quinta-feira, 22 de maio de 2014

PETROBRÁS, PF VÊ 'ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA' NA EMPRESA



PF liga Pasadena a suspeita de lavagem e vê ‘organização criminosa’ na Petrobrás
Delegado diz que operações da refinaria nos EUA podem ter sido usadas em um esquema de desvios envolvendo transferências via offshore para ‘abastecimento de grupos que atuam na estatal’
21 de maio de 2014
Erich Decat - O Estado de S. Paulo
“Brasília - A Polícia Federal investiga a ligação entre a compra pela Petrobrás da refinaria de Pasadena, nos EUA, e o esquema de lavagem de dinheiro desbaratado em 17 de março pela Operação Lava Jato, que envolve suspeitas sobre obras na refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. Os investigadores citam a existência de uma possível "organização criminosa" que estaria atuando "no seio" da estatal de petróleo.
Os dois casos têm um personagem em comum: o ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa, que ficou no cargo entre os anos de 2004 e 2012.
A compra de Pasadena, iniciada em 2006 com a aquisição de 50% da refinaria de uma empresa belga, a Astra Oil, é cercada de polêmica em razão do preço pago pela Petrobrás. Após o negócio ser fechado, a estatal brasileira indicou um integrante para representá-la no conselho de proprietários. Esse representante era Paulo Roberto Costa.
Após um litígio envolvendo questões contratuais, a Petrobrás acabou desembolsando mais de US$ 1,2 bilhão pela compra de 100% da refinaria. A Polícia Federal suspeita que as operações envolvendo a unidade tenham sido usadas para pagamento de propinas e uso de offshores para o "abastecimento de grupos" que atuavam na estatal.
Ofício. É em um ofício enviado em 22 de abril ao juiz federal Sérgio Fernando Moro, do Paraná, que o delegado Caio Costa Duarte, da Divisão de Repressão a Crimes Financeiros em Brasília, cita a existência de "uma organização criminosa no seio" da estatal, que atuaria desviando recursos, e pede o compartilhamento de provas da Operação Lava Jato.
Segundo o ofício, o "empréstimo" das provas e do material apreendido na Lava Jato seria de "grande valia" para a condução do inquérito sobre Pasadena.

"A citada refinaria teria sido comprada por valores vultosos, em dissonância com o mercado internacional, o que reforça a possibilidade de desvio de parte dos recursos para pagamento de propinas e abastecimento de grupos criminosos envolvidos no ramo petroleiro", descreve o delegado. "Acrescentando-se a isto, apura-se possível existência de uma organização criminosa no seio da empresa Petrobrás que atuaria desviando recursos com consequente remessa de valores ao exterior e retorno do numerário via empresas offshore", completa o policial.
O documento da PF foi lido ontem na Câmara pelo líder do Solidariedade, Fernando Francischini (PR). "O delegado chefe da investigação de Pasadena pediu cópia da operação dizendo que descobriu que o ex-diretor da Petrobrás era conselheiro da refinaria e da trading na época da aquisição. E que todo o cruzamento dos dados mostra que o Paulo Roberto (Costa) estava trazendo dinheiro de fora, via offshore, via Alberto Youssef", disse o deputado. O doleiro Alberto Youssef é um dos presos da Operação Lava Jato.
Celeridade. No ofício, o delegado sustenta que o compartilhamento das provas traria economia processual e celeridade da investigação. "Em linha gerais, adentrando no mérito do procedimento persecutório, a partir da compra de uma refinaria no Estado do Texas/EUA (Pasadena), por parte da Sociedade de Economia Mista Petrobrás, possíveis valores teriam sido enviados ou mantidos no exterior sem a respectiva declaração aos órgãos competentes", diz ele.
A Lava Jato foi deflagrada em março para desarticular organizações criminosas que tinham como finalidade a lavagem de dinheiro em diversos Estados da Federação. De acordo com as informações fornecidas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), integrantes do esquema teriam movimentado até R$ 10 bilhões.
Abreu e Lima. Uma das suspeitas da PF é de que o ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás atuou como elo entre o doleiro e a estatal. Costa teria atuado, por exemplo, em contratos de obras da Petrobrás tocadas pelo consórcio liderado pela empreiteira Camargo Corrêa na refinaria Abreu e Lima, em construção em Pernambuco.
O ex-diretor da Petrobrás nega ter participado de ilegalidades envolvendo a estatal. Procurada na noite de ontem, a Petrobrás informou que não tinha conhecimento da nova linha de investigação da Polícia Federal.”
Fonte: http://www.estadao.com.br (22/05/14)


quinta-feira, 15 de maio de 2014

PETISTAS AMEAÇAM DE MORTE PRESIDENTE DO STFJOAQUIM FRANCISCO



“TIREM AS PATAS DE NOSSOS HERÓIS!”, diz o militante do PT em sua página no FACEBOOK:

“JOAQUIM BARBOSA SEU DESGRAÇADO VOCÊ VAI MORRER DE CÂNCER OU UM TIRO NA CABEÇA E QUEM VAI MANDAR FAZER ISSO SÃO SEUS “AMIGOS”, SÃO OS SENHORES DO NOVO ENGENHO, SEU CAPITÃO DO MATO, SEU INFÂME, SEU TRAIDOR. TIREM AS PATAS DE NOSSOS HERÓIS”, vociferou o criminoso Sérvolo de Oliveira que é do Conselho de Ética do PT E usa na sua página no FACEBOOK, segundo a revistra VEJA de 14/05/14, págs. 72 e 73, o nome de Sérvolo Aimoré-Botocudo de Oliveira.

Também no FACE circula outra mensagem assinada por um tal de “Antônio Granado”, procurado pela Polícia Federal que tenta descobrir sua identidade. Em sua página consta a seguinte mensagem:

“Contra Joaquim Barbosa toda a violência é permitida, porque não se trata de um ser humano, mas de um monstro e de uma aberração moral das mais pavorosas. Que Deus abençoe Genuíno, mas se algo acontecer com ele em virtude de seu estado de saúde e das condições precárias em que se encontra no presídio da Papuda, Joaquim Barbosa de ser morto. Ponto final. Estou ameaçando a um monstro que é uma ameaça ao meu país. Joaquim Barbosa é um monstro e como monstro deve ser tratado”.

Essas mensagens foram encaminhada ao Supremo Tribunal Federal – STF, segundo VEJA.

Sérvolo de Oliveira e Silva, mas que usa o codinome de Sérvolo Aimoré-Botocudo de Oliveira é secretário de organização do diretório do PT em Natal/RN e membro do Conselho de Ética do partido no Rio Grande do Norte. Também é conselheiro do vereador  petista Fernando Lucena na Câmara de Natal e movimentos da CUT no estado, segundo a reportagem de VEJA, que informa ainda:

“Procurado, o presidente do PT em Natal, Juliano Siqueira admitiu que o investigado é seu secretário. Mas, seguindo o procedimento-padrão dos petistas em casos assim, tentou logo se distanciar do assistente enrolado: “Esse cara apareceu aqui no começo do ano. Mandaram de Brasília. Mas nem sei que é. Sou presidente e não me relaciono com os secretários”, finalizou.  



A PF já identificou “Antônio Granado”. Seu verdadeiro nome é Dimas Antônio Granado de Pádua, 56 anos, filiado ao PT e se diz ativista de direitos humanos em Santa Bárbara d’Oeste, São Paulo, informa VEJA em sua edição de 21/05/14 pág. 58. A Polícia Federal deve indiciar Dimas e Sérvolo por crime de ameaça.  

Esses dois criminosos citados fazem parte da “militância virtual” do PT, as famigeradas e temidas MAVs, Militantes em Ambiente Virtuais treinados pelo partido para perseguir e difamar desafetos políticos do petismo na internet e que está caçando o Joaquim Barbosa de forma impiedosa e ameaçam de morte o presidente do Supremo Tribunal Federal - STF. 
A que ponto chegamos!






domingo, 11 de maio de 2014

REFINARIA NO MARANHÃO GASTA R$ 1,6 bi E NÃO SAI DO PAPEL




“Refinaria Premium I em Bacabeira, seria a maior refinaria do Brasil, mas construção foi paralisada, diz CHICO DE GOIS (O GLOBO)

Lula, Roseana, Dilma e Lobão: festa para enganar o povo do MARANHÃO

BACABEIRA (MA) – No início de 2010, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, a governadora Roseana Sarney, o pai dela, senador José Sarney (PMDB-AP) e o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, fizeram festa, com direito a discurso, para o lançamento da pedra fundamental da Refinaria Premium I em Bacabeira, a 60 km de São Luis. Seria a maior refinaria do Brasil, com capacidade de produzir 600 mil barris/dia, empregaria 25 mil pessoas no ápice das obras e deveria entrar em pleno funcionamento em 2016.

Quatro anos depois, o que se vê é a paralisação da obra, que somente em terraplanagem, consumiu R$ 583 milhões, além de mais R$ 1 bilhão em projetos, treinamentos, transporte, estudos ambientais. Todo o montante foi pago pela Petrobras.
O custo total da refinaria está estimado em R$ 38 bilhões, mas a própria empresa afirmou, em nota enviada ao GLOBO, que “somente após a conclusão da etapa de consulta ao mercado será possível mensurar o custo total da refinaria”. A previsão, agora, é que ela entre em operação em 2018.

Apesar da festa no lançamento da pedra fundamental, nem projeto básico havia na ocasião. De prioritária, a futura refinaria entrou num limbo. No Plano de Negócios para o quadriênio 2013/2017, o empreendimento consta apenas na carteira de fase de projeto.
Um relatório de fiscalização do Tribunal de Contas da União (TCU), de abril do ano passado, apontou indícios graves de irregularidade na terraplanagem — a única obra que teve início, mas que foi paralisada sem ser concluída, conforme relatório do tribunal. De acordo com os fiscais do TCU, somente em 1º de novembro de 2010 — oito meses depois da festa com Lula e companhia — e já com a terraplanagem em andamento, é que foi assinado um contrato para elaboração do projeto básico da Refinaria.

A pressa da Petrobras em dar visibilidade a uma refinaria que não tinha nem projeto básico ocasionou, de acordo com relatório do TCU, um dano de R$ 84,9 milhões. Diz um trecho do documento: “Entende-se que o contrato não poderia ter sido assinado sem a liberação das áreas para o consórcio construtor. A consequência disso foi um dano de R$ 84,9 milhões”. No entendimento dos técnicos do tribunal, a petroleira foi responsável pelo atraso na liberação do terreno e demorou a emitir ordens de serviço para que a terraplanagem começasse. O valor do dano contempla uma ação extrajudicial e um aditivo.

Os auditores do TCU apontaram que houve mudanças no leiaute do projeto e, com isso, toda a obra foi comprometida. “A gênese de todo o problema parece estar na decisão de iniciar-se uma obra desse porte sem um planejamento adequado, passível de toda sorte de modificações. Até esta data (3 de abril de 2013), passados cinco anos dos primeiros estudos, ainda não se tem um projeto completamente definido para a Premium I”, anotaram os auditores.

Profusão de aditivos
Segundo a vistoria do TCU, foram feitas alterações que transformaram completamente o projeto. “Uma importante alteração foi o aumento considerável do número de tanques. Ao que consta, a tancagem planejada inicialmente para situar-se na zona portuária, por restrições de espaço ou mesmo por mudança de concepção do projeto, localizar-se-á na área da refinaria”, observaram os técnicos, que apontaram outras mudanças significativas no plano original. “Essas modificações impactaram o contrato de terraplanagem, contribuindo, certamente, para a profusão de aditivos”, escreveram os auditores.

A terraplanagem foi contratada em 14 de julho de 2010 com o Consórcio GSF, formado pelas empresas Galvão Engenharia, Serveng Civilsan e Fidens Engenharia, com valor inicial de R$ 711 milhões. Em abril do ano passado, o contrato foi interrompido, com 80% das obras concluídas e o pagamento de R$ 583 milhões. Os auditores verificaram que, entre esses aditivos, haviam vários que cancelavam determinado valor, com mudanças no quantitativo dos trabalhos, mas, em seguida, um novo aditivo aumentava o mesmo valor, inclusive com centavos, em outro tipo de serviço.

Os 13 aditivos feitos ao contrato da terraplanagem acarretaram um acréscimo de R$ 14,2 milhões na obra. No total, foram realizadas 14 modificações de valores e mais uma transação extrajudicial entre as partes no valor de R$ 73,9 milhões. A terraplanagem também precisou contar com um trabalho extra por causa de erosão no solo e, para tratar do problema, a Petrobras contratou outra empresa a Cristal Engenharia, por mais R$ 7,5 milhões. A auditoria anotou: “ou seja, a Petrobras celebrou outro contrato, destinado a manter parte dos trabalhos de terraplanagem já desenvolvidos. Todavia, foi constatado que este novo ajuste não prevê a conclusão de algumas estruturas inacabadas.”

Oito dos aditivos realizados pela Petrobras no contrato modificavam, e muito, o tipo de serviço a ser realizado, mas, no final, os valores cancelados e acrescidos acabaram praticamente os mesmos. Os técnicos demonstraram que “embora se compreenda que uma obra de terraplanagem necessite de ajustes nas quantidades estimadas inicialmente, a dimensão desses ajustes reflete a má qualidade do projeto. Não se pode aceitar, por exemplo, uma redução da ordem de 96% em um quantitativo”.

A Petrobras informou que os aditivos ocorreram “em consequência do elevado grau de detalhamento adotado pela empresa na contratação, com mais de 144 itens na planilha de preços unitários”. Sobre a concorrência para a construção da refinaria, a assessoria da petroleira declarou que “os pacotes de contratação estão em ajustes finais para serem lançados no mercado. Em março já foram emitidos convites para terceirização dos serviços de geração de hidrogênio e de tratamento de água e efluentes. Os projetos passaram por adequações e estão aderentes às métricas internacionais”.                                                Fonte: http://oglobo.globo.com/ (11/05/14)

sexta-feira, 9 de maio de 2014

BRASIL VIVE TEMPOS SOMBRIOS





O Brasil está doente, seriamente doente. 


Há uma expectativa generalizada de que algo de muito grave está por acontecer a partir de junho. Há um fogo de monturo se alastrando por baixo.
O cheiro é de convulsão social com foco em São Paulo, Rio e nas outras dez capitais que terão jogos da Copa. A insegurança pública, as drogas e a corrupção generalizada no pais tomam conta do país. As prisões estão superlotadas, mas os delitos não só aumentam em quantidade, mas também em crueldade e agressividade. Uma violência cada vez mais feroz e sem compaixão. São 150 homicídios por dia e mais de 40 mil morrem por ano no trânsito.



Fator Isabelita Perón


Maria Estela (Isabel) Martinez de Perón, Isabelita Perón só chegou a presidência da Argentina por ser mulher de Juan Domingos Perón. Facções violentas do peronismo a desestabilizaram e foi deposta em 24/03/1976 pelos militares.



Dilma também só chegou ao poder porque foi reconhecida como “a mué de Lula” e perde sustentação política a cada dia e seu governo é um desastre. A inquietude é muito grande e tudo pode acontecer até as eleições em outubro.
  Por isso o Brasil vive TEMPOS SOMBRIOS

A Violência vêm da descrença nas instituições, diz especialista Segundo pesquisa, 70,5% das pessoas não acreditam nas leis e 76,3%, no Congresso. Falta de confiança aumentou desde 2006.

“Mata sem dó, diz internauta” diz um internauta sobre o linchamento de Fabiane Maria de Jesus, uma mulher de 33 anos na cidade de Guarujá, no litoral paulista, casada, mãe de dois filhos. Ela era inocente, uma barbaridade!
O Globo, editorial, (08/05/14)

Falar em violência no Brasil, nos últimos 30 anos, chega a ser redundância. Há, é certo, políticas públicas que, em algumas regiões metropolitanas, como as de Rio e São Paulo, conseguiram reduzir bastante a taxa de homicídios, termômetro usual para mensurar-se o nível de segurança pública. Mas há um outro tipo de violência em ascensão, algo diferente, tão ou até mais grave, a qual esses indicadores clássicos não conseguem captar na sua totalidade.

O noticiário tem trazido uma mistura indigesta de atos de pura selvageria em linchamentos espalhados pelo país. Destacou o caso não menos bárbaro do torcedor assassinado ao ser atingido por um vaso sanitário jogado de cima do estádio do Arruda, em Recife, e tem acompanhado a sucessão sem-fim de embates violentos nas ruas de grandes cidades, principalmente São Paulo e Rio.
Tudo junto compõe o clima de mau humor e exasperação que toma conta do país. Parece haver no ar uma eletricidade capaz de produzir faíscas a partir de qualquer situação banal. Rixa no trânsito, fila no banco, e assim por diante.
Pode-se fixar em junho do ano passado, na explosão de manifestações de ruas, inicialmente espontâneas, o marco zero do atual processo de degradação da convivência social. Mais precisamente quando aquelas manifestações foram sufocadas pelo oportunismo de grupos radicais, aproveitando-se daquela mobilização contra precariedades na infraestrutura e nos serviços públicos, para estabelecer um padrão de atos cada vez mais violentos, com depredações de bens públicos, privados e agressões. Entre os alvos, policiais e imprensa profissional. A intolerância também ganhou as ruas.

O ápice da escalada foi o assassinato do cinegrafista Santiago Andrade, da TV Bandeirantes, em fevereiro, na Central do Brasil, pelo disparo criminoso de um rojão por Fábio Raposo e Caio Barbosa, dois integrantes dos grupos de vândalos que atuam nesses ataques. A devida reação das instituições de Estado, Polícia e Justiça fez arrefecer a ação de black blocs e aparentados. Mas eles estão de volta.



VASO SANITÁRIO MATA TORCEDOR


3º suspeito confessa ter atirado vaso que matou torcedor

“Depois de aproximadamente duas horas de depoimento, na noite desta quinta-feira (8), o terceiro suspeito preso por envolvimento na morte do soldador Paulo Ricardo Gomes da Silva, 26 anos, atingido por um vaso sanitário no entorno do estádio do Arruda, no Recife, confessou à polícia ter ajudado a jogar as privadas do alto da arquibancada. A informação foi repassada por Jurandir Alves, advogado responsável pela defesa de Waldir Pessoa Firmo Júnior, 34 anos.
"Ele se mostrou arrependido e chorou durante todo o depoimento. Ele conhecia os outros dois, participavam da mesma torcida [Inferno Coral]. Waldir disse que não tinha intenção de atingir ninguém. Ele nem sabia que o vaso tinha sido lançado para fora do estádio, pensou que tinha ficado [na parte de] dentro mesmo. Vou esperar o inquérito completo da polícia para poder preparar minha defesa", informou.”
Reflexões sobre o boato mortal, por Luciano Martins Costa
Luciano Martins Costa, Observatório de Imprensa, (08/05/14)
O linchamento de uma mulher de 33 anos na cidade de Guarujá, no litoral paulista, choca e demonstra como estava certo o filósofo Michel Foucault ao afirmar, já em 1961, que parte da vida social transcorre no campo da loucura.

A imprensa busca explicações, mas não há compêndios capazes de dar conta de uma violência como essa.
A campeã dos lugares-comuns é a afirmação de que o crime coletivo só se consumou porque a comunidade onde ocorreu é um desses lugares onde supostamente falta a presença do Estado. A tese considera que, para funcionar bem, a sociedade precisa ser policiada permanentemente.

A dona de casa Fabiane Maria de Jesus, mãe de duas filhas, sofria de transtorno bipolar desde o primeiro parto, tomava medicamentos e vivia sob controle da família.
No sábado (3/5), após tingir os cabelos de louro para ir a uma festa, saiu de casa sem ser notada. Na rua, foi apontada como a loura que seria suspeita de raptar crianças para rituais de magia negra. Daí para o linchamento e a morte, bastou que fosse vista por um bando de delinquentes e desocupados.
O mito urbano sobre a mulher que estaria usando crianças em rituais satânicos, que se espalhava pelas redes sociais, vinha sendo alimentado por uma página do Facebook intitulada “Guarujá alerta”.
Uma visita ao “Guarujá alerta” revela que se trata de uma página de avisos de interesse geral, denúncias e boatos, com pretensão a jornalismo.

No mesmo dia em que Fabiane de Jesus foi espancada e morta por moradores do bairro de Morrinhos, outra mulher que vinha sendo confundida com o retrato falado da suposta raptora de crianças havia publicado um comentário na rede social pedindo aos responsáveis pela página que retirassem a imagem, porque ela vinha sendo ameaçada por desconhecidos.

Há claros sinais de irresponsabilidade no conteúdo publicado pelos supostos jornalistas, que claramente atuam como cabos eleitorais de oposição à atual prefeita do Guarujá, Maria Antonieta de Brito, do PMDB. Os textos evidenciam que seus autores são pouco versados no idioma e desconhecem as regras básicas do jornalismo.”  Fonte: http://oglobo.globo.com/pais/noblat/

É A Herança maldita deixada pela República Sindical/Lulopetismo.