Justiça intima mulheres de PMs e ordena liberação
de batalhões no ES
Caso a decisão não seja cumprida,
o magistrado determinou o pagamento de multa de R$ 10 mil por dia, para cada
manifestante
Por: Folhapress em 14/02/17
O juiz Mário da Silva Nunes Neto,
da 3ª Vara da Fazenda Pública Estadual, ordenou, na noite desta terça-feira
(14), a retirada imediata de manifestantes e a remoção de obstáculos que possam
interferir na entrada e saída dos quarteis e batalhões da Polícia Militar do
Espírito Santo. Dez mulheres de PMs que bloqueiam os portões foram intimadas.
Caso a decisão não seja cumprida, o magistrado determinou o pagamento de multa de R$ 10 mil por dia, para cada manifestante.
Caso a decisão não seja cumprida, o magistrado determinou o pagamento de multa de R$ 10 mil por dia, para cada manifestante.
Foram intimadas Helaine Alves da Costa Braga, Jocilene Moreira de
Andrade, Edna Lucia Simeão Pereira, Hilda Moreira de Souza, Rosiane Santa Ana
Ferreira, Alessandra Correa de Castro Foresti, Carmen Pesse da Silva, Gilmara
Silveira Rodrigues Vazzoler, Flavia Roberta Arvellos Aguiar e Zenilda Perciliano de Amorim.
(Alessandra Correa de Castro
Foresti é mulher do TEN CEL QOC CARLOS
ALBERTO FORESTI, submetido a IPM. Veja neste blog o texto: ESPÍRITO
SANTO, 155 PMs INDICIADOS, PRIMEIRAS PUNIÇÕES: de coronéis a soldados, a primeira lista de PMs indiciados por paralisação)
Na ordem judicial, o magistrado
também ressalta que as manifestantes não voltem a ocupar os locais. A decisão
foi feita após a identificação das dez mulheres.
Parentes de policiais militares bloqueiam batalhões da PM desde o dia 4, impedindo a saída dos PMs e dos carros da corporação para o patrulhamento. Com isso, o Estado viveu uma onda de violência, com mais de 140 homicídios, segundo números Sindicato dos Policiais Civis -o governo não confirma o número. Apenas no último dia 6, foram 40 mortes.
O movimento perdeu força apenas nesta semana, mas, segundo a Secretaria de Segurança Pública, 2.351 PMs atenderam ao chamado operacional e foram trabalhar, 617 a mais que no dia anterior -o efetivo da Polícia Militar do Espírito Santo é de 10 mil policiais.
A segurança no Estado tem sido feita também por cerca de 3.000 militares e agentes da Força Nacional de Segurança, que estão em território capixaba desde o início da semana passada, quando o motim de policiais agravou a falta de segurança no Espírito Santo.
PUNIÇÕES
O governo publicou nesta terça a lista com os nomes de militares indiciados por crime militar de revolta por conta do motim. Os 155 nomes foram publicados no "Diário Oficial" do Estado e responderão a Inquéritos Policiais Militares (IPMs) e processos administrativos que podem resultar desde em absolvição a até demissão e expulsão da PM.
Estão na listagem dois tenentes-coronéis, um major, um capitão da reserva, quatro primeiros-sargento, três terceiros-sargentos, 28 cabos e 116 soldados. Esse são os primeiros policiais dos 703 anunciados pelo governo do Estado envolvidos no motim.
Parentes de policiais militares bloqueiam batalhões da PM desde o dia 4, impedindo a saída dos PMs e dos carros da corporação para o patrulhamento. Com isso, o Estado viveu uma onda de violência, com mais de 140 homicídios, segundo números Sindicato dos Policiais Civis -o governo não confirma o número. Apenas no último dia 6, foram 40 mortes.
O movimento perdeu força apenas nesta semana, mas, segundo a Secretaria de Segurança Pública, 2.351 PMs atenderam ao chamado operacional e foram trabalhar, 617 a mais que no dia anterior -o efetivo da Polícia Militar do Espírito Santo é de 10 mil policiais.
A segurança no Estado tem sido feita também por cerca de 3.000 militares e agentes da Força Nacional de Segurança, que estão em território capixaba desde o início da semana passada, quando o motim de policiais agravou a falta de segurança no Espírito Santo.
PUNIÇÕES
O governo publicou nesta terça a lista com os nomes de militares indiciados por crime militar de revolta por conta do motim. Os 155 nomes foram publicados no "Diário Oficial" do Estado e responderão a Inquéritos Policiais Militares (IPMs) e processos administrativos que podem resultar desde em absolvição a até demissão e expulsão da PM.
Estão na listagem dois tenentes-coronéis, um major, um capitão da reserva, quatro primeiros-sargento, três terceiros-sargentos, 28 cabos e 116 soldados. Esse são os primeiros policiais dos 703 anunciados pelo governo do Estado envolvidos no motim.
Fonte:
http://www.folhape.com.br/ 14/02/17
O Governo também solicitou nesta quarta a prorrogação do prazo do decreto estendendo a permanência do Exército no Espírito Santo por mais 20 dias. O pedido foi feito na manhã desta quarta-feira (15) ao Governo Federal.
Atualmente, mais de três mil homens das Forças Armadas e da Força Nacional estão no Estado. Com a prorrogação, a permanência da tropa deve se estender até a segunda semana de março.
Forças Armadas ficam por mais 20 dias no Estado
O Governo do Estado renovou o decreto de permanência das Forças Armadas no Espírito Santo. O decreto será publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira (16). A permanência da Força Nacional no estado foi publicada no Diário da União desta quarta-feira (15).O Governo também solicitou nesta quarta a prorrogação do prazo do decreto estendendo a permanência do Exército no Espírito Santo por mais 20 dias. O pedido foi feito na manhã desta quarta-feira (15) ao Governo Federal.
Atualmente, mais de três mil homens das Forças Armadas e da Força Nacional estão no Estado. Com a prorrogação, a permanência da tropa deve se estender até a segunda semana de março.
Diz Rubens Silva Pontes, Serra/ES, por e-mail:
ResponderExcluirO importante, o mais importante, é o restabelecimento da paz.
E que os governos, Thede, não continuem esperando a bomba explodir para apagar o pavio.
Nada me surpreende no tumulto dos dias em que vivemos.
Essa é uma tendência do poder do Estado. Agir sempre depois do
fato consumado. Com comodismo, antes, e, depois, muitas vezes com truculência,
"para dar exemplo"...