A reportagem de capa da revista VEJA edição 2838 de
20/4/23, relata com detalhes todo episódio do dia 8 de janeiro na praça dos
três poderes em Brasília, da qual extraímos os informes que seguem: “ Cem dias
após a invasão e a depredação dos prédios dos três Poderes em Brasília. Os primeiros
envolvidos começam a ser julgados. Mas é preciso chegar aos líderes. As várias
perguntas sem respostas sobre esse lamentável episódio promoveram a queda de um
ministro de Lula: o general Gonçalves Dias, do GSI.
Dos 1.390 envolvidos, 100 pessoas já foram denunciadas,
200 novas denúncias estão em julgamento, 251 continuam presos no presídio da
Papuda e Colmeia Em Brasília e R$ 150 milhões a AGU cobra dos financiadores e
dos autores das depredações das sedes das sedes dos três poderes em Brasília. “Foram
a Brasília movidos por uma equivocada ideia de fazer história como “patriotas”,
a maioria dos presos terá pouco do que se orgulhar em suas memórias do
cárcere”. Não têm direito a visita íntima, presos em celas com oito camas para
vinte detentos – alguns dormem no chão ou se revezam com os colegas no uso das
camas e meio a goteiras.
Com duas horas de sol por dia, a comida é ruim, não
tem medicamentos e só toma banho frio.
Pedido pela PGR o ex-presidente Jair Bolsonaro será
ouvido na PF no dia 26/4. “é medida indispensável ao completo esclarecimentos
dos fatos investigados.
Antes disso, em 22 de janeiro o corregedor do TSE
Benedito Gonçalves, pediu esclarecimentos a Bolsonaro e ao ex-ministro Walter
Braga Netto, seu vice na eleição, sobre a participação nos atos golpistas –
isso integra a análise de dezessete ações que podem deixar Bolsonaro
inelegível”
O julgamento está sendo feito de forma virtual, e é o
maior em número de denunciados em mais de duzentos anos do STF. 172 homens e 79
mulheres estão no complexo penitenciário da Papuda em Brasília.
1.100 investigados estão com tornozeleiras eletrônica.
FONTE: VEJA de 26/05/23
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