Almirante
se disse favorável ao maior número possível de vacinas disponíveis, no mercado,
para o combate à covid-19 - (crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)
O diretor-presidente
da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), almirante Antonio Barra
Torres, participou, nesta sexta-feira (13/11), da reunião da comissão mista do Congresso que acompanha as
ações contra a covid-19.
Na ocasião, ele
voltou a frisar o papel isento de ideologias da instituição e defendeu que a
decisão em suspender os testes da vacina chinesa CoronaVac foi estritamente
técnica.
"A Anvisa não deseja, não quer e passa longe de qualquer tipo de
politização a respeito desta questão e de qualquer outra", ressaltou o
presidente da agência, ao responder perguntas de deputados e senadores. Esta
foi apenas uma das manifestações feitas nesse sentido por Barra Torres, ao
longo da audiência pública.
A indicação do tenente-coronel Jorge Luiz Kormann para a
segunda função mais alta da agência também foi tema de
debate. Durante reunião, o senador Izalci Lucas (PSDB-DF) questionou se
um perfil militar seria o melhor para o cargo da Anvisa. "Não seria
mais prudente, mais eficiente a indicação de pesquisadores ou alguém mais
voltado para a área de saúde?", perguntou ao almirante Barra.
Em resposta, o
diretor da Anvisa não quis comentar a escolha do nome, já que a agência
"não indica ninguém para esse cargo". "Certamente são
atribuições que devem estar da posse dos indicadores e daqueles que indicam. A
mensagem é presidencial, para que o Senado submeta sabatina, conforme, aliás,
aconteceu comigo por duas vezes", pediu, destacando que não é atribuição
da Anvisa fazer avaliações de posturas do governo, quer seja federal ou
estadual.
Barra Torres
aproveitou o momento para mandar um recado à população e pediu para que as
interrupções de rotina feitas nos estudos clínicos que ocorrem dentro do país
não sejam vistas como um problema. "Confie nos institutos desenvolvedores,
confie na Fiocruz, confie no Butantan, confie nos laboratórios que estão
fazendo o desenvolvimento da Janssen Johnson & Johnson, da Pfizer e
Biontech, e confie na Anvisa. Isso é um evento de rotina. Não foi o primeiro e
poderá não ser o último", assegurou. https://www.correiobraziliense.com.br/brasil/2020/11/4888608-barra-torres-nega-politizacao-da-anvisa.html
Rubens Pontes
ResponderExcluirpaíses incivilizados e medrosos se preocupam infantilmente em vacinar sua população.
Rubens Pontes
ResponderExcluirNinguém pode acusar o presidente Bolsonaro de incoerência: afinal porque tanto barulho e tanta discórdia para enfrentar uma simples gripezinha? Ele continua firme em sua douta constatação enquanto