quarta-feira, 6 de novembro de 2019

PRÉ – SAL, LEILÃO POLÊMICO


Cessão onerosa: governo arrecada R$ 69,96 bilhões com megaleilão do pré-sal

Em leilão sem disputa, apenas 2 dos 4 blocos foram arrematados. Petrobras levou o maior bloco em consórcio formado com empresas chinesas e arrematou outro sozinha.

Por Alba Mendonça, Daniel Silveira, Darlan Alvarenga e Gabriel Barreira, G1 — Rio de Janeiro e São Paulo 06/11/2019
Cessão onerosa: governo arrecada R$ 69,96 bilhões com megaleilão do pré-sal  O megaleilão do pré-sal, realizado nesta quarta-feira (7), garantiu uma arrecadação de R$ 69,96 bilhões. O leilão foi marcado pela falta de disputa, desinteresse das gigantes estrangeiras e pelo protagonismo da Petrobras. Das 4 áreas oferecidas na Rodada de Licitações do Excedente da Cessão Onerosa, duas foram arrematadas e duas não receberam propostas.

Se todos os blocos fossem arrematados, a arrecadação chegaria a R$ 106,5 bilhões. Apesar da frustração de expectativas, trata-se do maior valor já levantado no mundo em um leilão do setor de petróleo, em termos de pagamento de bônus de assinatura (o valor que as empresas pagam pelo direito de exploração).

A ANP já tinha admitido a possibilidade de nem todas as 4 áreas atraírem interessados, destacando que isso é comum em leilões do setor. O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, avaliou na véspera que somente a venda de Búzios e Itapu já tornaria o leilão um sucesso.

Com a arrecadação extra obtida com o leilão, o governo espera não só acelerar a exploração de petróleo no pré-sal, mas também usar os recursos para oferecer um alívio nas contas públicas e aos cofres de estados e municípios. https://g1.globo.com/ 06/11/19

O fracasso do megaleilão é reflexo do modelo que temos agora”, diz especialista

A mestre em direito econômico Izabela Patriota disse a O Antagonista que o fracasso do megaleilão do pré-sal “é reflexo do modelo que temos agora”.
Para Patriota, é preciso rever as regras para os leilões futuros.               “O governo erra na etapa prévia, quando a Petrobras precisa indicar preferência. Se você for ver, as duas áreas que não receberam oferta são as que a Petrobras não indicou preferência. Se nem a Petrobras quer concorrer, ela que já tem a expertise, isso reverbera, indica que aquelas áreas talvez não estejam tão fáceis. Aconteceu a mesma coisa no governo Temer.”
E completou: “Os bônus estavam muito altos também. É diferente do leilão da partilha. Já se sabia a estimativa do petróleo e foi indicada a viabilidade. O óleo estava ali, o risco era muito pequeno. Por isso, o bônus de assinatura estava muito alto. Cria-se um desinteresse porque torna o lance mínimo do leilão muito caro, e diminui a concorrência.”        Deputado atribui fracasso do leilão do pré-sal a uma ‘crise institucional permanente’
Para o deputado Marcelo Ramos (PL), que presidiu a comissão especial da reforma da Previdência, o resultado ruim do leilão de hoje do pré - sal se deve ao que ele considera “crise institucional permanente” no país.
Ele disse a O Antagonista:
“O Brasil vive uma crise institucional permanente, criada o tempo todo pelo presidente da República e por seus filhos: é claro que isso sinaliza instabilidade e acaba reprimindo investimentos e investidores.”
Ramos defendeu que “é hora de pacificar e unir o país” e que só Jair Bolsonaro pode fazer isso.

SEIS GENERAIS SAEM DO GOVERNO


Com saída de Santa Rosa, chega a seis o número de generais que deixaram o governo
Entre os militares estão o ex-ministro Santos Cruz, os presidentes da Funai, do Incra e dos Correios
O Globo, Rayanderson Guerra, 05/11/2019

RIO — Com a saída de Maynard Marques de Santa Rosa , da chefia da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), chega a seis o número de generais que deixaram o governo de Jair Bolsonaro desde o início do mandato. A ala militar do governo, que ocupa 8 dos 22 ministérios, cargos em secretarias, e postos de chefia e assessoramento, começou a ser desfalcada com a saída do general Carlos Alberto dos Santos Cruz , da Secretaria de Governo da Presidência da República. Além dele, também deixaram o governo os generais Franklimberg de Freitas, que comandava a Funai; Juarez Cunha, que presidia os Correios; o presidente do Incra, João Carlos Jesus Corrêa; e o secretário especial de Esporte, Marco Aurélio Vieira.

Interlocutores de Santa Rosa afirmam que a saída do governo Jair Bolsonaro se deu por divergências com o ministro Jorge Oliveira, Secretaria-Geral da Presidência. O general de quatro estrelas, que chegou ao governo por indicação do então ministro da pasta Gustavo Bebianno, pediu demissão na segunda-feira e pode levar com ele outros quatros assessores da SAE, entre os quais dois generais, um coronel e um ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência ( ABIN ), que ameaçam se demitir.
https://oglobo.globo.com/ 05/11/19


terça-feira, 5 de novembro de 2019

42 SENADORES SÃO A FAVOR DO PRISÃO NA SEGUNDA INSTÂNCIA



A carta que Lasier Martins vai entregar a Dias Toffoli em defesa da prisão de condenados em segunda instância ganhou 42 assinaturas até aqui — a lista ainda está aberta.
O ofício, antecipado por O Antagonista aqui, será entregue pelo senador do Podemos ao presidente do STF amanhã, véspera da conclusão do julgamento definitivo de ações sobre o tema.
O número de apoios agora representa a maioria do Senado.
Eis a lista dos 42:
1. Lasier Martins (Podemos)
2. Izalci Lucas (PSDB)
3. Marcos Rogério (DEM)
4. Zequinha Marinho (PSC)
5. Esperidião Amin (PP)
6. Lucas Barreto (PSD)
7. Leila Barros (PSB)
8. Arolde de Oliveira (PSD)
9. Fabiano Contarato (Rede)
10. Major Olímpio (PSL)
11. Randolfe Rodrigues (Rede)
12. Rodrigo Cunha (PSDB)
13. Jorginho Mello (PL)
14. Jarbas Vasconcelos (MDB)
15. Flávio Arns (Rede)
16. Confúcio Moura (MDB)
17. Reguffe (Podemos)
18. Carlos Viana (PSD)
19. Soraya Thronicke (PSL)
20. Eduardo Girão (Podemos)
21. Oriovisto Guimarães (Podemos)
22. Alessandro Vieira (Cidadania)
23. Eliziane Gama (Cidadania)
24. Simone Tebet (MDB)
25. Luis Carlos Heinze (PP)
26. Plínio Valério (PSDB)
27. Alvaro Dias (Podemos)
28. Mecias de Jesus (Republicanos)
29. Styvenson Valentim (Podemos)
30. Marcos do Val (Podemos)
31. Romário (Podemos)
32. Juíza Selma (Podemos)
33. Elmano Férrer (Podemos)
34. Jorge Kajuru (Cidadania)
35. Mara Gabrilli (PSDB)
36. Mailza Gomes (PP)
37. Marcio Bittar (MDB)
38. Luiz do Carmo (MDB)
39. Vanderlan Cardoso (PP)
40. Tasso Jereissati (PSDB)
41. Maria do Carmo (DEM)
42. Telmário Mota (Pros)

sexta-feira, 1 de novembro de 2019

Ex-Globo detona reportagem do JN sobre porteiro


Ex-Globo detona reportagem do JN sobre porteiro: “Estranho que isso vire matéria”

Bárbara Saryne, Yahoo Vida e Estilo 1 de novembro de 2019

Luís Ernesto Lacombe, que trabalhou na Globo por 20 anos, criticou uma reportagem do ‘Jornal Nacional’ exibida nesta terça-feira (29). Segundo o jornalista, a Globo errou ao divulgar o depoimento do porteiro que afirma que no dia do assassinato de Marielle Franco, o ex-policial Élcio Queiroz, suspeito de envolvimento na morte, disse que iria à casa do presidente Jair Bolsonaro, na época deputado federal.
Com passagens pelo ‘Esporte Espetacular’ e ‘Bom Dia Brasil’, Lacombe resumiu como as reportagens são apuradas e garantiu que houve um erro na produção da matéria em questão. “Toda pré-pauta é verificada pelos produtores (...) Quando tudo se confirma vira reportagem. No caso da matéria exibida pelo ‘Jornal Nacional’, sobre o porteiro do condomínio do presidente Jair Bolsonaro, a pré-pauta não se confirmou. Rapidamente se descobre que não é assim. Não é como está no depoimento do porteiro”, iniciou ele.
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Ainda segundo o jornalista, que atualmente apresenta o ‘Aqui na Band’, a exibição da reportagem no principal telejornal do país causou estranhamento. “É muito estranho que isso vire matéria e seja chamada assim ‘vamos contar uma história que é mentira, mas a gente vai contar mesmo assim’. A narrativa dessa reportagem é confusa. Uma pessoa envolvida com afazeres domésticos, que para pra assistir, pode se confundir”, continuou o profissional.
No fim do vídeo publicado no Instagram, Lacombe criticou o fato de a Globo não ter ouvido a versão do presidente e reforçou a importância da transparência no jornalismo. “Jornalista tem que ser imparcial, isento, curioso. A gente tem que trabalhar com a verdade, com histórias reais”, disparou ele.


DOMINGOS FRAZÃO ARQUITETOU MORTE DE MARIELLE, DENUNCIA A PGR


DOMINGOS FRAZÃO ARQUITETOU MORTE DE MARIELLE, DENUNCIA A PGR

Denúncia do MPF ao Superior Tribunal de Justiça aponta o político como principal suspeito e o envolvimento de diversos milicianos e PMs.

A vereadora Marielle Franco (PSOL) e o motorista Anderson Gomes foram mortos a mando do político Domingos Brazão, que pagou por 500 mil reais pelo crime. É o que afirma o miliciano Jorge Alberto Moreth, durante uma conversa telefônica com o vereador Marcello Sicilliano (PHS), segundo documentos do Ministério Público Federal (MPF) obtidos pelo portal UOL.

Raquel Dodge, quando ainda ocupava o cargo de procuradora-geral da República, apresentou ao Superior Tribunal de Justiça denúncia por obstrução no caso Marielle.

Na gravação, o miliciano aponta os três verdadeiros assassinos da vereadora: Leonardo Gouveia da Silva, o Mad, Leonardo Luccas Pereira, o Leléo, e Edmilson Gomes Menezes, o Macaquinho.

Os indivíduos citados são matadores de aluguel do Escritório do Crime e chefiam uma milícia no Morro do Fubá, na zona norte do Rio de Janeiro, indicam investigações da Polícia Civil.

De acordo com Moreth, um dos líderes da milícia em Rio das Pedras – onde Brazão tem grande influência eleitoral -, o crime teve o comando de Ronald Paulo Alves Pereira, major da Polícia Militar (PM) e o apoio do major Ronald Paulo, que estava em outro carro no momento do assassinato.


A ligação, encontrada no celular de Sicilliano pela Polícia Federal, ocorreu em 8 de fevereiro de 2019. Na época, o vereador e o miliciano Orlando Araújo eram suspeitos de envolvimento no crime.
Moreth está preso desde maio.
Também estão detidos o PM da reserva Ronnie Lessa e o ex-PM Élcio Vieira de Queiroz. Para a Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro, eles são os assassinos da vereadora. Ambos negam participação no caso.

Diálogos
Na gravação, Sicilliano pergunta a Moreth quem era o mandante do crime. O miliciano responde que havia sido Brazão, adversário eleitoral do vereador. “Os moleques foram lá, montaram uma cabrazinha, fizeram o trabalho de casa, tudo bonitinho, ba-ba-ba, escoltaram, esperaram, papa-pa, pa-pa-pa pum. Foram lá e tacaram fogo nela [Marielle].”
O assassinato custou 500 mil e teria sido intermediado pelo ex-PM Marcus Vinicius Reis dos Santos, o Fininho, também membro da milícia de Rio das Pedras.

Moreth: Sim. Tu não conhece o “Fininho” não cara, que trabalha pro Brazão aqui no Rio das Pedras não? (…) Ele fez esse contato, o bagulhinho foi quinhentos conto, irmão, pra matar aquela merda, quinhentos cruzeiros. Cada um levou uma pontinha, o carro saiu realmente lá de cima do Floresta [um clube na zona oeste do Rio], eles foram lá, tiraram foto, câmera, ba-ba-ba, só que o carro era um doublé e o carro já acabou, a arma já acabou. Um dos moleques já está foragido por outras coisas, eles têm pica pra caralho. De todos esses caras que morreram eles têm pica. Quem empurrou foi os três moleques a mando de Sr Brazão, simples.
Na conversa, Moreth diz não saber a motivação do crime. “Agora, a motivação do Brazão, se foi por motivo torpe, ou por ganância, ou por raiva da mulher, por qualquer coisa … porque eles não acharam que ia dar essa repercussão toda, chefe!”

Domingos Inácio Brazão é um empresário do ramo dos postos de gasolina e político brasileiro. Filiado ao Movimento Democrático Brasileiro, foi deputado estadual no Rio de Janeiro e atualmente é conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro.  Fontes: https://www.cartacapital.com.br/, https://www.oantagonista.com/, https://brasil.elpais.com/, https://istoe.com.br/

quarta-feira, 30 de outubro de 2019

LULA LIVRE VAI SE VER COM A REALIDADE



LULA LIVRE VAI SE VER COM A REALIDADE
por Theodiano Bastos

Lula não está livre, está solto, recorrendo em liberdade.
“CEDO OU TARDE Luiz Inácio Lula da Silva terá de sair da situação de restrição de liberdade, em que se encontra . O termo “cadeia” não se aplica, está mesmo a léguas de distância das instalações da Polícia Federal onde Lula tem televisão, geladeira, se exercita na esteira, recebe visitas ilustres, dá entrevistas, divulga comunicados de orientação política ao PT, contesta o que acha que deve ser contestado em seus processos, emite julgamento sobre seus julgadores, tem, enfim, regalias de que nenhum outro condenado dispõe até porque é o único ex-presidente da República a viver sem semelhante condição”

“Preso, exercita a mitologia; livre, vai se ver com a realidade”

Agora, ao universo a política e dos fatos. É nele que Lula terá de transitar depois e libertado. Pois é justamente nesse mundo que ele já não vinha transitando bem havia tempo, muito antes da prisão e desde que se agravou sua situação na Justiça com repercussão na política. O ex-presidente não frequentava — nem falava em — ambiente que não fosse de convertidos ao seu altar do petismo. Entrevistas só para simpatizantes, e circular em público nem pensar. ... nunca se viu Lula em restaurantes, cinemas, teatros, aeroportos nem em estádios em jogos de seu amado futebol.” 
Dora Kramer, LULA SOLTO, VEJA 30/10/19 pág. 114

E algum tempo atrás disse J.R.Guzzo:

“Hoje, vivendo acuado num prédio de escritórios do bairro paulistano do Ipiranga, com suas despesas pagas por magnatas, cercado não pela massa dos pobres que diz ter salvado, mas por negociantes de “marketing”, burocratas do PT, parasitas variados e uma armada de advogados que pouquíssimos brasileiros poderiam pagar, Lula está só. Do povo, nem sinal. O homem que tanto menosprezou os adversários falando de sua popularidade de 100% não pode ir a um campo de futebol ─ nem ao estádio do Corinthians, em Itaquera, cuja construção impôs para a Copa do Mundo de 2014, da qual não conseguiu assistir a um único jogo. Não pode ir jantar um frango com polenta em São Bernardo. Não pode ir a uma loja, comer um pastel de feira ou andar sem a proteção de um regimento de seguranças. Não pode ir ao infeliz sítio de Atibaia que tanto frequentou até faz pouco, e no qual empreiteiros amigos socaram uma fortuna em reformas ─ nem, menos ainda, a esse amaldiçoado tríplex do Guarujá. Não pode, no fim das contas, sair à rua ─ e, como se fosse um castigo, não pode gastar livremente no próprio país os milhões de reais que ganhou fazendo palestras para construtoras de obras públicas e outros colossos da elite empresarial brasileira. Que líder de massas é esse?”, diz J.R. Guzzo  no artigo AGONIA MORAL   Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/






CASO MARIELLE, REVIRAVOLTA

Aras manda investigar depoimento de porteiro no caso Marielle

Augusto Aras rejeitou investigar o suposto envolvimento de Jair Bolsonaro no caso Marielle.
Em depoimento à Polícia Civil do Rio, o porteiro do condomínio onde mora o presidente disse que um dos suspeitos de matar a vereadora pediu para ir à casa dele, no dia do crime.                 O procurador-geral entendeu que não há fundamento nas menções ao presidente, entregues a ele pelo MP estadual do Rio de Janeiro.                                                                         Aras pediu ao Ministério Público Federal no Rio que investigue possíveis irregularidades no depoimento do porteiro do condomínio à Polícia Civil.                                                       Ontem, o Jornal Nacional revelou que Élcio Queiroz, que dirigia o carro de onde teriam partido tiros contra Marielle, foi ao condomínio para encontrar-se com Ronnie Lessa, o atirador. Em dois depoimentos, o porteiro afirmou que Élcio disse que iria à casa de Bolsonaro. O porteiro, então, teria ligado para a casa do então deputado e falado com “seu Jair”. Bolsonaro estava em Brasília, na Câmara. Hoje, Carlos Bolsonaro mostrou registros do condomínio mostrando que não houve ligação da portaria para a casa do presidente.               Ao pedir a Aras uma investigação sobre o depoimento, Sergio Moro apontou “eventual tentativa de envolvimento indevido do nome do presidente da República”.

 “Aparentemente, foi uma mera citação”, admite líder petista

O líder do PT no Senado, Humberto Costa, admitiu a O Antagonista acreditar que, por enquanto, só há “uma mera citação” a Jair Bolsonaro no caso Marielle Franco.
“A nossa preocupação é grande. Não estamos fazendo pré-julgamento ou juízo de valor. Aparentemente, foi uma mera citação ao nome do presidente, mas que precisa ser investigada.” 
 Assim como o líder da oposição, Randolfe Rodrigues (Rede), o petista defende que o porteiro do condomínio onde morava Bolsonaro à época do assassinato da vereadora tenha sua proteção garantida pelo Estado. “Ele precisa ser protegido, para que possa confirmar ou não o teor do seu depoimento.”                                       Costa, claro, não concorda com a federalização das investigações: “Não confiamos no comando de Sergio Moro”.
MP diz que porteiro mentiu ao citar Bolsonaro no caso Marielle
A promotora Simone Sibilio afirmou hoje que o porteiro do condomínio de Jair Bolsonaro mentiu, ao dizer, em depoimento, que um dos suspeitos de matar Marielle Franco pediu para ir à casa do presidente, no Rio, no dia do crime.
Em entrevista à imprensa no Ministério Público do Rio de Janeiro, que investiga o assassinato, Sibilio disse que teve acesso à planilha da portaria e às gravações do interfone.
Verificou que Élcio Queiroz, acusado de participar do homicídio, pediu para ir à casa 65, de Ronnie Lessa, e não a 58, de Jair Bolsonaro.
“Todas as pessoas que prestam falso testemunho podem ser processadas”, disse a promotora, ressalvando que o porteiro pode ter se equivocado.