“Os homens da lei estão sendo encurralados.
Autoridades e instituições que mais colaboraram na luta contra a
corrupção no Brasil nos últimos anos estão cercadas. Sergio Moro, Maurício
Valeixo (diretor-geral da PF), a própria PF, a Receita Federal, o ex-Coaf…
Moro já estuda, reservadamente,
o melhor momento para deixar o cargo.O diretor-geral da PF, escolhido por Moro para o cargo pelo
trabalho realizado na Lava Jato, ameaça fazer o mesmo.A Receita, que também
cooperou muito com a Lava Jato revelando dados sobre os malfeitos, está sendo
enquadrada.O presidente do Coaf, outro escolhido de Moro, foi guilhotinado.
O repórter Fabio
Serapião apurou os bastidores desse cerco aos homens da lei. Ele
traz informações exclusivas:
Leia o trecho da apuração de Serapião sobre as reações de Maurício
Valeixo, diretor-geral da PF, e do próprio Moro às declarações do presidente
Bolsonaro de que o chefão da Polícia Federal poderia perder o posto:
…não faltaram especulações sobre
o futuro de Valeixo. Ele poderia entregar o cargo a partir da declaração do
presidente? Seria demitido? O próprio Sergio Moro, cuja autoridade acabara de
ser posta em xeque mais uma vez pelo presidente, poderia se demitir? As bolsas
de apostas em Brasília fervilhavam. Moro evitou falar. “Sem comentários”, dizia
ao ser indagado sobre as declarações de Bolsonaro. Nos bastidores, porém,
sabe-se que ele não está feliz. E, a pessoas próximas, já fala inclusive sobre
qual seria o momento ideal para deixar o cargo… O momento é delicado, você sabe.
Trata-se de uma espécie de encruzilhada entre o presente e o
passado, e lei e o crime, a estagnação e o desenvolvimento.
O repórter Fabio Serapião assim
define as circunstâncias, em outro trecho da apuração exclusiva: “O
momento é crucial, e o resultado do jogo pode ser determinante para o futuro de
investigações como a Lava Jato…” Fontes:
https://www.oantagonista.com/ e
revista CRUZOÉ
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