quinta-feira, 3 de março de 2022

DESTRUIÇÃO MÚTUA IMPEDE A GUERRA NUCLEAR

 


Por THEODIANO BASTOS

 

Para entender o poder das armas de destruição em massa, basta dizer que uma ogiva nuclear moderna equivale a centenas - às vezes milhares - de bombas atômicas como as que foram lançadas sobre Hiroshima e Nagasaki, na Segunda Guerra Mundial.

bomba atômica alimentou a teoria da destruição mútua assegurada.

Destruição mútua assegurada — tradução do inglês mutual assured destruction ou, abreviadamente, MAD ('louco') — é uma doutrina de estratégia militar onde o uso maciço de armas nucleares por um dos lados iria efetivamente resultar na destruição de ambos - atacante e defensor. É baseada na teoria da intimidação, através da qual o desenvolvimento de armas cada vez mais poderosas é essencial para impedir que o inimigo use as mesmas armas.

A doutrina assume que cada lado tem armamento suficiente para destruir o outro lado e a ele mesmo, se atacado por qualquer razão, e que retaliaria com uma força igual ou maior. O resultado esperado é uma escalada imediata resultando na total destruição de ambos os combatentes. Assume-se, de uma forma geral, que a cinza nuclear ou o inverno nuclear resultante de uma guerra nuclear de larga escala traria a devastação do planeta, embora esta não seja uma premissa crítica da teoria da destruição mútua assegurada.[carece de fontes]

A doutrina ainda assume que nenhum dos lados se atreveria a lançar o primeiro ataque porque o outro lado lançaria mão de defesa preventiva com suas forças, resultando na destruição de ambas as partes. O custo desta doutrina é uma paz estável, mas bastante tensa.[carece de fontes]

A aplicação primária desta doutrina teve início durante a Guerra Fria (dos anos 50 aos anos 90) onde a destruição mútua assegurada foi vista como agente preventivo de conflitos diretos de larga escala entre os dois blocos de superpotências, que se mantiveram em guerras proxy de menor escala ao redor do mundo. A teoria também tomou parte na corrida armamentista, onde ambas as nações se esforçavam para manter uma paridade em termos de armamento nuclear, ou pelo menos conter um contra-ataque. Embora a Guerra Fria tenha acabado no início dos anos 90, e em 2007 os Estados Unidos e a Rússia (antiga União Soviética) estão em situação diplomática relativamente cordial, a doutrina da destruição mútua assegurada certamente continua forte, embora tenha perdido espaço nos discursos públicos.

Proponentes da destruição mútua assegurada, como parte da estratégia dos EUA e da URSS, acreditavam que era melhor evitar a guerra nuclear

https://pt.wikipedia.org/wiki/Destrui%C3%A7%C3%A3o_m%C3%BAtua_assegurada E                                                                                                             https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2022/03/01/entenda-por-que-americanos-nao-estao-em-alerta-com-a-ameaca-nuclear-de-vladimir-putin.ghtml

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