Por THEODIANO BASTOS
Ando assistindo pelo YouTube na tv smart, uma série de vídeos documentários sobre o desenvolvimento das cidades da China, principalmente ‘andando” à noite.
É um esplendor deslumbrante e prosperidade em todas as cidades; mas chamou-me a atenção o que mostra Nanjing, a antiga capital da China, com mais de 3.600 anos de história a com uma população de 8,5 milhões de pessoas. https://www.youtube.com/watch?v=CGQRtDQTt6o)
Também Wuhan, cidade da origem do Covid-19, é a capital e maior cidade da província de Hubei na China com uma população de mais de 10 milhões vejam: https://www.youtube.com/watch?v=WwBehEUQuY8.
São belezas deslumbrantes e mostram as riquezas da segunda economia do mundo.
Mas ao mesmo tempo fico muito assustado com as pretensões hegemônicas deste país, como o desenvolvimento de armas capazes de antecipar o dia do Juízo Final.
A China
testou uma arma hipersônica em julho com uma tecnologia que permitia disparar
um míssil de um veículo planador a uma velocidade cinco vezes superior à
velocidade do som - capacidade que nenhum país demonstrou até hoje, informou o
jornal britânico Financial
Times no domingo, 21.
O avanço
permitiu à China lançar um artefato com o chamado veículo planador hipersônico
acoplado, uma espaçonave manobrável que viaja muito rápido e pode carregar uma
ogiva nuclear ou normal.
No teste,
ao atingir determinada altura, o míssil balístico se separou do veículo
planador e conseguiu manobrar e atingir velocidade hipersônica durante o voo sobre
o Mar do Sul da China, um território disputado e palco de tensões geopolíticas.
Especialistas
da Darpa, a agência de pesquisa avançada do Pentágono, permanecem sem saber
como a China superou as restrições da física disparando mísseis de um veículo
viajando a velocidades hipersônicas.
Eles
também estão debatendo a finalidade do projétil: se era um míssil ar-ar, de
ataque, ou um foguete de contramedida, usado para destruir os sistemas de
defesa antimísseis de outros países para que eles não pudessem abater a arma
hipersônica em ação.
Preocupante
Tanto a
Rússia como os EUA têm desenvolvido armas hipersônicas há vários anos, mas a
tecnologia chinesa é muito mais desenvolvida do que a do Kremlin ou do
Pentágono. "Esse desenvolvimento é preocupante, como deveria ser para
todos os que procuram a paz e a estabilidade na região e além dela",
declarou ao Financial
Times um porta-voz do Conselho Nacional de Segurança dos EUA.
"Isso também tem relação com a nossa preocupação sobre qual a capacidade
militar da República Popular da China."
O veículo
hipersônico que disparou o míssil foi lançado ao espaço a partir de um sistema
de bombardeio orbital que consegue sobrevoar o Polo Sul. Este é também um ponto
que preocupa os americanos, porque permitiria a Pequim evitar as defesas dos
mísseis dos EUA, voltadas para disparos que vêm do Polo Norte.
Embora os
mísseis hipersônicos tenham provado que podem voar a velocidades nunca
alcançadas e cobrir as distâncias pretendidas com manobras, alguns deles
erraram o ponto de impacto por até 40 km - caso do sofisticado planador nuclear
da China, que precisa do apoio de um foguete pesado no lançamento.
Resposta
A
embaixada chinesa nos EUA disse que "não estava ciente" do teste do
míssil. "Não estamos absolutamente interessados em uma corrida
armamentista com outros países", disse Liu Pengyu, o porta-voz da
embaixada.
Heitor Carvalho, Belo Horizonte:
ResponderExcluirHeitor Carvalho, Belo Horizonte/MG:
Hipersônicos
Os chamados motores hipersônicos são de características magnéticas como se supõe serem os discos voadores.
O Brasil supriu o Irã de centrífugas magnéticas para enriquecimento do urânio. Como elas "levitam" não tem atrito e, pelos pulsos magnético, são hipersônicas. Isto as tornam muito efiientes porque o que é mais pesado é mais repelido pela força centrífuga.
Mas o uso de força magnética só é funcional com metais com esta propriedade. Se a força magnética for estabelecida contra a gravidade terrestre então o impulso será enorme.
Como conseguir isto?
É difícil porque há que ter um conjunto de imãs em diversas posições muito bem posicionados e calibrados enquanto um núcleo também polarizado interage com a gravidade terrestre. Se os "polos" da gravidade terrestre e do objeto estiverem contrários, ele será repelido fortemente. Se estiverem em posição atrativa ocorrerá o contrário.
Qual é o tipo de núcleo adequado para isto? Provavemente uma "bola" de mercúrio líquido envolta em uma série de eletroimâs que, acionados ou desativados de uma forma planejada a impusionará para direita, esquerda, para cima e/ou para baixo segundo as intenções de quem a estiver pilotando.
Se estiver a baixíssimas temperaturas os materiais se tornam supercondutores. É preciso também que o objeto tenha uma forma extremamente aerodinâmica ou será incendiado pelo atrito com o ar atmosférico. Teria que ser "envolto" em uma espécie de bolha que repelisse o "metal" hidrogênio do ar para evitar o atrito?
Os princípios são conhecidos mas a realização prática e concreta não é algo trivial.
As experiências com os trens bala, de levitação magnética, certamente deverão ter auxiliado no desenvolvimento de tais armas.
Heitor G
Rubens Pontes:
ResponderExcluirVocê tem razão, Thede, e vale lembrar que os chineses, já no Século II aC, haviam inventado a bússola;
há mais de 600 mil anos a pólvora;
o papel foi criação dos chineses nos anos 105;
a impressão em xilogravura foi por eles dominada no Século XI; a metalurgia já era exercida na China 10 mil anos
antes da nossa era;
a manufatura da seda já era dominada pelos chineses 3 mil e 600 AC...
O cultivo do arroz já era praticado pelos chineses desde 10 mil anos antes de Cristo...
Haja espaço para relacionar as conquistas da China quando a Europa era um espaço mal ocupado e se debatia em guerras tribais, e a América não
constava sequer dos mapa-mundi...
Não fico surpreendido, amigo.
Heitor Carvalho, BH: As mudanças geopolíticas estão sendo muito grandes.
ResponderExcluirO período da pandemia criou uma consciência dos problemas trazidos, principalmente, pela terceirização e globalização
exarcerbadas. Países ocidentais ficaram reféns dos problemas de logística, das suas dívidas enormes que estavam sendo
financiadas com os "títulos do tesouro" como se isto pudesse durar para sempre.
De um lado a falta de alguns componentes na cadeia logística de produção paralizaram fábricas e, como consequência, criaram problemas no abastecimento e depois no emprego. De outro as tentativas de pressão sobre os fornecedores com uso, por exemplo, de retaliações econồmicas foram rapidamente abortadas. O lançamento no mercado de uma pequena fração do estoque de títulos do tesouro americano, feita pela China, foi suficiente para cortar tais sanções. O risco de uma queda no valor deles provocar uma "corrida bancária" obrigou a tal recuo.
Serão alguns anos de planejamento e mudanças de forma de produzir e comercializar para que tais problemas retornem a níveis de risco manejáveis.
Heitor
Vânia Santos, Feira de Santana/BA: Não dá mais pra negar a China e todo o seu potencial de crescimento...e tudo isso, vem com o bônus e o ônus...vide Estados Unidos que foi construído em cima da destruição de outras nações e de certa forma, se mantém assim...por trás de toda a beleza e prosperidade desses países, há muitas podridões escondidas, camufladas... assim segue a humanidade
ResponderExcluirVânia Santos, Feira de Santana/BA: Não dá mais pra negar a China e todo o seu potencial de crescimento...e tudo isso, vem com o bônus e o ônus...vide Estados Unidos que foi construído em cima da destruição de outras nações e de certa forma, se mantém assim...por trás de toda a beleza e prosperidade desses países, há muitas podridões escondidas, camufladas... assim segue a humanidade
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