segunda-feira, 3 de agosto de 2015

SÉRGIO MORO: AJUFE SE MANIFESTA




AJUFE: Nota à imprensa em apoio ao Juiz Sergio Moro

A Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) vem a público manifestar total apoio ao Juiz Federal Sergio Moro, Titular da 13ª Vara Federal de Curitiba, na condução do julgamento da “Operação Lava Jato”.

A pedido do Ministério Público Federal e da Polícia Federal, o Magistrado decretou recentemente uma série de medidas, entre elas a prisão de executivos de grandes empresas que, segundo as investigações, estariam envolvidos em crimes de corrupção e formação de cartel.

Vale destacar que as decisões tomadas pelo Juiz Federal Sergio Moro no curso desse processo são devidamente fundamentadas em consonância com a legislação penal brasileira e o devido processo legal.

A Ajufe não vai admitir alegações genéricas e infundadas de que as prisões decretadas nessa 14ª fase da Operação Lava Jato violariam direitos e garantias dos cidadãos.

A Ajufe também não vai admitir ataques pessoais de qualquer tipo, principalmente declarações que possam colocar em dúvida a lisura, eficiência e independência dos magistrados federais brasileiros.

No exercício de suas atribuições constitucionais, o Juiz Sergio Moro tem demonstrado equilíbrio e senso de justiça.

As medidas cautelares, aplicadas antes do trânsito em julgado do processo criminal, estão sendo tomadas quando presentes os pressupostos e requisitos legais.

É importante ressaltar que a quase totalidade das decisões do magistrado não foram reformadas pelas instâncias superiores.

A Ajufe manifesta apoio irrestrito e confiança no trabalho desenvolvido com responsabilidade pela Justiça Federal do Paraná, a partir da investigação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal.

Antônio César Bochenek
Presidente da Ajufe

Por favor repasse...
 



domingo, 26 de julho de 2015

SÉRGIO MORO, APOIO E SOLIDARIEDADE



Exmo. Sr.
Dr. SÉRGIO FERNANDO MORO
Esperança, saúde e paz!

DD. Juiz da 13ª Vara Federal do Paraná
JUSTIÇA FEDERAL DO PARANÁ
Avenida Anita Garibaldi, 888, Ahú
Curitiba – Paraná

CEP: 80540-400

Cordiais e respeitosas saudações!
Senhor Juiz:

SAÚDE E VIDA LONGA PARA VOSSA EXCELÊNCIA!

Eu meu nome, da esposa, dos quatro filhos, duas noras, dois genros e sete netos, desejo manifestar a Vossa Excelência nossa admiração por sua coragem, integridade e competência no julgamento da operação Lava Jato, tenebrosa esquema de corrupção na Petrobras, julgando e condenando poderosos donos das maiores empreiteiras no Brasil.
Que Deus o Proteja e Guarde, Dr Sérgio Moro.  

Atenciosamente,
Theodiano Bastos

sábado, 25 de julho de 2015

LULA TEME QUE ZÉ DIRCEU FAÇA ACORDO DE DELAÇÃO




Após haver abandonado José Dirceu desde os tempos do julgamento do mensalão, o ex-presidente Lula recomendou à cúpula do PT, esta semana, “dar atenção” ao “Zé”, seu ex-ministro da Casa Civil. Ele teme que Dirceu feche acordo de delação premiada para não voltar à cadeia. Até lulistas “religiosos” concordam: eventual delação de Dirceu pode levar Lula a conhecer o significado de um longo período na Papuda.

Lula e a cúpula do PT confiam que Dirceu é “guerreiro” e que, como no mensalão, pode mofar na cadeia, mas não entrega a “companheirada”.

Hoje a maior prioridade de José Dirceu não é a “causa”, mas preservar a liberdade de conviver com a alegria da filha, garotinha de 6 anos.

Após a Justiça negar habeas corpus preventivo para José Dirceu, acendeu a “luz vermelha” na cabeça, disse Lula a dirigentes do PT.

Na tarde desta sexta-feira (24), houve momento de pânico, no PT, com os rumores de prisão iminente de José Dirceu. Mas era rebate falso.                                                                                            Fonte: http://www.diariodopoder.com.br (24/07/15)

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Ex-presidente da construtora OAS, Léo Pinheiro negocia com o Ministério Público Federal um acordo de delação. Alcançado pela Operação Lava Jato, Léo passou seis meses recolhido a um xilindró em Curitiba. Hoje, arrasta uma tornozeleira eletrônica em prisão domiciliar. Sob o risco de amargar uma condenação que pode devolvê-lo à cadeia, Léo se dispõe a fornecer provas de que Lula patrocinou o esquema que desviou bilhões dos cofres da Petrobras.
Em sua última edição, que vai às bancas neste final de semana, a revista Veja conta que, em troca de benefícios judiciais, os advogados de Léo Pinheiro, devidamente autorizados pelo cliente, ajustam com a Procuradoria detalhes do acordo de delação que pode estilhaçar o bordão “eu não sabia”. Operador da OAS, Léo tornou-se amigo e confidente de Lula. Em privado, diz que o ex-presidente petista beneficiou-se diretamente dos desvios praticados na Petrobras. A ver.                                       Fonte: http://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/ (24/07/15)

sábado, 18 de julho de 2015

A AGONIA DO BRASIL, POR JUAN ARIAS, EL PAIS



A AGONIA DO BRASIL,                   por Juan Arias, El Pais, Espanha

É difícil imaginar como o país poderá sair do quebra-cabeça em que as maiores autoridades políticas aparecem sob suspeita de ilegalidades e corrupção.

Poucos dias atrás, o ex-presidente Lula se reuniu em Brasília com a presidenta Dilma Rousseff e os seus ministros mais próximos para lhes dar um recado contundente: “A agenda do Governo do Brasil não pode ser ocupada pela Operação Lava Jato”, que investiga a corrupção na Petrobras e está prendendo dezenas de políticos e grandes empresários do país. Lula acrescentou: “Saiam às ruas e mostrem as obras realizadas pelo Governo.”
Pouco depois, chegou a notícia de que a Procuradoria da República do Distrito Federal abriu inquérito também contra Lula por suposto tráfico de influência internacional. Na mesma hora, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, do PMDB, o maior partido aliado do Governo, era acusado por um dos empresários presos de ter recebido 5 milhões de dólares em propina no escândalo da Petrobras. Foi praticamente sua morte política.
A opinião pública está desconcertada diante do quadro de incertezas vivido pelo Brasil, que enfrenta uma dura crise econômica e outra política já considerada uma das mais graves de sua história democrática.
É difícil imaginar como o Brasil poderá sair do quebra-cabeça em que as maiores autoridades políticas aparecem sob suspeita de ilegalidades e corrupção.

Já são dois ex-presidentes (Fernando Collor e Lula) sob investigação, assim como as maiores autoridades do Estado, a presidenta Dilma, os presidentes da Câmara e do Senado e outros 30 deputados e senadores de vários partidos.

A pergunta feita pelos brasileiros é quem ainda tem autoridade no Estado para oferecer um mínimo de confiança à sociedade, que já convocou para 16 de agosto uma nova manifestação nacional –apoiada pela oposição – contra o Governo, a crise econômica e a corrupção. O único aplauso hoje da sociedade é para os juízes, que pela primeira vez estão enfrentando os políticos e empresários acusados de corrupção.
O Ministro da Economia, o banqueiro liberal Joaquim Levy, tem se esforçado para fazer um mínimo de ajustes econômicos a fim de conter a sangria da dívida pública e tentar fazer o país voltar a crescer. Seu temor é que o Brasil perca o nível de investimentos – medo que ele mesmo confessou aos parlamentares.

A crise dividiu seriamente a irritada sociedade entre os que exigem uma mudança de governo e os que acusam a oposição de “golpismo”
Os esforços de Levy têm sido freados pela disputa entre o Congresso e o Governo, que perdeu a maioria do apoio e não faz mais do que colecionar derrotas.
Este é, de fato, um momento de certa agonia para o Brasil. A crise dividiu seriamente a irritada sociedade entre os que exigem uma mudança de governo e os que acusam a oposição, sobretudo a do PSDB, de “golpismo” e de não aceitar o resultado das urnas, que deu vitória a Dilma.
A abertura do inquérito contra o carismático Lula traz um novo fator de instabilidade, pois ainda não é possível saber qual será a reação do seu partido e dos movimentos sociais. Ao mesmo tempo, afasta a possibilidade da candidatura de Lula em 2018, que acabava de ser lançada por seus correligionários do PT.

Já se chegou a dizer que existem seguidores de Lula “dispostos a morrer” por ele, enquanto fica cada vez mais evidente o seu divórcio com Dilma.
Lula, que foi sempre um dos mais hábeis estrategistas da política brasileira, tem preferido, até agora, a prudência do silêncio.                                  FONTE: Juan Arias/El País, Espanha