TELEPATIA,
HERANÇA GENÉTICA
Theodiano
Bastos
Herdei de meus pais a Telepatia e
isso ficou comprovado em três episódios com os filhos. Um com o filho em Melbourne,
Austrália, outro com um filho em Mascate, Omã e o episódio com uma filha em Conceição
da Barra/ES e eu morando em Serra/ES.
Certa vez uma estava internado em
isolamento no hospital da Base Aérea de Salvador, junto com outro colega, e o
quartel estava interditado e ninguém poderia entrar e meu Pai Ostiano que era
médico (minha Mãe era Theodora, daí meu nome Theodiano), apareceu
inesperadamente no hospital e conversou com o tenente médico que meu quadro e
do colega estavam com tifo e isso foi confirmado e poderia ter perdido a vida
por erro médico. Perguntei como ele conseguiu entrar pois o quartel estava
interditado e ele disse que exigiu na entrada a presença do Oficial de Dia e se
identificou como médico e que era pai de um soldado e com muita relutância lhe
deixaram entrar. Foi a primeira vez que ele entrou num quartel...
Meu pai
contava que ficou impressionado com o sonho de minha mãe em Pojuca/BA. A bomba
dágua manual deu defeito e ninguém conseguia consertar e mamãe acordou e disse como
consertar a bomba. O mecânico foi chamado e fez o que ela informou e a bomba
voltou a funcionar.
Também uma
cunhada informa: “Certa vez eu estava no Rio de Janeiro e vi por meio dos sonhos,
o velório de. uma conhecida que estava em pé de Serra/BA. E depois do café meu
filho ligou avisando que ela havia falecido.
Ainda no Rio,
eu vi uma cena muito forte que aconteceu com uma amiga íntima como se fosse
mãe. Ao ligar para ela e contar, a resposta foi; não foi sonho, aconteceu desse
jeito. Enfim, muita coisa ainda fora da compreensão humana, que foge das interpretações da ciência, muitos
mistérios para serem reconhecidos.”
Telepatia é definida na parapsicologia como
a habilidade de adquirir informação acerca dos pensamentos, sentimentos ou
atividades de outro ser consciente, sem o uso de ferramentas tais como
a linguagem verbal, corporal, de sinais ou a escrita.
O termo
foi usado pela primeira vez em 1882 por
Fredric W. H. Myers, fundador da Sociedade para Pesquisa Psíquica (Sociedade
para Pesquisa Psíquica), substituindo expressões como transferência
de pensamento. A
telepatia é considerada uma forma de percepção extrassensorial ou
anomalia cognitiva,[3] e
é frequentemente relacionada a vários fenômenos paranormais,
tais como premonição, clarividência.
Embora
muitos experimentos científicos sobre a
telepatia tenham sido realizados, o consenso científico atual não suporta as
alegações deste e de outros supostos fenômenos paranormais e as classificam
como pseudociência.
Os
cientistas ocidentais que investigam a telepatia
geralmente reconhecem que o seu estudo científico começou com o programa de
pesquisa da Society for Psychical Research (Sociedade
para Pesquisa Psíquica). O ápice de suas investigações foi o relatório
publicado em 1886 em
dois volumes 'Phantasms of the Living (Fantasmas Vivos). Foi neste
trabalho que o termo "telepatia" foi introduzido, substituindo o
termo anterior "transferência de pensamento". Embora muito das
investigações iniciais consistissem de uma grande reunião de artigos anedóticos com investigações a serem
realizadas a posterior, eles também conduziram experimentos com
algumas dessas pessoas que reivindicavam ter capacidades telepáticas. No
entanto, seus protocolos experimentais não eram tão rígidos como são os padrões
atuais.
Em seu
estudo sobre telepatia e outras experiências paranormais o astrônomo
francês Camille Flammarion concluiu: "Esses
fenômenos provam, eu penso, que a alma existe, e que ela esta dotada com
faculdades até o presente momento desconhecidas… Um pensamento pode ser
transmitido de uma mente para outra. Existem transmissões mentais, comunicações
de pensamentos e fluxos psíquicos entre almas humanas".
Em 1917, o psicólogo John E.
Coover, da Universidade de Stanford, conduziu uma
série de provas de telepatia envolvendo transmitir/adivinhar cartões de jogo.
Seus participantes eram capazes de adivinhar a identidade de cartões com
probabilidade de 160 a 1; no entanto, Coover não considerou os resultados serem
suficientemente significativos para se ter um resultado positivo.
Talvez as
mais conhecidas experiências de telepatia foram as realizadas pelo
pesquisador J. B. Rhine e seus sócios na Universidade de Duke, começando em 1927 usando "os
diferenciados Cartões ESP" de Karl Zener (veja também Cartas de Zener).
Os protocolos experimentais eram mais sistemáticos e rigorosos do que aqueles
do século XIX, verificando as habilidades dos participantes antes
que estes reivindicassem ter supostamente essa capacidade excepcional acima da
"média", e usando os novos avanços no campo de estatística para
avaliar resultados. Os resultados destes e de outras experiências foram
publicados por Rhine no seu livro "Percepção Extra Sensorial", que
popularizou o termo "ESP". Na visão de Rhine, a pesquisa de
experiências extrassensoriais mostrava que a "mente pode escapar dos
limites corporais sob certas condições… Nesse sentido, uma diferença distinta
entre mente e matéria, um dualismo relativo, tem sido demonstrada…".
Outro
livro influente sobre telepatia era o "Rádio Mental", publicado
em 1930 pelo
ganhador do prêmio Pulitzer, Upton Sinclair (com
prefácio de Albert Einstein). Nele, Sinclair descreve a
capacidade da sua esposa de às vezes reproduzir esboços feitos por ele mesmo,
quando separados por vários quilómetros, em experiências aparentemente
informais que foram usadas posteriormente por pesquisadores da visão remota,
que classificaram o mesmo como uma espécie de clarividência,
e fizeram algumas experiências cujos resultados sugerem que nem sempre um
emissor é necessário, e alguns desenhos podiam ser reproduzidos precognitivamente.
Pelos idos
de 1960, muitos parapsicólogos ficaram aborrecidos com as experiências de J. B.
Rhine, parcialmente devido a alegação de estas serem tremendamente enfadonhas,
causando um "efeito de declínio" nas provas depois de muitas
repetições (monotonia), e por causa de se observar que a exatidão da
adivinhação das cartas diminuía com o passar do tempo.
Em
consequência das informações reunidas em pesquisas com experiências
(espontâneas) com diversos psi que informaram que era mais comum que suas
habilidades ocorressem no estado de sonho, os pesquisadores Montaque Ullman e Stanley Krippner, do
Centro Médico de Maimonides, no Brooklyn, Nova Iorque,
empreenderam uma série de experiências para testar a telepatia no estado
de sonho.
Um participante "receptor" era colocado em uma sala à prova de som, o
local era eletronicamente protegido e ele seria monitorado enquanto dormisse
por padrões eletroencefalogramas (EEG) e movimento rápido dos olhos (REMs),
indicando estado de sonho. Um "emissor" em outro local então tentaria
enviar uma imagem, casualmente selecionada de uma relação de imagens, ao
emissor, que focalizaria a imagem durante momentos que fossem detectados os
estados de sonho. Perto do fim de cada período de REM, o receptor seria
acordado e seria pedido para descrever seu sonho durante esse período. Os dados
reunidos sugeriram que às vezes a imagem enviada foi incorporada em algum meio
no conteúdo dos sonhos do receptor. Enquanto os resultados de experiências de
telepatia de sonho eram interessantes, para executar tais experiências, eram necessários
muitos recursos (tempo, esforço e pessoal).
Outros pesquisadores procuraram
alternativas mais fáceis, tal como a assim chamada Experiência de Ganzfeld. Todavia, não
houve nenhum protocolo experimental satisfatório no projeto para se distinguir
a telepatia de outras formas de ESP, tal como clarividência. A Experiência de
Ganzfeld recebeu muita atenção recentemente, e alguns acreditam que ela fornece
alguma evidência experimental de telepatia. Outras experiências foram
conduzidas pelo biólogo Rupert Sheldrake,
que reivindica resultados de sucesso. Eles incluem experiências em: A 'sensação
de estar sendo observado', em que o receptor adivinha se ele/ela está sendo
observado por outra pessoa, ou se o receptor pode contar quem está lhe
telefonando antes que ele atenda ao telefone, ou cães podem contar quando seus
proprietários estão para retornar ao lar... Na busca de se achar uma base
científica para a telepatia, alguns proponentes de psi olharam alguns aspectos
de Teoria Quântica como
uma possível explicação da telepatia. Em geral, teóricos psi fizeram analogias
gerais e pouco específicas sobre o "inaceitável desconhecido" da
religião e parapsicologia, e o "aceitar do desconhecido" nas ciências
quânticas. Os exemplos claros são as teorias do princípio da incerteza e do embaraço quântico,
(conexões que permitem interação aparentemente instantânea) da mecânica
quântica. Essas
teorias cientificamente validadas parecem questionar elementos da física clássica como a lei de causa e efeito e a impossibilidade
de verdade ação à distância—os mesmos elementos da ciência
que a telepatia pareceria transgredir.
No
entanto, físicos declaram que esses efeitos mecânicos da teoria quântica só se
aplicam em escalas de universo nanométrico, e, como os componentes físicos da
mente são todos muito maiores, esses efeitos de quantum devem ser
insignificantes. Ainda que a declaração de que eles possam ser
"insignificantes" não pode ser provada. Alguns físicos, tal como Nick
Herbert, ponderaram
se os efeitos mecânicos quânticos permitiriam formas de comunicação, talvez
incluindo a telepatia, isso não dependente de mecanismos "clássicos"
tal como radiação eletromagnética. As experiências foram conduzidas (por
cientistas tal como Gao Shen no Instituto de Física de Quantum, em Pequim, China)
estudando se o embaraço quântico pode ser verificado entre mentes humanas. Tais
experiências normalmente incluem controlar os padrões sincrônicos do EEG entre
duas mentes hipoteticamente "conectadas". Até aqui, nenhuma evidência
científica conclusiva foi revelada. Fonte:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Telepatia
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