Por THEODIANO BASTOS
Com a extensão de 12,4km, a ponte sairá de Água de
Meninos em Salvador até Bom Despacho na ilha de Itaparica.
Será a maior ponte da América Latina e a maior do
país. Beneficiará 44 municípios e cerca de 8 mil empregos serão gerados na obra
Por conta da pandemia de Covid-19, o início das obras foi retardado e, com isso, o valor sofreu reajustes.
O governo da Bahia diz que a
construção da ponte Salvador-Itaparica agora vai sair do papel. Inicialmente, o equipamento foi orçado por R$5 bilhões e,
em 2021, passou para R$9 bilhões.
PARCERIA PÚBLICO PRIVADA PARA A CONSTRUÇÃO DA PONTE
As três empresas
chinesas que compõem o consórcio para a construção da ponte são CCCC South America Regional Company, a China Railway 20
Bureau Group Corporation (CR20) e a China Communications Construction Company
Limited (CCCCLTD)] responsáveis por sete das dez maiores pontes do mundo.
E que a viagem à China, deve
destravar os impasses em torno do equipamento.
“Já conseguimos um empréstimo de R$ 3 bilhões do Banco do
Nordeste para o consórcio para dar início a
dragagem e a sondagem da ponte ainda nesse ano e nós estamos fazendo a
captação de recurso, com o BNDES e inclusive com um banco chinês.
A nossa expectativa é ir à China, sensibilizar dialogar,
debater, porque nós temos boas condições de ainda esse ano iniciar a sondagem e
a dragagem da ponte”, disse Jerônimo em coletiva.
O governo da Bahia pretende manter ferry-boat
mesmo com a Ponte Salvador-Itaparica, disse.
O Plano de Desenvolvimento Socioeconômico da Macro-Área de Influência da Ponte Salvador-Ilha de Itaparica é uma proposta que vai além do projeto viário, uma vez que tem como objetivo o desenvolvimento socioeconômico dos municípios da ilha (Itaparica e Vera Cruz) e dos territórios de identidade do Baixo Sul e de parte significativa do Recôncavo (os localizados ao sul do rio Paraguaçu).
O projeto impactará de forma mais direta em 45 municípios, que somam 4,4 milhões de habitantes, sendo que 800 mil moram nas áreas da ilha, Baixo Sul e Recôncavo Sul.
A expectativa é que a dinamização da economia gere 96 mil
empregos. Essas novas vagas serão distribuídas, especialmente, em oito setores:
turismo, logística, educação, saúde, comércio, agricultura, naval e construção
civil.
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