Atônitos, perguntamos: como pode um ser humano ser tão
perverso com uma linda criança de apenas quatro anos e com a conivência de
Monique, a mãe da criança?
Herdeiro político de seu pai, o Coronel Jairo, ex-deputado,
com notória ligação com as temidas milícias do Rio, segundo a imprensa. https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2021/04/herdeiro-politico-do-pai-jairinho-foi-citado-por-suposto-envolvimento-com-milicia.shtml
Monique Medeiros da Costa e Silva, 33 anos, era uma
professora que morava com os pais em Bangu, no Rio, após Monique pediu o
divórcio do Eng. Leonel Borel de Almeida, pai do
Henry.
Bonita, ao conhecer o Dr. Jairinho deu uma guinada na
vida.
De R$ 4 mil como diretora de escola, passou a ganhar R$
16 mil como assessora do Dr. Jairinho e morar num apto. de luxo na Barra da
Tijuca.
Mas ai abriu a porta do inferno. O Dr.
Jairinho era um psicopata, com passado de violência contra a ex-esposa, com
quem tinha dois filhos e com a amantes, e os filhos e hoje está presa.
Mãe e padrasto de Henry têm traços de psicopatia, afirmam especialistas https://www.youtube.com/watch?v=gjDFeOfKLI8
Thelma Bastos, Feira de Santana: Misericórdia
ResponderExcluirMercedes Lopes, Salvador: Meu Jesus! Como pode um ser humano fazer uma coisa dessa?
ResponderExcluirAurélio Bolsonello, Curitiba: Theodidiano, seu texto sobre a criança trucidada pelo padrasto vale um mundo de reflexiones.
ResponderExcluirTherezinha Freire, Curitiba:
ResponderExcluirÉ triste um crime desse tipo, ainda mais quando já estamos tão alquebrados por uma tão grave epidemia! Abraços
ResponderExcluirRubens Pontes:
A definição dos especialistas entendo como absolutamente correta: um psicopata que se situa muito acima do bem e do mal
sentindo-se realizado praticando atos nefastos, incompreensíveis para a felizmente maioria de todos nós.
Sabe, Thede, bato no peito pedindo perdão a Deus, mas bem que eu gostaria de ter um Torquemada como juiz no julgamento desse monstro.
Com a fogueira já ardendo do lado de fora
A MALIGNIDADE EM ESTADO PURO
ResponderExcluirMaria Lucia Victor Barbosa
17/04/2021
A morte é única certeza na qual não gostamos de pensar. Aparece de diversas maneiras, de repente ou estendida longamente por doença até o desfecho, que às vezes é sentido como alívio. No corpo ou na alma é sempre aniquilação. Entretanto, existe um tipo que desmonta a naturalidade do inevitável: a morte que podia ser evitada e aborta o que estava por vir, ceifando uma vida sem deixá-la desabrochar
Uma dessas horrendas mortes veio agora à tona, causando profunda repugnância e mal-estar a quem tem um mínimo de sentimentos. Trata-se do bárbaro assassinato do menino Henry Borel, de apenas quatro anos, por um covarde, celerado, torturador e sádico de nome Jairo Souza Santos, vereador da capital fluminense que é chamado carinhosamente de Dr. Jairinho.
Doutor? Médico, na verdade um monstro? Ele infligiu torturas físicas e psicológicas a um inocente que não tinha como se defender. Em vão aquela criança linda pediu socorro. A mãe sabia e não o socorreu nem a avó nem a tia, irmã do bestial assassino, nem a psicóloga nem a pediatra. Apenas a babá alertou sobre as barbaridades cometidas pelo vereador contra Henry. Foi coagida pelo doutor a não dizer a verdade, mas no segundo depoimento teve a coragem de denunciar as atrocidades que, aliás, foram reconstituídas de suas conversas no celular com a mãe, Monique Medeiros da Costa e Silva.
As brutais agressões do doutor eram constantes, até que culminaram na última, quando o assassino se trancou no quarto com o menino e exerceu a malignidade em estado puro, matando o coitadinho à pancadas.
O assassinato daquele menino tão lindo se deu em 8 de março, sendo que a sessão de tortura começara na véspera. Se nem um adulto resistiria a tamanha brutalidade, impossível o corpo frágil de uma criança aguentar. Foram múltiplos os sinais de trauma, ou seja, o tal Jairo teve prazer em arrebentar o corpo da criança até a morte.
Para piorar, a mãe sabia de tudo. Nem animais são assim, pois o instinto das fêmeas é o de proteger as crias. E esta senhora, no dia seguinte ao enterro do filho foi a um salão de beleza a fim de se embonecar. Também se interessou por cursos de inglês e culinária. No dia da prisão caprichou no vestido no melhor estilo dondoca.
O casal alegou ter encontrado Henry no chão do quarto com olhos revirados, pés e mãos gelados e com dificuldade de respirar. Inventaram que a pequena vítima apenas tinha caído da cama sobre tapete e se machucado. A criança chegou morta ao hospital e o vereador deu telefonemas para contatos importantes, como ao governador do Rio e outras autoridades na tentativa de se safar do assassinato. Também tentou evitar que o menino fosse levado ao IML, o que não conseguiu graças ao pai de Henry.