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FORÇAS ARMADAS:
PARTICIPAÇÃO NO GOVERNO
As
Forças Armadas brasileiras investiram na educação de seus quadros, da
graduação ao doutorado, e eles estão à disposição de qualquer governo
democraticamente eleito para ajudar o país a retomar o desenvolvimento social
e econômico. “Vamos deixar para trás as disputas ideológicas do século 20.
Estamos no Século 21 e os integrantes das Forças Armadas, bem formados e bem
treinados, podem ajudar o país a enfrentar os desafios do novo mundo
multipolar”, disse o general da reserva Sergio Etchegoyen. “Entre os militares
na ativa, não há pretensão de desenvolver atividade política, mas sim
contribuir para que o Brasil volte a crescer e a criar empregos”, disse o
ex-ministro da Defesa Nelson Jobim.
PALESTRANTES
Nelson Jobim
Advogado,
foi deputado federal (1987-1995), ministro da Justiça (1995-97), ministro do
Supremo Tribunal Federal (1997-2006), presidente do STF (2004-2006) e
ministro da Defesa (2007-2011).
Sergio Etchegoyen
General
da reserva, foi chefe do Estado-Maior do Exército (2015-16) e ministro chefe
do Gabinete de Segurança Institucional (2016-18). Formado na Academia Militar
das Agulhas Negras, comandou a Escola de Comando e Estado-Maior do Exército.
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USO DE TECNOLOGIAS NA REFORMA DO ESTADO: A EXPERIÊNCIA DE PORTUGAL
Desde 2006,
Portugal pôs em prática um amplo programa de modernização administrativa,
com adoção de mais de 1.600 medidas que visam “simplificar a vida das
pessoas, criar um ambiente pró-negócio e tornar a administração pública
mais eficiente”. Segundo o secretário de Estado Luís Filipe Goes Pinheiro,
em evento na Fundação FHC com apoio do Consulado em São Paulo, o uso de
novas tecnologias é importante, mas o essencial é estimular a mudança de
cultura no serviço público, com foco no cidadão, mais transparência e
cooperação entre os diferentes níveis de governo. Daniel Annemberg, um dos
idealizadores do Poupatempo, criticou a descontinuidade das boas
iniciativas governamentais no Brasil.
PALESTRANTES
Luís Filipe Loureiro Goes
Pinheiro
Secretário de Estado Adjunto
e da Modernização Administrativa de Portugal, é licenciado em Direito
pela Universidade de Coimbra, com pós-graduação em Direito Penal
Econômico e Europeu.
Daniel Annenberg
Secretário municipal de Inovação e Tecnologia de São Paulo, é
formado em Administração Pública pela FGV e Ciências Sociais pela USP.
Foi um dos idealizadores do programa Poupatempo, do qual foi
superintendente por dez anos (1996-2006).
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Com a
queda do Muro de Berlim e o colapso da União Soviética e do comunismo, o
capitalismo liberal parecia ter recebido uma chancela definitiva da
história. Nos últimos dez anos, porém, o capitalismo liberal se defronta
com ameaças externas (a ascensão da China e seu capitalismo de Estado) e
internas (uma onda de descontentamento com a deterioração dos padrões de
vida da classe média e o aumento da desigualdade). Estamos diante de uma
crise terminal ou circunstancial do capitalismo liberal? Para discutir esse
tema, a Fundação FHC e o canal Quebrando o Tabu convidaram os economistas
Eduardo Giannetti da Fonseca e Laura Carvalho. “A desigualdade aumenta o
poder do dinheiro porque quem tem, tem muito poder e quem não tem, fantasia
com o que quer ter”, disse Eduardo. “O fim da ameaça socialista no final
dos anos 80 fez com que o capitalismo deixasse de controlar a capacidade de
o sistema entregar resultados para a maioria da população", afirmou
Laura.
PARTICIPANTES
Laura
Carvalho
Economista, é professora do Departamento de
Economia da FEA-USP. Doutora pela New School for Social Research
(EUA), escreve sobre a relação entre crescimento econômico e distribuição
de renda.
Eduardo Giannetti da Fonseca
Economista
e sociólogo, é autor de diversos livros como O Elogio do Vira-Lata
e Outros Ensaios (Companhia das Letras, 2018). É doutor em
economia pela Universidade de Cambridge. Fonte: https://funlink.fundacaofhc.org.br/
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