Por THEODIANO BASTOS
Investigação da PF sobre tentativa de golpe acelera
cerco a Bolsonaro.
Ação dá detalhes sobre a trama para evitar a posse de
Lula e prende militares e ex-assessores do ex-presidente.
Desde o início das investigações a respeito de uma
trama urdida por personagens graúdos nos subterrâneos do Palácio do Planalto,
na Esplanada e nos gabinetes das Forças Armadas para melar o resultado das
eleições de 2022, suspeitava-se que a história poderia complicar de vez a
situação jurídica de Jair Bolsonaro e, em última instância, a depender das
provas, até mesmo levá-lo à cadeia.
Essa hipótese, antes considerada improvável, ganhou
um capítulo especial nesta semana.
Está cada vez mais evidente que um grupo ligado ao
ex-presidente planejou e queria executar um golpe de Estado no Brasil. Uma
parte dos conspiradores massificava notícias falsas sobre fraude nas urnas para
justificar uma intervenção, enquanto outra tentava convencer comandantes
militares a aderir. Havia ainda estruturas jurídicas e financeiras para bancar
a ação e dar um ar de legalidade ao que era flagrantemente ilegal. O perigoso
delírio autoritário chegou a ponto de serem discutidos detalhes de uma minuta
justificando a ação e combinando a prisão de autoridades, entre elas, o
presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco, e dois ministros do STF, Gilmar
Mendes e Alexandre de Moraes. Um acinte completo.
Essas revelações surgiram a partir de uma
megaoperação articulada pela Polícia Federal na manhã desta quinta, 8/2, num
total de mais de trinta mandados de busca e apreensão e quatro prisões...
SAIBA MAIS EM: https://veja.abril.com.br/brasil/investigacao-da-pf-sobre-tentativa-de-golpe-acelera-cerco-a-bolsonaro
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