Por THEODIANO BASTOS
Com foco no Planalto em 2022, Moro fala em
‘força-tarefa’ contra a pobreza: “Quero apresentar um projeto para a
reconstrução do país.”
“A entrada
de Moro no xadrez eleitoral despertou a esperança de uns e atiçou o ódio de
outros”
Por
um Brasil mais justo para todos, discursa Moro.
O ex-juiz responsável pela Operação Lava
Jato e ex-ministro da Justiça do governo de Jair Bolsonaro, Sergio Moro,
formalizou a sua filiação ao partido Podemos em (10/11) e pode fazer parte da
chapa presidencial do PSDB em 2022.
O
evento em Brasília teve um longo discurso e ataques tanto a Bolsonaro como
contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"Chega
de corrupção, chega de mensalão, chega de petrolão, chega de rachadinha, chega
de orçamento secreto", disse referindo-se aos escândalos recentes nos
governos.
Falando
sobre sua carreira no Judiciário, o ex-juiz disse que achava que a Lava Jato
"iria corrigir a política" e acabar com a corrupção, Moro disse que
resolveu se filiar para mudar o país.
"Após
um ano fora, eu resolvi voltar. Não podia ficar quieto, sem dizer o que penso,
sem tentar, mais uma vez, com vocês, ajudar o Brasil. Resolvi fazer do jeito
que me restava, entrando na política, corrigindo isso de dentro para
fora", disse aos presentes.
"Eu
não tenho uma carreira política e não sou treinado em discurso político. Alguns
dizem que não sou eloquente. Mas, se eventualmente, eu não sou a melhor pessoa
para discursar, posso assegurar que sou alguém em quem vocês podem
confiar", afirmou ainda sob aplausos. Ex-juiz apresentou um belo esboço de
projeto, informa a Folha de São Paulo.
Embora esteja escutando calado há mais de um ano as calúnias
disparadas por lulistas, bolsonaristas e Gilmar Mendes. No fim do
ano, depois de rodar o Brasil para apresentar seu livro sobre a Lava Jato e o
período no governo do sociopata, as pesquisas devem ser ainda mais animadoras.
Agora, porém, a prioridade é outra: ele tem de montar um programa e
uma equipe. O país foi devastado, e precisa de um plano, muito mais do que de
um presidente.”
A candidatura de Sergio Moro vai crescer
naturalmente, mas o plano para tirar o Brasil do buraco é o que mais importa –
e requer o engajamento das melhores pessoas do país.
The Economist: ‘O presidente Jair
Bolsonaro é nocivo à economia do Brasil’ Coluna do Estadão: 'Fora
Bolsonaro' pode dar espaço ao 'Ele Não' em 2022
Fontes: https://www.oantagonista.com/despertador/o-plano-de-moro-para-2022/
- https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,o-presidente-jair-bolsonaro-e-nocivo-a-economia-do-brasil,70003898825
- https://www.jb.com.br/pais/politica/2021/11/1033978-chega-de-corrupcao-discursa-moro-oposicao-reage.html - https://veja.abril.com.br/politica/sergio-moro-planeja-disputar-a-presidencia-e-ja-monta-equipe-de-campanha/
- https://g1.globo.com/mundo/noticia/2021/11/12/jair-bolsonaro-e-ruim-para-a-economia-diz-a-revista-the-economist.ghtml
Romero Bastos: É uma esperança
ResponderExcluirHeitor Carvalho:
ResponderExcluirPouca saúde e muita saúva
os males do Brasil são!
Mandetta - saúde
Moro- combate a corrupção.
Chapa do momento
para o Planalto!
HGC
Rubens Pontes:
ResponderExcluirDesde há algum tempo, vejo Sérgio Moro como imbatível nome para concorrer ao Senado pelo Paraná.
Os rumos da caminhada no plano político são, no entanto, imprevisíveis, sendo sempre necessário encarar
o problema da sucessão com realismo. A polarização é sempre perigosa e Bolsonaro e Lula certamente pagarão um preço por isso,
abrindo espaço para nomes novos palatáveis ao eleitor.
Jânio Quadros e Fernando Collor foram, cada um no seu conturbado tempo, dois exemplos.
A meu ver, escaramuças ocorrerão até março, quando então o jogo do xadrez sucessório estará armado.
Abraço, parabéns pelas suas análises sempre equilibradas e sensatas.
Heitor Carvalho, BH: Heitor Carvalho
ResponderExcluir11:43 (há 39 minutos)
para mim
Pretendo, hora que tiver tempo
acrescentar um pouco mais.
Por exemplo:
saúde.... implica alimentação
Ou seja aumentar a oferta de alimentos e eliminar a desnutrição infantil..
Aumentar a oferta de alimentos inclui duas ações principais...
aumento da oferta. Por exemplo consorciar eucalipto e pecuária de corte aumenta em 10 vezes a produtividade sem precisar de de aumentar a área de execução.
Claro que o aumento da produção deve ser sustentável, isto é, substituir os agrotóxicos por outras tecnologias, com[
impacto na saúde geral da população.
O segundo ponto do aumento da produção é impactado pela logística, ou seja, infraestruturas de ferrovias, hidrovias, portos marítmos e fluviais, cabotagem
Claro que tudo isto teria que ser com "cadeia logística' saudável, isto é, não contaminada pela corrupção...
O combate a corrupção implica em matar o mal pela raiz..
Claro que há que ter repressão e ela tem que ser efetiva:
judiciário eficaz, com PRISÃO EM SEGUNDA INSTÃNCIA e acabar com a classificação de "contravenção" para a "elisão fisxal" ou "planejamento de blindagem patrimonial" com 'penas" de multa, trabalhos comunitários, prisão "domiciliar nos palácios construídos com dinheiro de sonegação e roubo"..
Para matar pela raiz tem que começar pelas crianças... ou seja, educação..
E acabar com as "comunidades" governadas pelo tráfico de drogas e milícias... ou seja reurbanizar as "favelas"...
E assim por diante chegaríamos a um "plano de governo"...
Heitor