos que você deu em direção à resolução do problema, mesmo que não tenha conseguido resolvê-lo completamente. “Celebre o fato de que você tomou uma atitude diante da situação”, diz Serani. Ela diz que muitas pessoas podem não ter sucesso nas primeiras vezes que praticam esse método e ficam estressadas, o que é normal. O conselho é continuar tentando.

Muitas pessoas são atormentadas pelos pensamentos durante a noite, quando estão tentando dormir. Para resolver o problema, Shelton recomenda estipular um prazo para ruminar os pensamentos. 

Diga a você mesmo: “Vou me dar cinco minutos e permitir que meu cérebro vá para onde ele quiser”. Depois disso, pratique alguma atividade relaxante e de autocuidado como tomar um banho ou ouvir música. “Outra estratégia e escrever suas preocupações para que elas saiam do seu cérebro”, diz Shelton. Anote-as assim que elas vierem à sua cabeça.

Pensar demais durante a meditação

Meditação é uma prática comum de autocuidado cujo objetivo é acalmar a mente. Para alguém que pensa demais, isso pode ser especialmente difícil. “Quando perceber que sua mente está divagando durante a meditação, tome consciência disso e se concentre em sua respiração”, diz Shelton. 

Se você é iniciante, comece com 30 segundos de meditação e vá aumentando o tempo gradualmente. Meditar não é algo que todo mundo consegue fazer, segundo Serani. “Se é o seu caso, não se sinta mal com isso. Tente outras atividades que também acalmam a mente, como caminhar ou ouvir música”, aconselha.

Quando procurar ajuda

Se você já está ruminando pensamentos durante semanas ou meses sem parar, é hora de procurar ajuda profissional, diz Serani. Ela diz que isso pode ser um sinal de distúrbio psicológico, como ansiedade. “A ansiedade generalizada é muito comum, principalmente durante o período de pandemia, quando as pessoas estão lidando com muita pressão devido às mudanças em suas vidas”, afirma.

Os excessos de pensamentos também podem ser desencadeados por traumas do passado, ressalta Shelton. "Nesse caso, terapia pode ser uma alternativa para que seus pensamentos não sejam mais ditados por eventos passados, mas baseados na realidade atual”, diz. https://www.cnnbrasil.com.br/saude/2021/06/04/cinco-passos-para-parar-de-remoer-seus-pensamentos

terça-feira, 1 de junho de 2021

COVID-19 FOI CRIADA EM LABORATÓRIO NA CHINA, concluem cientistas em importante descoberta •

 

EUA revelam documentos comprovando que China estava se preparando para uma Terceira Guerra Mundial com armas biológicas, incluindo o coronaví

Um sinal revelador de suposta manipulação que os dois homens destacaram foi uma fileira de quatro aminoácidos que encontraram no pico SARS-Cov-2

Em novo artigo científico de 22 páginas, publicado neste sábado (29), o cientista norueguês Dr. Birger Sørensen e o professor britânico Angus Dalgleish, concluiram que a Covid-19 ‘não tem ancestral natural confiável’ e que está ‘além de qualquer dúvida razoável’ de que o vírus foi criado por meio de ‘manipulação de laboratório’ na China.

O estudo, que deve ser publicado na revista científica Quarterly Review of Biophysics Discovery, está definido para fazer ondas entre a comunidade científica, já que a maioria dos especialistas negou veementemente até recentemente que as origens do COVID-19 não fossem uma infecção natural saltando de animais para humanos.

Enquanto analisavam amostras de COVID-19 no ano passado na tentativa de criar uma vacina, Dalgleish e Sørensen afirmam que descobriram ‘impressões digitais únicas’ no vírus que, segundo eles, só poderiam ter surgido da manipulação em um laboratório. Eles disseram que tentaram publicar suas descobertas, mas foram rejeitadas pelas principais revistas científicas que, na época, decidiram que o vírus passava naturalmente dos morcegos ou outros animais para os humanos.

Mais de um ano depois, importantes acadêmicos, políticos e a mídia finalmente mudaram de ideia e começaram a contemplar a possibilidade de o COVID-19 ter escapado do Instituto de Virologia de Wuhan na China – um laboratório onde experimentos incluíam a manipulação de vírus para aumentar sua infecciosidade a fim de estudar seus efeitos potenciais em humanos.

O anúncio ocorreu após a revelação de que um relatório de inteligência anteriormente não divulgado foi feito à Casa Branca, alegando que vários pesquisadores do instituto Wuhan foram hospitalizados com doença em novembro de 2019. O documento foi descoberto esta semana pelo Wall Street Journal.

Autoridades de saúde dos EUA também foram criticadas por supostamente financiar experimentos controversos e arriscados de pesquisadores no laboratório de Wuhan.

Como teria de FATO originado a COVID-19?

No artigo de 22 páginas que será publicado na revista científica Quarterly Review of Biophysics Discovery, os cientistas descrevem sua ‘análise forense’ de meses de duração, olhando para os experimentos feitos no laboratório de Wuhan entre 2002 e 2019.

Vasculhando arquivos de periódicos e bancos de dados, Dalgleish e Sørensen juntaram como os cientistas chineses, alguns trabalhando em conjunto com universidades americanas, supostamente construíram as ferramentas para criar o coronavírus.

Muito do trabalho foi centrado em torno da polêmica pesquisa de ‘ganho de função’ – temporariamente proibida nos Estados Unidos durante o governo Obama.

Ganho de função envolve ajustes de vírus que ocorrem naturalmente para torná-los mais infecciosos, de modo que possam se replicar em células humanas em um laboratório, permitindo que o efeito potencial do vírus em humanos seja estudado e melhor compreendido.

Dalgleish e Sørensen afirmam que os cientistas que trabalham em projetos de ganho de função pegaram uma ‘espinha dorsal’ de coronavírus natural encontrada em morcegos das cavernas chineses e uniram nela um novo ‘pico’, transformando-o no mortal e altamente transmissível SARS-Cov-2.

Um sinal revelador de suposta manipulação que os dois homens destacaram foi uma fileira de quatro aminoácidos que encontraram no pico SARS-Cov-2.

Em uma entrevista, Sørensen disse que todos os aminoácidos têm carga positiva, o que faz com que o vírus se adira firmemente às partes negativamente carregadas das células humanas como um ímã, tornando-se mais infeccioso.

Mas porque, como os ímãs, os aminoácidos carregados positivamente se repelem, é raro encontrar até três em uma linha em organismos que ocorrem naturalmente, enquanto quatro em uma linha é “extremamente improvável”, disse o cientista.

“As leis da física significam que você não pode ter quatro aminoácidos carregados positivamente em uma fileira. A única maneira de conseguir isso é fabricando-o artificialmente ‘, disse Dalgleish.

Seu novo artigo diz que essas características do SARS-Cov-2 são ‘impressões digitais únicas’ que são ‘indicativas de manipulação intencional’ e que ‘a probabilidade de ser o resultado de processos naturais é muito pequena.’

“Seria de se esperar que uma pandemia de vírus natural sofresse mutação gradual e se tornasse mais infecciosa, mas menos patogênica, o que muitos esperavam com a pandemia de COVID-19, mas que não parece ter acontecido”, escreveram os cientistas.

‘A implicação de nossa reconstrução histórica, postulamos agora além de qualquer dúvida razoável, do vírus quimérico propositalmente manipulado SARS-CoV-2 torna imperativo reconsiderar quais tipos de experimentos de ganho de função é moralmente aceitável empreender.

‘Devido ao amplo impacto social, essas decisões não podem ser deixadas apenas para cientistas pesquisadores.’Conteúdo de fact-checking do PaiPee. Covid-19 foi 'criada' em laboratório na China, concluem cientistas em importante descoberta (msn.com)