MERCOSUL. BOLSONARO QUER ACABAR
Theodiano Bastos
Votei em Geraldo Alckmin no primeiro e no segundo turno votei
contra o PT e dei meu voto ao Jair Bolsonaro e tenho aprovado muitas das
medidas que vem tomando, todavia estou
contra acabar com o Mercosul.
Ao invés de fortalecer o Mercosul e mirar no exemplo da a União
Europeia, Bolsonaro adota o perigoso viés do
nacionalismo de 'fortalecer identidade nacional e amor à Pátria'. Quer
acabar com a integração regional, isso é muito preocupante!
1º o Governo anuncia que passaporte excluirá inscrição 'Mercosul' e adotará brasão da República
Documento atual continua válido até vencimento, mas será substituído na renovação por versão com brasão. Governo alegou que objetivo é 'fortalecer identidade nacional e amor à Pátria'.
Por Guilherme Mazui, G1 — Brasília
O
ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni,
informou nesta quarta-feira (23) que o Brasil voltará a adotar o brasão da
República nos passaportes. O país deixará de utilizar o "padrão" de
passaporte com a identificação do Mercosul.
A mudança faz parte
das propostas apresentadas pelo Ministério das Relações Exteriores como
prioritárias para o início da gestão Jair Bolsonaro.
De acordo com o Itamaraty, a medida tem como objetivos "fortalecer a
identidade nacional e o amor à Pátria".
A alteração nos
passaportes foi anunciada pelo chefe da Casa Civil durante a apresentação das
metas do governo para os primeiros 100 dias do governo de Jair Bolsonaro.
O atual modelo de
passaporte brasileiro contém na capa as estrelas do Cruzeiro do Sul e a
inscrição "Passaporte Mercosul".
Segundo Onyx, não
será necessário trocar os passaportes que ainda estão válidos, na medida em que
o brasão da República será adotado no momento da renovação ou do pedido de um
novo passaporte.
"Vai ser
retirada do passaporte brasileiro aquela identificação do Mercosul e vamos
retornar o brasão da República nesse documento. Ou seja, vamos ter no
passaporte brasileiro o brasão da República brasileira”, explicou Onyx.
O chefe da Casa Civil
explicou ainda que a troca não será imediata. O governo utilizará os
passaportes já impressos com a atual identidade visual e adotará o brasão da
República nas futuras encomendas dos documentos. Não há estimativa de custo da
medida, segundo Onyx.
"Dentro dos 100
dias o MRE [Ministério das Relações Exteriores] tomará todas as providências
para que tenha o desenho definido, o modelo adequado e a orientação para que
quem produz possa, quando trouxer novos passaporte, já ter o novo passaporte”,
complementou o ministro.
Os passaportes
já não trazer a logo do Mercosul somente o Brasão da República e agora fala em
extinguir as nova placas
2º Agora o Presidente Bolsonaro quer acabar com a placa Mercosul
Em live pelo Facebook, presidente Bolsonaro disse
que placa é motivo de constrangimento para a população
Durante a transmissão ao vivo que
virou padrão às quintas-feiras pelo Facebook, o Presidente da República Jair
Bolsonaro disse que irá acabar com a placa do Mercosul.
“Vamos, com o nosso ministro
Tarcísio [Freitas, de Infraestrutura], ver se a gente consegue anular essa
placa do Mercosul. Porque não tem o município… não traz, no meu entender,
benefício para o Brasil essa placa do Mercosul. É um constrangimento, uma
despesa a mais”, declarou o presidente Bolsonaro.
“Estamos tentando uma maneira
legal, acho que dá (sic) para encontrar, para acabar com essa placa do Mercosul
também”, completou Bolsonaro.
A placa do Mercosul é um
“problema” que vem se arrastando por anos no caso do Brasil. Ela começou a
valer, finalmente, no final de 2018, porém teve, em dezembro de 2018, uma nova
prorrogação da data limite para implantação – agora é 30 de junho de 2019.
Em novembro de 2018, uma
resolução alterou a placa para retirar brasões de cidades e estados. Com a nova
regra, o veículo manterá a mesma placa durante toda a vida útil, sem precisar
alterar nada a cada mudança de cidade ou estado.
Polêmicas da placa Mercosul
A placa com padrão Mercosul foi
presentada em 2014. A meta era que o novo sistema fosse adotado pelos países do
bloco comercial (Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela) em janeiro
de 2016.
Porém, em abril de 2015, o
Conselho Nacional de Trânsito (Contran) postergou a adoção das placas para 1º
de janeiro de 2017. Pelo novo cronograma, toda a frota registrada no Brasil
deveria realizar a troca das atuais placas pelas novas até 31 de dezembro de
2020. Fonte: Revista ISTOÉ
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