É assustador a reportagem de Laryssa Borges publicado
na revista VEJA de 2/8/23.
Informa a reportagem que o PCC Primeiro Comando da
Capital, que foi criado há trinta anos, foi quem planejou a ação do sequestro e
provavelmente morte do senador Sérgio Moro, que escapou graças a um imprevisto.
“Os documentos revelam o nível da sofisticação do
PCC, que segundo especialistas, já é considerado uma das três maiores e mais bem
estruturada organizações mafiosas do planeta. O grupo tem ramificações em pelo
menos quinze países europeus, em toda a América Latina, parcerias com
criminosos italianos, movimenta bilhões de dólares, controla o tráfego de
armas, e cocaína, que passa pelo território brasileiro, e já se enfronhou na
política.
O caso do sequestro do senador é o exemplo mais bem-acabado dessa mudança
de patamar. Em poucos dias, os criminosos mobilizaram gente, um arsenal, carros
e muito dinheiro para financiar uma operação que marcaria a chegada ao Brasil
de ações comuns em países dominador por cartéis como a Colômbia e o México.
A operação abortada pela Polícia Federal, tinha o
objetivo de trocar a vida de Moro pela transferência de Marcos Camacho, o
Marcola, líder da organização, que está preso na penitenciária federal de
segurança máxima de Brasília, para o sistema estadual de São Paulo, onde está
grande parte da força motriz do PCC.
Os bandidos sabiam que as chances dessa negociação acontecer
eram mínimas. A provável execução do ex-juiz da Lava Jato seria uma
demonstração de força e poder” SAIBA
MAIS EM: https://veja.abril.com.br/politica/promotor-moro-teve-a-vida-salva-mas-ninguem-sabe-o-que-pcc-pode-fazer
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