Para entender o poder das
armas de destruição em massa, basta dizer que uma ogiva nuclear moderna
equivale a centenas - às vezes milhares - de bombas atômicas como as que foram
lançadas sobre Hiroshima e
Nagasaki, na Segunda Guerra Mundial.
A bomba atômica alimentou a teoria da
destruição mútua assegurada.
Destruição mútua assegurada — tradução
do inglês mutual
assured destruction ou, abreviadamente, MAD ('louco')
— é uma doutrina de estratégia militar onde
o uso maciço de armas nucleares por
um dos lados iria efetivamente resultar na destruição de ambos - atacante e
defensor. É baseada na teoria da intimidação,
através da qual o desenvolvimento de armas cada vez mais poderosas é essencial
para impedir que o inimigo use as mesmas armas.
A doutrina
assume que cada lado tem armamento suficiente para destruir o outro lado e a
ele mesmo, se atacado por qualquer razão, e que retaliaria com uma força igual
ou maior. O resultado esperado é uma escalada imediata resultando na total
destruição de ambos os combatentes. Assume-se, de uma forma geral, que a cinza nuclear ou o inverno nuclear resultante de uma guerra
nuclear de larga escala traria a devastação do planeta, embora esta não seja
uma premissa crítica da teoria da destruição mútua assegurada.[carece de
fontes]
A doutrina
ainda assume que nenhum dos lados se atreveria a lançar o primeiro ataque
porque o outro lado lançaria mão de defesa preventiva com suas forças,
resultando na destruição de ambas as partes. O custo desta doutrina é uma paz
estável, mas bastante tensa.[carece de
fontes]
A
aplicação primária desta doutrina teve início durante a Guerra Fria (dos anos 50 aos anos 90) onde a destruição mútua assegurada
foi vista como agente preventivo de conflitos diretos de larga escala entre os
dois blocos de superpotências, que se mantiveram em guerras proxy de menor escala ao redor do
mundo. A teoria também tomou parte na corrida armamentista,
onde ambas as nações se esforçavam para manter uma paridade em termos de
armamento nuclear, ou pelo menos conter um contra-ataque. Embora a Guerra Fria
tenha acabado no início dos anos 90, e em 2007 os Estados Unidos e a Rússia (antiga União Soviética)
estão em situação diplomática relativamente
cordial, a doutrina da destruição mútua assegurada certamente continua forte,
embora tenha perdido espaço nos discursos públicos.
Proponentes
da destruição mútua assegurada, como parte da estratégia dos EUA e da URSS,
acreditavam que era melhor evitar a guerra nuclear,
https://pt.wikipedia.org/wiki/Destrui%C3%A7%C3%A3o_m%C3%BAtua_assegurada
E
https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2022/03/01/entenda-por-que-americanos-nao-estao-em-alerta-com-a-ameaca-nuclear-de-vladimir-putin.ghtml
Rubens Pontes, 99 anos:
ResponderExcluirHORROR.