Por THEODIANO BASTOS
RISCO DE CONFRONTO EUA RÚSSIA NA
FRONTEIRA DO BRASIL
Tem razão a cúpula do Mercosul em declarar que vê a
situação com profunda preocupação e Lula dizer que
“Não queremos guerra”, diz Lula, mas sem condenar Maduro
Presidente falou em reunião do Mercosul; propôs declaração conjunta pela paz e
apenas pediu que escalada de tensão entre Venezuela e Guiana seja mediada por
Celac e Unasul.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta 5ª feira
(7.dez.2023) não querer uma guerra na América do Sul diante da escalada da
tensão entre a Venezuela e a Guiana, que fazem fronteira com a região Norte do
Brasil. Lula fez a declaração sem condenar a atitude beligerante do
presidente venezuelano, Nicolás Maduro, que já afirmou que mais da metade do
território da Guiana será anexado ao seu país. O líder venezuelano até
apresentou um novo mapa com a área que hoje é da Guiana.
A região que a Venezuela quer anexar representa 70% do
território da Guina, que tem reserva de 11 bilhões de barris de petróleo, ou
seja, 65% de toda a reserva de petróleo do Brasil.
“A Rússia conta com todo o apoio da
República Bolivariana da Venezuela”, afirmou Nicolás Maduro da Venezuela, após
receber no palácio de Miraflores o vice-primeiro-ministro russo Yuri Borisov,
no dia 16 de fevereiro de 2022. “Ratificamos o caminho de uma poderosa
cooperação militar entre a Rússia e a Venezuela”, acrescentou.
A Rússia e a China são os principais
fornecedores de armas para o regime venezuelano. Segundo o Contra-Almirante (R)
Carlos Molina Tamayo, ex-diretor de Armamentos da Força Armada Nacional
Bolivariana, exilado na Espanha por ter participado do golpe contra Hugo Chávez
em 2002, Moscou entregou à Venezuela sistemas de armas por um valor superior a
US$ 15 bilhões desde a década de 2000.
Além disso, “a ONG venezuelana
Controle Cidadão registrou em 2021 a compra da Rússia por parte da Venezuela de
uma quantidade não especificada de Orlan 10, um veículo aéreo remotamente
tripulado (drone) para operações de reconhecimento”, informou a Voz da América no dia 18 de
janeiro.
No entanto, esse vínculo vai muito
além. Julio Borges, encarregado das relações internacionais do presidente
interino Juan Guaidó, advertiu que o objetivo de Maduro e Putin é
desestabilizar a região, em aliança com os ditadores da Nicarágua e de Cuba,
Daniel Ortega e Miguel Díaz Canel, respectivamente.
“Eles
abriram as portas da região a Putin para importar um conflito que não nos
pertence e que põe em risco a segurança do hemisfério. Nossa região não pode
ser parte de um tabuleiro internacional da Rússia”, afirmou Borges, no dia 24
de fevereiro, em sua conta no Twitter,
enquanto a Rússia iniciava uma invasão em grande escala à Ucrânia.
O Exército dos Estados Unidos vai
conduzir, nesta quinta-feira (6), uma operação de voo ao lado das Forças de
Defesa da Guiana, segundo a Embaixada dos EUA.
SAIBA MAIS EM: https://www.estadao.com.br/politica/fabiano-lana/ministros-do-stf-agem-como-politicos-estrategistas-com-causas-a-defender/
- https://www.poder360.com.br/governo/nao-queremos-guerra-na-america-do-sul-diz-lula/
E https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/eua-vao-conduzir-operacoes-de-voo-ao-lado-do-exercito-da-guiana/
Nenhum comentário:
Postar um comentário