sábado, 12 de novembro de 2022

LULA NÃO É PEPE MOJICA

Por THEODIANO BASTOS

Mojica: “Eu não sou pobre, eu sou sóbrio, de bagagem leve. Vivo com apenas o suficiente para que as coisas não roubem minha liberdade.”                                                      

Lula, pai dos pobres e mãe dos ricos, não é como Mojica.                                                                                                 

Ninguém é o que pensa que é, mas como é percebido por outro.                                                                            

Lula não está na política para que os pobres possam tomar café da manhã, almoço e janta, como disse chorando, mas porque tem compulsão pelo poder.

Com quarenta anos na política, seis vezes candidato a presidente, perdeu três e ganhou outras três, transformou a república em corte, não abrindo mão das mordomias.

as repúblicas não vieram ao mundo para estabelecer novas cortes, as repúblicas nasceram para dizer que todos somos iguais. E entre os iguais estão os governantes”. Disse Pepe Mojica.

A pesar del ruido, el mundo hoy no va a cambiar”. A frase pronunciada por José Mujica na mesma manhã das eleições que o consagraram como presidente uruguaio, ganha agora outro significado. O mundo não mudou naquele dia, mas as conquistas de “Pepe” durante os cinco anos em que esteve à frente da presidência do país certamente transformaram a vida e a política uruguaia – além de inspirar o mundo.

Conhecido por sua simplicidade, chegou a receber jornalistas com suas alpargatas, mas sem a dentadura, na companhia de sua cadelinha Manuela, também modesta com suas apenas três patas, mas esquecendo-se totalmente das papas na língua. Afinal, como ele mesmo diz no auge dos seus quase oitenta anos, “uma das vantagens de ser velho é dizer o que pensa”.

E Pepe sempre disse o que pensava. Até mesmo quando ficou conhecido como o presidente mais pobre do mundo por viver com apenas 10% de seu salário e declarou que “as repúblicas não vieram ao mundo para estabelecer novas cortes, as repúblicas nasceram para dizer que todos somos iguais. E entre os iguais estão os governantes”. Para ele, não somos uns mais iguais que os outros. Quando questionado sobre sua pobreza, ele afirma: 

“Eu não sou pobre, eu sou sóbrio, de bagagem leve. Vivo com apenas o suficiente para que as coisas não roubem minha liberdade.”                                        

SAIBA MAIS EM: O legado de Pepe Mujica – o presidente que inspirou o mundo | Hypeness inovação e criatividade para todos

sexta-feira, 11 de novembro de 2022

TRANSIÇÃO NÃO SERÁ UM PASSEIO PELO EIXO MONUMENTAL DE BRASÍLIA

Por THEODIANO BASTOS

Lula ainda não desceu do palanque, no seu pronunciamento para os integrantes da comissão de transição, andando de um lado para o outro como ainda estivesse comício, Lula disse em discurso no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), ser preciso priorizar medidas voltadas à população e reprova a "tal da estabilidade fiscal". Investidores reagem mal à declaração. A Bolsa despencou 3,35%, enquanto o dólar encerrou o dia com alta de 4,14%.                                                                                   Até hoje não foi anunciado o nome do ministro da Fazenda.  

Diz a análise do Correio Braziliense: “Transição não será um passeio pelo Eixo Monumental

O risco que Lula corre é o novo ministério ficar com cara de governo velho, no qual antigos caciques políticos e a cúpula petista pontificariam, sem sinalizar uma forte renovação

Engana-se quem pensa que este período de transição para o novo governo será fácil para o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. No plano político, a sinalização está sendo boa: Lula estabeleceu as relações cordiais com os demais Poderes e sinalizou a montagem de um governo de ampla coalizão democrática. Também mostrou que não pretende deixar no sereno os eleitores de mais baixa renda que o elegeram, ao anunciar que os recursos do Bolsa Família vão extrapolar o teto de gastos.                                                                              Entretanto, o dólar disparou depois da divulgação da inflação no Brasil e nos Estados Unidos. Ontem, o câmbio já passou dos R$ 5,30. O preço do fechamento do dia foi de R$ 5,396, alta de 4,14% no dia. Por volta das 15h30, o dólar estava a R$ 5,341, alta de 3,09%. Logo na abertura do mercado, a moeda americana chegou a subir quase 3%. Na quarta-feira, o dólar já havia fechado o dia em alta, de 0,74%, fechando a R$ 5,18. Desde o início do mês, a alta é de 2,96%. É óbvio que existe muita especulação no mercado, com divulgação de fake news que mexem com a Bovespa, em razão da insegurança dos investidores.                                                                                      Lula já disse que não tem pressa para indicar o novo ministro da Fazenda, mas é aí que está o xis da questão no mercado financeiro. A rigor, ninguém sabe quais serão as medidas de impacto dos 100 primeiros dias de governo, exceto aquelas que estão sendo negociadas no Congresso, que sinalizam uma certa continuidade da farra fiscal que marcou a gestão do ministro Paulo Guedes durante a campanha eleitoral. Esse problema somente se resolverá quando for anunciado o nome do novo ministro da Economia ou da Fazenda, se houver desmembramento.

Havia uma expectativa positiva de que o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin viesse a ocupar esse cargo, mas isso nunca foi cogitado de verdade por Lula. O próprio Alckmin já havia dito isso, o que fora interpretado como dissimulação, porém, ontem, Lula jogou uma pá de cal nessa possibilidade, ao afirmar que o ex-governador paulista não ocupará nenhum ministério. Esse também não foi o problema maior para o mercado financeiro, o que gerou instabilidade foi a própria fala de Lula e o fato de o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega ter sido confirmado como um dos integrantes do governo de transição.”                                                                                         SAIBA MAIS EM: https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2022/11/5051108-lula-defende-pauta-social-e-questiona-mercado-por-nao-incluir-pobre-na-planilha.html

 

quinta-feira, 10 de novembro de 2022

URNAS ELETRÔNICAS, ORGULHO NACIONAL

Por THEODIANO BASTOS

O Brasil é o único país do mundo que realiza e dá o resultado das eleições no mesmo dia, mesmo com um leitorado de 126 milhões e isso é um orgulho nacional.

Relatório de militares não aponta fraude nas eleições; TSE afirma que recebeu documento com “satisfação”.

Lembrem que antes das eleições Integrantes da área de cibersegurança das Forças Armadas visitam TSE e a comitiva de militares recebeu diversas informações sobre funcionamento da urna eletrônica e do processo eleitoral. ME

Ministério da Defesa enviou ao TSE nesta quarta-feira (9/11) o relatório das Forças Armadas sobre as eleições e o sistema eletrônico de votação. O documento afirma que não foram constatadas irregularidades no processo eleitoral e que os boletins de urna impressos estão em conformidade com os dados disponibilizados pelo TSE.

“Em face das ferramentas e oportunidades de fiscalização definidas nas Resoluções do TSE e estruturadas no Plano de Trabalho da EFASEV, a fiscalização constatou que o Teste de Integridade, sem biometria, ocorreu em conformidade com o previsto. Quanto à fiscalização da totalização, foi constatada, por amostragem, a conformidade entre os BU impressos e os dados disponibilizados pelo TSE.”

Em nota, o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, afirmou que o relatório foi recebido com “satisfação” e agradeceu pelas sugestões. O ministro disse que a análise das Forças Armadas é mais um indício da inexistência de fraude no processo eleitoral.

“O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recebeu com satisfação o relatório final do Ministério da Defesa, que, assim como todas as demais entidades fiscalizadoras, não apontou a existência de nenhuma fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas e no processo eleitoral de 2022. As sugestões encaminhadas para aperfeiçoamento do sistema serão oportunamente analisadas. O TSE reafirma que as urnas eletrônicas são motivo de orgulho nacional, e que as Eleições de 2022 comprovam a eficácia, a lisura e a total transparência da apuração e da totalização dos votos.”

Apesar de não apontar indícios de fraude, o relatório das Forças Armadas alerta sobre a possibilidade de um eventual “código malicioso” representar risco de segurança.

“Dos testes de funcionalidade, realizados por meio do Teste de Integridade e do Projeto-Piloto com Biometria, não é possível afirmar que o sistema eletrônico de votação está isento da influência de um eventual código malicioso que possa alterar o seu funcionamento”, diz o relatório.

Em ofício enviado ao TSE para atestar a entrega do relatório, o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, cita trechos do documento e considera um possível risco haver acesso à rede enquanto o código-fonte é compilado.

“Foi observado que a ocorrência de acesso à rede, durante a compilação do código-fonte e consequente geração dos programas (códigos binários), pode configurar relevante risco à segurança do processo”, diz.

Nogueira faz sugestões à Corte, como a criação de uma comissão específica, integrada por técnicos renomados da sociedade e por técnicos representantes das entidades fiscalizadoras.

As Forças Armadas foram convidadas em setembro do ano passado, pelo então presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, para integrar a Comissão de Transparência das Eleições, diante de questionamentos do presidente Jair Bolsonaro (PL) e de seus apoiadores sobre a lisura das urnas. Os militares prometeram realizar uma auditoria para apontar eventuais irregularidades do processo eleitoral. SAIBA MAIS EM: https://www.tse.jus.br/comunicacao/noticias/2021/Dezembro/integrantes-da-area-de-ciberseguranca-das-forcas-armadas-visitam-tse E https://www.cnnbrasil.com.br/politica/relatorio-de-militares-nao-aponta-fraude-nas-eleicoes/ - https://www.estadao.com.br/politica/defesa-entrega-relatorio-ao-tse-e-pede-investigacao-de-suposto-risco-de-violacao-das-urnas/

quarta-feira, 9 de novembro de 2022

LULA TERÁ INIMIGOS E NÃO OPOSIÇÃO

 BOLSONARO JÁ É CANDIDATO EM 26

 Por THEODIANO BASTOS

Com Bolsonaro já lançado como candidato em 26, Lula não terá paz para governar. Terá pela frente não uma oposição mas inimigos, conforme diz Elio Gaspari: Lula terá inimigos e não uma oposição em seu novo mandato

Valdemar anuncia que Bolsonaro será o candidato do PL à Presidência em 2026

Em coletiva com a imprensa, o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, disse não reconhecer o resultado das eleições e confirmou Bolsonaro como presidente de honra do partido  e candidato à Presidência em 2026.

Bolsonaro 'some' e se mantém recluso no Alvorada desde derrota nas urnas, por certo trama algo como Donald Trump fez nos Estados Unidos. 

Malu Gaspar: Por que o mundo político está em alerta com o relatório das Forças Armadas sobre as eleições

Ao que tudo indica, teremos uma transição conturbada, mas Alckmin continua com seu trabalho de coordenar a transição. Lara Resende e Persio Ariada, autores do plano LARIDA que resultou no Real,   aceitaram fazer parte da equipe econômica

SAIBA MAIS EM: Valdemar anuncia que Bolsonaro será o candidato do PL à Presidência em 2026 (correiobraziliense.com.br) E https://oglobo.globo.com/opiniao/elio-gaspari/coluna/2022/11/uma-oposicao-perigosa.ghtml

domingo, 6 de novembro de 2022

NEM-NEM, 11 MILHÕES NÃO ESTUDAM NEM TRABALHAM


 Brasil é o segundo país com maior proporção de jovens "nem-nem"

População entre 18 e 24 anos que não estuda, nem trabalha corresponde a 36% da faixa etária no Brasil. Problema é considerado estrutural

O desemprego e a falta de motivação entre os jovens é um problema estrutural, por isso os desafios geracionais em relação ao mercado de trabalho são difíceis de serem transpassados. O Brasil é o segundo país na esfera da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) com a maior proporção de jovens, de idade entre 18 e 24 anos, que não conseguem nem emprego e nem continuar os estudos — os chamados "nem-nem" —, ficando atrás apenas da África do Sul. Nessa faixa etária, 36% da população de jovens brasileiros está sem ocupação.

De acordo com ela são, em média, 11 milhões de jovens que se encaixam nessa descrição. A maioria são mulheres e estão entre os mais pobres, com renda de até R$ 400 por família. "Entre aqueles que estão sem estudar e sem trabalhar temos os que ainda procuram, mas a maioria já está de fora por estarem desengajados e desmotivados. A maior parte desses jovens têm baixa escolaridade, são pobres, negros e são mulheres, responsáveis por tarefas domésticas e com filhos. Esses devem ser a maior preocupação", ressalta.

Planos e sonhos

Ana Clara Ribeiro Vieira, 23 anos, ainda sonha em conquistar um diploma de graduação. A jovem engravidou e se casou logo que terminou o ensino médio. Hoje, com dois filhos, um de cinco e outro de dois anos, é dona de casa, mas ainda sonha em fazer um curso superior e trabalhar fora. "Os filhos acabaram vindo primeiro, mas eu ainda quero fazer uma faculdade. Por enquanto ainda está difícil, porque os meninos dependem de mim. Meu sonho era fazer odontologia. Sei que não é fácil, que é um curso caro, mas mesmo que eu não consiga, pretendo ter alguma formação", diz.

A pandemia acabou impondo mais obstáculos aos que tiveram prejuízos educacionais — jovens que iriam se formar ou começar no mercado de trabalho durante este período. A crise sanitária aumentou a evasão escolar, além de ter pressionado os índices de desemprego. Um exemplo desses milhares de jovens que aguardam uma oportunidade de retornar ao mercado de trabalho é Úrsula Barbosa, 24 anos.

Cenário econômico

Conforme o estudo da OCDE, a proporção de jovens "nem-nem" brasileiros é mais que o dobro da média dos países-membros da organização, da qual o Brasil almeja fazer parte. O documento avaliou a situação de ensino superior e de emprego dos 38 países-membros. Também foram analisados os dados da Argentina, China, Índia, Indonésia, Arábia Saudita e África do Sul. Das 45 nações avaliadas, o Brasil também é o segundo com o maior percentual de jovens por mais tempo na condição "nem-nem". Dos que estão sem emprego e sem trabalhar no país, 5,1% se encontram nesse contexto há mais de um ano.

Políticas públicas

Segundo a pesquisadora do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Enid Rocha, um lapso temporal no currículo, correspondente ao tempo fora do mercado, pode gerar consequências difíceis de recuperar. "Tivemos uma crise perversa da pandemia que se juntou a um problema estrutural do mercado de trabalho para os jovens", diz. Este período, de acordo com Rocha, resulta em uma marca permanente na trajetória de vida laboral.

"Esses jovens da geração da pandemia, que ficaram um tempo sem acumular capital humano, quando voltam vão competir com outra geração posterior que não tem essa marca. Dificilmente se recupera a trajetória de um jovem que ficou sem experiência de trabalho. Se nada for feito eles sempre terão salários menores e uma inserção mais precária ao mercado de trabalho", avalia.                                                                  SAIBA MAIS EM: https://www.correiobraziliense.com.br/economia/2022/11/5049770-brasil-e-o-segundo-pais-com-maior-proporcao-de-jovens-nem-nem.html

quinta-feira, 3 de novembro de 2022

A DITADURA DO JUDICIÁRIO ELEGEU LULA

Por J.R. Guzzo

Após uma eleição sem precedentes na história desse país, com o TSE na função de elemento mais importante do processo, em vez de ser apenas o seu organizador, o ex-presidente Lula foi declarado vencedor pelas autoridades, com cerca de 1% de vantagem; aparentemente a maioria do eleitorado achou que a melhor solução para os problemas do Brasil, neste momento, é colocar na presidência da República um político condenado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. É a primeira vez que uma coisa dessas acontece. É, também, a primeira vez que o alto judiciário deu a si próprio, sem autorização do Congresso ou de qualquer lei em vigor no país, poderes de exceção para mandar do começo ao fim o processo eleitoral. É a primeira vez, enfim, que o TSE tem um candidato – no caso, o candidato que ganhou, justamente ele.

A questão não é definir se Lula, ou Bolsonaro, são bons ou maus para o Brasil, se a eleição foi justa ou se os brasileiros tomaram a decisão mais certa. Eleição não é um concurso para escolher o melhor, nem uma questão de justiça ou um teste de inteligência. Trata-se, exclusivamente, de um sistema para a população adulta dizer quem deve governar o país. Mas aí é que está o problema central com as eleições presidenciais de 2022 – quem tem de escolher é o eleitorado, e não o TSE. Não foi o que aconteceu. Antes mesmo da campanha começar, o complexo STF-TSE decidiu que cabia a ele nomear quem era o melhor para o país; está fazendo isso, na verdade, desde o primeiro dia do atual governo. O presidente Jair Bolsonaro, no seu entender, não poderia ser reeleito, em nenhuma hipótese; isso seria a destruição da “democracia”, e não se pode permitir que a democracia seja destruída, não é mesmo? Para salvar a “democracia”, então, os ministros se sentiram autorizados a violar a Constituição, as leis brasileiras e os direitos dos cidadãos. É esta a história das eleições que acabam de ser decididas. Lula foi eleito, num ambiente de ditadura – uma ditadura do judiciário.

É a primeira vez, enfim, que o TSE tem um candidato – no caso, o candidato que ganhou, justamente ele.

A Gazeta do Povo esteve sob censura, assim como outros órgãos de imprensa. É absolutamente ilegal: em que lei está escrito que o TSE pode exercer poderes de censor? Não pode; ninguém pode. Também não pode manter aberto um inquérito criminal perpétuo para perseguir quem o ministro Alexandre de Moraes decreta que é inimigo da “democracia”. Não pode decidir quase o tempo todo a favor de um candidato, e quase o tempo todo contra o outro. Não pode definir o que é “falso” e o que é “verdade” - e nem proibir a divulgação de fatos verdadeiros contra o candidato da sua preferência, com a alegação de eles levam “a conclusões erradas”. Não pode impedir que as pessoas se manifestem, sem cometer crime algum, pelas redes sociais. Que raio de “eleição livre” é essa, quando a polícia pode invadir a sua casa às 6 horas da manhã por que o ministro Moraes, com base numa notícia de jornal, decidiu perseguir empresários que apoiam o presidente da República? Qual é a liberdade de expressão de uma campanha eleitoral em que é proibido mostrar imagens de eventos notoriamente públicos, como foram as manifestações em favor do presidente no dia Sete de Setembro – ou um vídeo em que um ex-ministro do próprio STF explica, juridicamente, por que Lula não foi absolvido de crime nenhum na justiça brasileira?

Todos esses fatos, e mais dezenas de outros, foram empurrados para debaixo do tapete, sempre com a mesma desculpa cívica – OK, a lei pode não ter sido respeitada nesses casos, mas não se pode ficar falando em lei etc. etc. etc. quando “a democracia” está em jogo – e para a dupla STF-TSE, mais as forças que estão a seu lado, ameaça à democracia é a possibilidade do candidato adversário ganhar a eleição. Nesse caso, a “democracia” tem de ficar acima de qualquer outra consideração; sim, estamos violando a lei e tirando do eleitorado o direito soberano de decidir quem vai presidir o Brasil, mas isso é para o ”bem”, o interesse de “todos” e a felicidade geral da nação. Nunca sai nada de bom desse tipo de coisa.

Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/jr-guzzo/a-ditadura-do-judiciario-elegeu-lula/?utm_source=salesforce&utm_medium=email&utm_campaign=colunistas_20221101&utm_content=20221101