“Tiro e facada, quando não mata elege” Fernando Gabeira
Jair Messias Bolsonaro pensa que foi eleito por suas
ideias malucas, mas quem o elegeu foi Adélio Bispo de Oliveira, ao esfaqueá-lo
em Juiz de Fora, em 06 de agosto de 2018.
MISTÉRIOS
Quem pagou os advogados que
chegaram de jatinho em Juiz de Fora, quatro horas após o atentado para defender
Adélio?
Quem colocou o nome de
Adélio vitando a Câmara dos Deputados em Brasília no dia do atentado?
Por que O STF ATÉ HOJE NÃO
LIBEROU A PF A INVESTIGAR OS CONTEÚDOS cumpre mandados de busca em endereços ligados
ao advogado de agressor de Bolsonaro, na Grande BH
Objetivo é
tentar identificar quem estaria financiando a defesa de Adélio Bispo, após o
crime ocorrido no dia 6 de setembro deste ano.
Por Fernando Zuba, TV Globo —
Belo Horizonte
PF
cumpre mandados de busca em endereços ligados ao advogado de agressor de
Bolsonaro
A
Polícia Federal em Minas Gerais cumpre dois mandados de busca e apreensão em
endereços ligados ao advogado Zanone Manuel de Oliveira Júnior, responsável
pela defesa de Adélio Bispo – agressor confesso de Jair Bolsonaro (PSL), à época
candidato a presidente da República.
Segundo
o delegado Rodrigo Morais, que coordena as investigações da PF, o objetivo da
operação desta sexta-feira (21), que ocorre na Grande BH, é tentar identificar
quem estaria financiando a defesa do autor do atentado ocorrido em 6 de setembro de 2018, em Juiz
de Fora, na Zona da Mata.
BAHIA, QUEDA DO AVIÃO
ELEGE REGIS PACHECO
BAHIA, QUEDA DO AVIÃO ELEGEU REGIS
PACHECO
A TARDE: Para o governo do estado,
apresentaram-se dois candidatos: Juraci Magalhães, pela União Democrática
Nacional (UDN), e o engenheiro Lauro Faranide Freitas, lançado pela Coligação
Democrática, que reunia os partidos Social Democrático (PSD), Trabalhista Brasileiro
(PTB), de Representação Popular (PRP), Social Trabalhista (PST), a ala
autonomista da UDN e a ala dissidente do Partido Republicano (PR). Otávio
Mangabeira manteve-se neutro na campanha, uma vez que ambos os pretendentes
haviam apoiado a sua candidatura ao governo do estado.
Contra a grande popularidade de
que então gozava o “juracisismo”, Simões Filho assestou todas as baterias de A Tarde e,
revivendo a campanha autonomista da década de 1930, deu a palavra de comando:
“A Bahia para os baianos.” Não vacilou em reconciliar-se com Getúlio Vargas, do
qual chegou a ser ministro da Educação e Saúde.
A luta atingiu o clímax quando
Lauro de Freitas morreu, num desastre de avião, durante a campanha eleitoral
(11/9/1950). O desastre provocou profunda comoção entre os baianos. Liquidou
não apenas o candidato da “coligação democrática”, mas também a candidatura do
coronel Juraci Magalhães, a partir do momento em que A
Tarde estampou,
na primeira página da edição de 20 de setembro, uma pergunta intrigante:
“Acidente ou crime?” Repetida em edições posteriores, essa manchete
aventava a possibilidade de ter o desastre sido criminoso — provocado por
juracisistas — e não acidental. Despertando a dúvida e provocando repulsa geral
ante a possibilidade de ser confirmada a versão de sabotagem, aquela pergunta
teve efeito catastrófico para o candidato udenista.
Quase às vésperas das eleições, foi lançada, por
influência de Simões Filho, a candidatura de Régis Pacheco, prefeito de Vitória
da Conquista durante o Estado Novo. Ao contrário de Juraci Magalhães, Régis era
quase um desconhecido para a grande maioria dos baianos, mas foi eleito
governador. Em que pese à força dos partidos coligados e o processo eleitoral
da época, não é demais afirmar que a campanha desencadeada por A Tarde foi decisiva
para a sua vitória.
Vivenciei o episódio na Bahia no pleito para governador em 1950. Lauro de Freitas, morreu em campanha, poucos dias antes do pleito de outubro de 1950, em acidente aéreo, às margens do rio São Francisco, em Bom Jesus da Lapa. A notícia não comprovada de o acidente foi por que colocaram açúcar na gasolina do avião e Regis Pacheco foi eleito e assumiu o governo da Bahia em 31 de janeiro de 1951.
Vivenciei o episódio na Bahia no pleito para governador em 1950. Lauro
de Freitas, morreu em campanha, poucos dias antes do pleito de outubro de 1950,
em acidente aéreo, às margens do rio São Francisco, em Bom Jesus da
Lapa. A notícia não comprovada de o acidente foi por
que colocaram açúcar na gasolina do avião e Regis Pacheco foi eleito e assumiu o
governo da Bahia em 31 de janeiro de 1951.
Rubens Pontes, Capim Branco/MG:
ResponderExcluirGeisel vetou a indicação de Jarbas Passarinho à presidência (nome aceito por numerosos parlamentares contrários à ditadura) por ter o então senador patente de coronel. E foi peremptório: "General não presta continência a subalterno". E agora, josé? Presta a capitão?