Bolsa Família: recorde é de
Temer, ‘pai dos pobres’
Presidente superou, em muito, o
PT e distribuiu R$ 31 bilhões pelo Bolsa Família em 2018
Dois anos e meio na Presidência
foram suficientes para Michel Temer mostrar ser possível fazer mais por
brasileiros pobres do que o PT sempre alegou fazer. Com a economia em
frangalhos, o Bolsa Família pagou R$ 31 bilhões aos beneficiários do programa
em 2018. O valor estabelece novo recorde superando, em muito, as maiores marcas
dos governos Dilma (R$ 27,8 bilhões) e Lula (R$ 14,3 bilhões). A informação é
da Coluna Cláudio Humberto, do Diário
do Poder.
Os R$31 bilhões foram pagos a 14
milhões de famílias. Parece muito, mas equivale a um mês de salários pagos a
servidores da União.
Temer já havia batido o recorde
em 2017, quando o programa distribuiu R$ 29 bilhões, mas o esforço não se
reverteu em popularidade.
A expectativa é de pente-fino nos
cadastros, prometido por Jair Bolsonaro, além da extensão do programa, que
também vai pagar 13º.
Acabada
a festa da posse, o governo mostra sua linha de trabalho e ela inclui uma
mudança no Bolsa Família. O ministro da Cidadania, Osmar Terra, usou a primeira
entrevista depois de assumir o cargo na última quarta-feira (2) para falar da
criação de uma porta de saída do programa."Pelo menos um jovem por família deve ter oportunidade de fazer curso técnico ou receber microcrédito."
O contexto da resposta do ministro sugere um nível alto na vontade de mudar o programa. A resposta ocorreu quando Osmar Terra foi questionado sobre a prioridade de trabalho no Ministério da Cidadania. Críticos do programa reclamavam que o Bolsa Família tornava os beneficiários dependentes.
Ele não revelou a forma que a alteração será implementada ou quando a medida entra em vigor. O ministro se limitou a dizer que, em cada família que recebe o Bolsa Família, deve haver ao menos um jovem cumprindo um dos requisitos citados: fazer um curso técnico ou receber microcrédito para empreender.
Ainda no discurso de posse, Osmar Terra reafirmou que haverá 13º salário no programa já neste ano. Na entrevista, explicou que a fonte dos recursos ainda não foi definida e que o orçamento para a área é "perna curta". Ele diz que isto não impedirá o pagamento porque o 13º salário é uma diretriz do presidente Jair Bolsonaro para a pasta que comanda.
"Deve custar alguma coisa ao redor R$ 2,5 bilhões, que é a parcela mensal do programa. Vou sentar com área de planejamento, com a área orçamentária para avaliar onde a gente tem que atuar. Mas (o 13º) já está garantido, é uma decisão do presidente." https://noticias.uol.com.br Felipe Pereira Do UOL, em Brasília 03/01/2019
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