ESTADOS UNIDOS: 800 BASES MILITARES; 13 PRÓXIMAS AO BRASIL
Há
no Brasil uma base dos “Marines” (US Marine Corps), reativada durante o governo
Lula, em 1º de julho de 2008. A esquerda não deu um pio. A base pertence à 4ª
Frota da Marinha dos EUA, responsável pelo Atlântico Sul e Caribe e fica em São Paulo.
Especialistas militares insistem que a base militar dos Estados Unidos no Brasil reinstalada no país em 2008, no governo Lula, é “apenas um destacamento”. É base, mas não é o tipo de “Base” que desejam. Diário do Poder, 08/01/19
Especialistas militares insistem que a base militar dos Estados Unidos no Brasil reinstalada no país em 2008, no governo Lula, é “apenas um destacamento”. É base, mas não é o tipo de “Base” que desejam. Diário do Poder, 08/01/19
© Sputnik /
Denis Voroshilov Américas
06.05.2017
Em declarações à Sputnik, o
presidente do Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz,
Antônio Barreto, alertou para a eminência de um conflito bélico atômico devido
à presença militar norte-americana na península coreana.
Representantes de cerca de 30 países participam na
base de Guantánamo, em Cuba, do V Seminário de Paz e pela Abolição das Bases
Militares Estrangeiras. Como o próprio nome do encontro indica, os
participantes defendem a extinção da presença militar estrangeira em
territórios nacionais e pede, no caso cubano, a devolução do território de Guantánamo,
ocupado pelos Estados Unidos, ao país caribenho.
"Os lutadores pela paz
defendemos o fechamento das bases militares estrangeiras. Apostamos em uma
ampla campanha, sobretudo neste momento em que estamos à beira de um conflito
armado de grandes proporções, que pode incluir a utilização de armas nucleares
na península coreana. Ali já se encontram navios de guerra, submarinos atômicos
e muita presença militar dos Estados Unidos, ameaçando a China, ameaçando os
povos de toda a área, ameaçando a paz mundial", alertou à Sputnik Mundo Antônio Barreto, presidente do Centro
Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz).
Na opinião de Barreto, o
seminário é fundamental para consciencializar os povos do perigo que
representam as bases militares estrangeiras. De acordo com o pacifista, os
Estados Unidos são a principal referência de uma política intervencionista, com
grandes investimentos na área militar em países alheios.
"Essas bases, que
representam uma ameaça para a humanidade, têm como protagonista o imperialismo
norte-americano, que tem atualmente mais de 800 bases militares presentes em
todos os continentes. O atual Governo dos Estados Unidos, chefiado por Donald
Trump, não tende a reduzi-las, mas, ao contrário, está construindo novas bases,
como vem fazendo na Argentina, na Colômbia e em outros territórios,
particularmente aqui na nossa América", disse Barreto.
O seminário termina em 6 de maio com uma série de
propostas para uma campanha mundial antibelicista. Entre elas, o
estabelecimento do Dia Mundial pelo Fechamento das Bases Militares Estrangeiras
no dia 28 de fevereiro. A data servirá de marco para desenvolver atividades em
torno da problemática em questão. "Esta luta pelo fim das bases militares
em todo o mundo é uma luta pela paz mundial", reforçou o pacifista
brasileiro e acrescentou que "pessoas de 36 países e organizações de todos
os continentes" estão presentes no encontro em Guantánamo, sede do
congresso, desde sua primeira edição.
De acordo com os organizadores, o
terreno é estratégico para a demanda que se coloca devido a que a província
"tem usurpados 117 quilômetros de seu território pela ocupação ilegal do
mesmo por uma base naval norte-americano, transformada em centro de tortura e das mais terríveis violações dos direitos
humanos dos supostos terroristas que lá se encontram há mais de uma
década".
A conferência foi organizada pelo
Conselho Mundial pela Paz com o copatrocínio da Organização de Solidariedade
com os Povos da África, Ásia e América Latina (OSPAAAL) e algumas organizações
cubanas de ativistas da paz.
13 BASES NORTE-AMERICANAS PRÓXIMAS DO BRASIL…..
PARA QUÊ TANTAS BASES MILITARES NA FRONTEIRA E NAS PROXIMIDADES DA
FRONTEIRA DO BRASIL????
O Governo
e os políticos brasileiros estão atentos a esta realidade , tanto em relação
aos E.U.A. como às intenções dos governantes dos países vizinhos ???
Se
pesquisarem no GOOGLE, terão mais informação substancial sobre
biopirataria e ONGS estrangeiras na Amazônia, bem como a origem de
muitos conflitos sobre a demarcação de terras para os índios e simultânea perda
das mesmas pelos brasileiros não índios, que as cultivaram e desenvolveram por
muitas décadas ou séculos.
Um
notável fato político da atual conjuntura é que a América do Sul e particularmente
o Brasil, foram praticamente excluídos das estratégias globais dos EUA nos
últimos anos, situação que sugere a imagem de uma aeronave que desapareceu da
tela do radar. Pesquisa realizada com base nos artigos publicados de 2000 a
2005, em três das mais prestigiadas revistas do mundo (Foreign Affairs,
International Relations e International Security), nas quais pontificam os
principais analistas e formuladores da política internacional contemporânea e
particularmente norte-americana, comprovou essa tendência geral. Salvo
referências esparsas a questões periféricas e pontuais envolvendo, sobretudo, o
conflito colombiano e a suposta presença de grupos islâmicos de apoio ao
terrorismo na Tríplice Fronteira de Iguaçu, a nossa região de referência não
tem sido objeto de preocupações desses formuladores.
Os
documentos de governo que explicitam essas políticas, revelam também que os
rumos adotados para os cenários estratégicos da superpotência passam ao largo
dos países situados ao sul do Panamá. Eles se dirigem agora para as novas
prioridades: o combate ao terrorismo em escala global e o fortalecimento da sua
atuação política e militar na Ásia Central, na China e na Índia, no Sudeste do
Pacífico, no Oriente Médio, na Europa Ocidental (e agora particularmente na
Oriental). Nos últimos dois anos, essas prioridades também têm incluído a
ampliação da sua presença militar na África.
Essas
mudanças recentes na sua estratégia global correspondem de certo modo à nova
configuração geopolítica do poder mundial que requer, portanto, uma outra
logística do seu aparato de guerra, a qual implicou, a partir de 2005, na
adoção do mais abrangente programa de reordenamento da sua rede de bases
militares espalhadas por todos os continentes, a qual expressava, claramente,
os antigos arranjos correspondentes ao quadro que resultou do Pós-Segunda
Guerra e da Guerra Fria. É nesse contexto que ocorreu a transferência do South
Comand das suas forças armadas para Miami, decisão que aparentemente tem a
ver com alguns eventos recentes e marcantes, como o estreitamento das suas
relações com o México, o alargamento da sua influência (e da presença militar)
na América Central e em parte do Caribe, a intensificação da sua intervenção no
conflito colombiano, a consolidação da sua estratégica base militar no Equador
e a radicalização do discurso e da prática anti-americanista do Presidente da
Venezuela, Hugo Chávez.
48Atualmente,
a rede logística das forças armadas norte-americana – bases militares ou
centros/núcleos de apoio – nessas regiões e na América do Sul está posicionada
em mais de vinte áreas e territórios:
Guantánamo
(Cuba), Soto Cano (Honduras), Aruba, Curaçao (Ilhas Holandesas), Comalapa (El
Salvador), Manta (Equador), Colômbia e Peru (nesses dois países estão
instalados por volta de 17 centros e núcleos de apoio para operações
militares). A ampliação da presença militar norte-americana na América do Sul,
ainda que em escala incomparavelmente inferior à das novas “regiões
estratégicas” do mundo, tem provocado reações diversas dos governos dos seus
países. O novo Presidente do Equador, por exemplo, declarou na sua posse que
não renovará – em 2010 – o acordo militar que permitiu aos EUA instalar a sua
importante base aeronaval de Manta. Por outro lado, os norte-americanos também
estão desenvolvendo gestões junto ao governo paraguaio, visando implantar
naquele país uma base de apoio logístico-militar (em área relativamente próxima
ao Brasil), com a declarada justificativa de que esta se destinaria às
atividades de monitoramento direto da Tríplice Fronteira e do suposto apoio da
sua comunidade árabe ao terrorismo islâmico. https://br.sputniknews.com/ 06.05.2017
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