Por THEODIANO BASTOS
Bastante interessante o estudo do jornalista Duda
Monteiro de Barros publicado na revista VEJA de 06/04/22. a respeito.
Nos tornamos um país de desconfiados. Pesquisa mundial
coloca os brasileiros no topo da lista dos povos que sempre partem do
pressuposto de que vão ser enganados. Apenas 1 de cada 10 afirma confiar no
próximo. No mundo são 3 pessoas em cada 10.
REFLEXÕES SOBRE A DESCONFIANÇA
“Aquele que não tem confiança nos outros não lhes pode ganhar a confiança” Lao-Tsé (604 – 531 a.C)
“Um ato de confiança dá paz e serenidade” Fiódor
Dostoiévski (1821 – 1881)
“O primeiro dever da inteligência é desconfiar dela
mesma” Albert Einstein (1879 – 1955)
Por que somos tão desconfiados?
“Sou muito desconfiado. Sempre vejo nas pessoas um possível inimigo
que pode me fazer mal. Isso me faz sofrer e viver em insegurança”
“A desconfiança é um estado de medo, de insegurança e, portanto, de
defesa. É o medo de ser magoado, desprezado e ser destruído pelas outras
pessoas. Quando se fala que a confiança é fundamental em um relacionamento, é
verdade. Sem ela a relação se deteriora e resvala para o sofrimento.
E isso por um motivo simples. Quando estamos no mundo da
desconfiança, nós nos armamos com uma série de comportamentos para nos
defendermos das ameaças que os outros representam para nós. Tornamo-nos
possessivos, controladores e agressivos e tratamos a pessoas de quem
desconfiamos como inimigo, ainda que essa pessoa seja a esposa, o marido, o
filho, os pais ou amigos.”
Segundo a pesquisa, a média de confiança interpessoal na América Latina em 2010 foi de 20% e a população brasileira aparece como a mais desconfiada, com um índice de 10%.
Ana Helena, Serra/ES: Ótima reflexão. Sendo assim devemos nos cercar de pessoas o mais próximo possível da ética.
ResponderExcluirE torcer para que de modo geral possamos aprender a respeitar o próximo.
Rubens Pontes, 99 anos, Capim Branco/MG:
ResponderExcluirComo pontuou Sigmund Freud, "nunca tenha certeza de nada, porque a sabedoria começa com a dúvida".